A Seleção de 2015

2015 vai chegando ao fim e o To Fly completa seu primeiro ano integralmente com vocês. Que sejam muitos hein! Nós fizemos uma seleção de jogadoras que, na opinião do blog, foram as melhores em suas posições em 2015. Confiram a lista:

Oposta: Nataliya Goncharova Obmochaeva

(Rússia/Dínamo Moscow)

Goncharova dispensa apresentações: a russa de 26 anos nesse ano foi prata na Liga Russa, mas foi contemplada pela primeira vez com o trofeu Lyudmila Buldakova, dado à melhor jogadora do torneio. Pela seleção, Natasha foi vice-campeã e melhor oposta do Grand Prix, quarta colocada na Copa do Mundo e campeã europeia. No Grand Prix e na Copa, foi eleita a melhor oposta do torneio. Ela está noa uge de sua carreira e lidera o russo atualmente. Goncha carrega o Moscow e carregou a Rússia na ausência de Kosheleva. Altura, talento, coragem e um belo movimento plástico, a substituta de Gamova joga muita bola!

Não faça cara de espanto Goncharova, nós já sabemos que você esperava. Parabéns pelos voos!

Levantadora: Maja Ognjenovic

(Sérvia/Rebecchi Nordmeccanica Piacenza)

Talento não é novidade para Maja e em 2015 ela se esbaldou: ainda no Chemik, Maja foi campeã polonesa e melhor levantadora da Champions League. Pela Sérvia, a levantadora não só foi uma das principais estrelas da classificação da Sérvia na prata da Copa, como eleita a melhor levantadora do Campeonato Europeu, no bronze da Sérvia. Sem problemas físicos, Maja esbanja qualidade técnica, é bonito de se ver. O plantel mais eficaz no ataque sérvio só fez a levantadora crescer ainda mais. Ognjenovic brilhou!

Abram suas asas: a talentosíssima Ognjenovic vai te fazer voar com tanto talento nas mãos

Ponteira: Tatiana Kosheleva
(Rússia/Dínamo Krasnodar)

Máquina de pontuação, Kosheleva é hoje uma das melhores atacantes do mundo, se não a melhor. A ponteira teve um início de ano não muito bom no Krasnodar e caiu nas quartas de final da Liga Russa. Não por culpa dela, que marcou 63 pontos em 2 jogos. Na seleção Kosheleva foi campeã europeia, sendo melhor ponteira e MVP do torneio. Além disso, foi a 2ª melhor ponteira da Copa do Mundo. Na atualidade, é difícil imaginar alguém que ataque tão alto quanto Tanya. A jogadora de fato não é uma exímia passadora, mas compensa no ataque.

Comemora Kosheleva! Também é raro que você não comemore depois de um ataque. Essa daqui voa alto!

2ª Ponteira: Ting Zhu
(China/Henan Huawei)

Mais uma definidora nata, é Zhu quem recebe por onde joga. No clube teve pouco sucesso, joga praticamente sozinha no ataque do Henan. Mas compensou na seleção: campeã asiática e campeã da Copa do Mundo, foi melhor ponteira do asiático e MVP das duas competições. Zhu é o nome de definição da China, ataca muito de qualquer posição da quadra e tudo isso com apenas 21 anos de idade.

Talento aqui vem do DNA: 21 aninhos e Zhu tá destruindo mundialmente

Central: Milena Rasic
(Sérvia/Vakifbank Istanbul)

Talvez faltem títulos ou nomeações a Milena em 2015, mas técnica e talento sobraram. Eleita a melhor central da Champions League, a Sérvia incomoda qualquer time que jogue contra e foi a maior pontuadora da partida que deu o bronze à Sérvia no Europeu. Rasic é um dos pilares do Vakifbank e uma das mais importantes atacantes da Sérvia na inédita classificação olímpica via Copa do Mundo.

Quê isso Rasic, sem timidez, jogou muita bola e merece esse prêmio

2ª Central: Irina Zaryazhko
(Rússia/Uralochka-NTMK)

Nem Marichev resistiu ao talento de Zayazhko, após cortá-la da Copa do Mundo. A central é uma das melhores da Europa, foi umas das maiores pontuadoras nas quartas onde seu time, o Uralochka, eliminou o Dínamo Krasnodar e em sequência, bronze do campeonato. Ao voltar à seleção, a russa foi campeã e eleita a melhor central do Europeu 2015. Velocidade atípica para o estilo de jogo russo e bloqueio pesado: Irisha é uma central de pontuação!

Calma Zaryazhko, ninguém duvidou de você! O Marichev talvez, mas com certeza ele já se arrependeu

Líbero: Brenda Castillo
(República Dominicana/Lomotiv Baku)

Prodígio dominicano, não é novidade elegê-la como a melhor líbero de alguma competição. Brenda foi campeã e melhor líbero do campeonato azeri pelo Rabita Baku. Em um ano ruim da República Dominicana, Castillo foi eleita melhor líbero também na Copa Pan-Americana (além de melhor defensora e receptora), no Campeonato da NORCECA e na Copa do Mundo. Atuações memoráveis no Grand Prix, onde a líbero se destacou mais do que todo o restante de sua seleção pontuável.

Provavelmente Brenda Castillo se irritou com a líbero adversária por não ter defendido aquele lance. Mas aqui ela está merecidamente feliz com a nomeação