Ary Graça aposta: "China estará regularmente nos pódios da próxima década"

O presidente da Federação Internacional de Voleibol (FIVB), Ary Graça Filho, não esconde seu orgulho e carinho pela China. Desde sua gestão, o país vem sediando frequentemente torneios importantes como as finais da Liga das Nações e o Campeonato Mundial de Clubes. 

Recentemente Graça voltou à China e concedeu entrevista, publicada pelo Sina, relatando mais elogios ao vôlei feminino do país. O presidente voltou a considerar que a China e a Ásia tem capacidade para serem o centro do voleibol mundial. 

Ary Graça Filho, presidente da FIVB, e Yuan Weimin, presidente da Associação Chinesa de Voleibol (Foto: FIVB)


Mas desta vez, Graça fez até previsões sobre o sucesso da seleção chinesa. "Eu não estou apenas tentando agradar o povo chinês, eu sei o que estou falando. Eu vi o treinamento da seleção chinesa, as jogadoras são muito jovens e muito poderosas. Por isso vou prever que essa equipe estará regularmente nos pódios na próxima década", disse Graça.

O Sina fez questão de lembrar que em 2015 Graça havia dito que a seleção chinesa se classificaria para a Olimpíada pela Copa do Mundo, que a China venceu. 

Quem é Ary Graça?

Ary Graça Filho nasceu no Brasil e foi eleito presidente da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) em 1999, entidade que comandou por 15 anos. Em 2014, após ser acusado de um esquema de corrupção nomeado de "Dossiê Vôlei", Ary Graça negoi envolvimento, mas renunciou ao cargo. Na ocasião, o gestor chegou a acusar Bernardo Rezende, atual técnico do Sesc, de ser o mandante de um grupo que o perseguia e queria derrubá-lo.

Dois anos antes, Graça foi eleito presidente da FIVB, órgão máximo do voleibol, em 2012, superando o americano Doug Beal. Apesar das denúncias de corrupção em 2014, o 'brasileiro' não teve oposição e foi reeleito por mais oito anos em 2016, confirmando sua permanência até 2024. Graça é o quarto presidente da Federação e curiosamente tem investido na China como "o país do vôlei", superando inclusive os investimentos de seu antecessor, o chinês Jizhong Wei.

O 'continente esquecido' e a guerra com a Índia

Em 2013, já no primeiro ano efetivo de Ary diante da FIVB, um grande feito: seleções africanas passaram a disputar o anual Grand Prix. Mas a alteração durante apenas por cinco edições e em 2017 o Grand Prix foi extinto, assim como a participação de seleções africanas. Também, desde 2014, nenhuma equipe africana disputa o Mundial de Clubes da Federação. A FIVB nunca explicou oficialmente o porquê.

Outra grande polêmica da gestão de Graça é com a Índia. Desde 2016, a FIVB vetou a participação do país em qualquer competição organizada por ela ou por sua confederação-filha, a Asiática (AVC). A AVC sugeriu o banimento da FVI (Federação Indiana), a FIVB acatou e até hoje o país segue sem ter seu voleibol reconhecido.

Desafetos brasileiros

A lista do gestor tem um grande número de desafetos no Brasil, país onde atuou como líder máximo do esporte. A lista inclui nomes como Bernardinho, Bruno Rezende, Gustavo Endres, Murilo Endres, Jaqueline Carvalho, entre outros.

Sem oposição, Graça comemorou reeleição (Foto: FIVB)

Comentários

  1. Não mentiu. A China é uma seleção extremamente jovem e com jogadoras incriveis, com exceção das opostas kkkkk.

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    1. É só passar a Li YingYing pra saída, ou a Zhang, q está tudo resolvido. Ainda sonho com um trio Li-Zhang-Zhu.
      Ding-Zhang
      Li-Zhu
      Yuan-Yan
      Lin

      Como é q a Itália consegue ser melhor q esse timaço...ñ entendo.

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    2. China não leva em Tokyo 2020. Podem anotar chinezinhos.

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    3. Quem tem Zhu e Ying Ying Li , Zhang e Liu Xiatong não precisa de oposta, apenas pra ajudar no passe...

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    4. A Itália desbancou a China no mundial por uma série de questões apenas, mas a seleção italiana em si não é melhor que essa chinesa aí que vc colocou...
      Avisa pras italianas que vingança é um prato que se come frio...

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    5. Bosetti e De Gennaro já montaram um banquinho pra segurarem os ataques da Zhu. Danesi, Chirichella e Folie já estão com o bloqueio armado e finalizando Egonu passando por cima do bloque chinês.

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    6. Itália ganhou da China por ter um passe e defesa superior, mesmo assim foi no Tie Break, agora China já começando o treinamento pensando em 2020, será um time difícil a ser batido! Brasil não chegará nem perto! coitado!

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    7. A defesa da China tava desfalcada de Lin Li, fora o ataque tb comprometido já que Zhang voltava de lesão...

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    8. É porque o time da Itália também é jovem e forte, e tenho a impressão que o estilo de jogo europeu é mais eficiente, tanto que a Coreia levou Lavarini pra treinar a seleção.
      Mas em jogos entre Itália x China qualquer resultado é normal, tirando o set que as europeias ganharam por 25 a 16.

      "mesmo assim foi no Tie Break"
      Só na semi-final, no grupo a Itália ganhou de 3 a 1

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  2. Como detesto esse sujeito, todo mundo sabe que as federações chinesas e japonesas são as que mandam no voleibol feminino. Essa certamente é uma das razões do barramento da Tiffany na seleção brasileira.
    Adorei a cara de desdém da Jaque para ele na premiação do Grand Prix 2016 e dos torcedores gritando o nome do Bernardo (que não sou muito fã) no pódio da Rio 2016 no momento que ele entregava os souvenirs pros brazucas.

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  3. Eu acho que Egonu não manterá o rítimo muito tempo e lembrando que com passe quabrado ela não tem o mesmo poder da Zhu! Zhu rainha dos passes quebrados!

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  4. Ary "Desgraça" sempre querendo uns pesos chinês

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