Manobra de Rabita Baku naturaliza 4 cubanas como azeris

Quase passou despercebido, mas nós contaremos para vocês agora. Para começar, repetimos a regra sobre estrangeiras para a liga do Azerbaijão: é obrigatório que cada time tenha pelo menos 3 jogadoras do país em quadra. Então, vamos ao elenco do Rabita Baku, atual campeão nacional: 4 cubanas, 3 americanas, 1 polonesa, 1 italiana, 1 tailandesa, 1 húngara, 1 sérvia, 1 dominicana, 1 porto-riquenha. Nessa verdadeira torre de babel, somente a líbero Beyaz Aliyeva é originalmente azeri. Então, como o Rabita não infringiu a regra do campeonato?

A resposta é simples: naturalizando as cubanas. Ana Cleger Abel, Yoana Palacios, Wilma Salas e Gyselle Silva não foram para o Azerbaijão como simples contratação, mas "fugindo" do país e perdendo a cidadania cubana com a intenção de pedir asilo ao Azerbaijão. Mas para naturalizarem-se azerbaijanas, era necessário mais do que essa explicativa, algo legalmente plausível. E foi feito: as cubanas se casaram! Sim, as 4 jogadoras se casaram e conquistaram a cidadania azeri. Claro, com uma boa ajudinha da confederação do país. 

Casadas, as azeri-cubanas passaram a adotar novos nomes: as ponteiras  Palacios e Salas agora são Yoana Palacio Mendoza Mahmudova e Wilma Salas Rosell Alishanova; a oposta Cleger agora é Ana Yilian Cleger Abel Piriyeva e a central Silva agora é Gyselle De La Caridad Silva Franco Azimli

Ana Ylian e Gyselle

Wilma e Yoana


Assim como Cuba, o Azerbaijão não aceita a dupla cidadania. Então, a partir de agora, as cubanas são... azeris! Não se sabe ao certo ainda se as cubanas e a confederação azeri tem a intenção de levar alguma delas à seleção ou como a FIVB reagiria. Mas se a partir de agora, vocês ouvirem falar sobre Yoana Mahmudova, Wilma Alishanova, Ana Yilian Piriyeva e Gyselle Azimli, lembrem-se que o To Fly já te contou quem são.

Comentários

  1. Achei estranho que nenhum blog tinha escrito sobre a naturalização delas.
    Espero vê-las jogando pela seleção Azeri.

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    1. Verdade Caio, mas o TO FLY não deixa passar nada hahaha. Pode ser que pelo menos uma delas jogue, apesar de que a Mammadova é de origem ucraniana. Aguardemos ;)

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  2. Sim. O único problema é que na matéria a palavra "fugir" me remeteu a desertaçao, o que não aconteceu, pois todas as 4 saíram legais de Cuba.
    Gostei muito do blog, muito enfoque nas ligas de outros países.

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    1. Caio, até por isso usei aspas. Como na maioria das deserções, elas saíram legalmente e escaparam do compromisso com Cuba. Daí o termo fugiu xD

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    2. E muito obrigado pelo elogio e continue a acompanhar a gente! =D

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