Com poucas exceções, as principais ligas de voleibol feminino do mundo se aproximam de sua fase final. Brasil e Itália já encerraram sua fase regular, enquanto Turquia, Rússia e Polônia têm apenas alguns jogos em atraso. Neste parágrafo cito inclusive ligas que sofreram muito com o mal dos últimos anos: a covid-19.
Aos trancos e barrancos, jogos atrasados e desfalques, essas ligas seguiram. Os que menos sofreram com a doença e os que tiveram bancos mais preparados consequentemente ficaram melhor na tabela. Hoje, no dia internacional das mulheres, tudo o que podemos fazer é enaltecer essas guerreiras. Mas a preocupação que fica é: como serão os playoffs?
Por que se preocupar?
Toda vez que um time registra 4 ou 5 (dependendo da liga) casos positivos de covid-19, seus jogos são adiados. Bem, isso é justo, o problema é o retorno. Normalmente os jogos são adiados no prazo de 15 dias para que as jogadoras cumpram os protocolos de recuperação.
Mas enquanto essas jogadoras estão em casa, afastadas por condições sanitárias e completamente paradas, as rivais seguem treinando. São 15 dias a mais de treino para um rival, 15 dias a menos para o time infectado.
A maioria dos times que tiveram muitos casos de covid-19 sofreram com resultados surpreendentes em seu retorno: Busto Arsizio e Cuneo na Itália, Chemik Police na Polônia, Rio de Janeiro e Osasco no Brasil são alguns exemplos.
Exemplos em decisões
Hoje tivemos mais um claro: o Fenerbahçe na semifinal da Copa Turca. Sem Naz Akyol e as duas líberos Yilmaz e Sarioglu, o time precisou improvisar a ponteira Cetin na posição. O Eczacibasi venceu fácil por 3 sets a 0 e o jogo foi tão fraco tecnicamente que a levantadora do Ecza, Elif Sahin, marcou 10 pontos, 8 de ataque, enquanto Boskovic fez 13.
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Atuando como oposta, Mihajlovic cai no bloqueio de Baladin; Eczacibasi venceu o clássico por 3 a 0 (Foto: TVF) |
E Elif sabe o que o adversário passou, afinal o time não pode contar com ela e com Baladin no primeiro jogo das quartas de final da Champions League. Voltaram a treinar às vésperas da segunda partida, depois que o Vitra contratou a americana Rigdon emergencialmente - tarde demais.
Outro turco que patinou em competições europeias foi o THY e não se enganem, o Yesilyurt não o venceria por 3 a 2 em duas partidas consecutivas em condições normais. O time saiu do isolamento total para dois jogos consecutivos, não tinha como vencer, não é?
Levei muitas críticas quando disse que o escorregão de Osasco para o Praia Clube na Copa do Brasil, competição em que fez dois jogos na mesma semana, fora por motivo parecido. Continuo defendendo essa ideia, assim como derrotas de Rio e Bauru por motivos semelhantes em momentos não-decisivos.
E agora, o que fazer?
A Turquia reduziu seu campeonato: cortou as quartas de final e pulou já para as semis. A Itália curiosamente foi no caminho oposto: criou as oitavas de final em ano de pandemia e de olimpíada.
No Brasil, a CBV sugeriu realizar os playoffs em sistema de bolha em jogos consecutivos em Saquarema e com golden set, mas os times, em sua maioria, não concordaram. Entendo a questão dos patrocinadores, da necessidade das transmissões e principalmente de não haver descanso entre os jogos, questões que poderiam ser discutidas em acordo. Mas o risco de se fazer tantas viagens é grande para um possível finalista...
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Itambé Minas se manifestou a favor do sistema de bolhas (Foto: Orlando Bento/MTC) |
Qualquer desfalque pode ser fatal para um time em busca do título. Imaginem um Conegliano em uma final de Champions sem Egonu? O Minas em uma semifinal sem Macris? O Vakifbank perdendo sua principal atacante?
Esta infelizmente é a temporada onde tudo pode acontecer e infelizmente não por equilíbrio dos times. De cá, precisamos torcer, por jogos justos e sanitariamente seguros para todos.
"SL é uma coisa, seleção é outra" LINS, Dani.
ResponderExcluirKkk O que foram os balões dessa mulher ontem pra Polina? Os levantamentos estão tão altos, imprecisos e afastados da rede que dá tempo mais do que suficiente para o block montar em cima da Rahimova. Será o cúmulo se depois de todo o investimento Bauru cair nas quartas para o time capenga do Rio. Juma deu um banho na campeã olímpica que já se acha em Tóquio, mas não acerta uma bola decente para a principal atacante do seu time kkk.
E ainda tem gente que exige Fabíola em Tokyo. Com ela em quadra, o Sesc dificilmente teria vencido. Bom foi a Fabi constrangida de comentar que a Juma consegue jogar melhor com as centrais.
ResponderExcluirAgora pronto, por um joguinho, o povo crucifica Fabíola e exalta a Juma. Bauru é um time vergonhoso, nada ali dá liga e pra piorar tem uma levantadora que desaprendeu o fundamento principal, vi apenas os dois sets finais e a performance da Dani Lins foi constrangedora. Sem contar que é nítido o descontentamento da Fabíola no Flamengo, sigo ela no insta e antes ela era só alegria e dedicação ao clube, hoje ela dificilmente posta algo. Foi um erro Fabíola ter saído do Bauru, ela com Polina, Tiffany e Raba teria dado outro ritmo ao clube e seria favoritíssimo ao título.
ResponderExcluirQue preguiça desses torcedores bipolares!!!
Vencemos o segundo jogo das quartas!!! E agora, vamos com tudo para o terceiro!! Gritei muito na cara daquelas Insuportáveis do Rio!!! Chupa Bernadetes!!
ResponderExcluirKkkkk /amo
ExcluirVencemos o terceiro jogo!!! Estamos na Semi!!!
ExcluirGritei muito na cara das Basculhos do Rio!!!
Principalmente da Tribufu Amanda kkkkkkkk
KD as Imbatíveis do Rio???