Rivera chama russas e italianas de "merda", critica Gamova e revela discussão com Jaqueline

A ponteira dominicana Prisilla Rivera deu uma entrevista polêmica ao blogueiro brasileiro Bruno Voloch. O que mais impressionou foi a arduidade da jogadora ao se referir a algumas rivais. Sem vetos nas palavras, Rivera diz que as brasileiras devem respeitar as jogadoras dominicanas, apesar de não se importar com o que elas pensam. A parte mais intrigante deu-se quando o jornalista perguntou à dominicana sobre respeito: 

"Ninguém é melhor do que ninguém. As russas são umas merdas. Sim merdas. Por que olham para nós e para todas outras aqui com superioridade? São seres humanos. Elas não respeitam as adversárias. E a arrogância das italianas ? Não sei o que é pior. É triste ver essa indiferença. Mas isso me dá mais força dentro de quadra e quando cruzo com essas merdas apenas ignoro."

Provavelmente as russas e as donas da casa não gostaram muito das palavras de Rivera. Nem a gigante e idolatra bicampeã mundial Ekaterina Gamova fugiu das críticas da jogadora:

"A Gamova simplesmente negou o pedido de um autógrafo de uma criança. Isso é inaceitável. Eu vi. Ninguém me contou e aconteceu aqui no hotel, portanto reitero que elas são umas merdas como pessoas."

Rivera jogou com três brasileiros no extinto Murcia (ESP): o técnico Paulo Cocco, a levantadora Fofão e a ponteira Jaqueline. Rivera foi só elogios aos dois primeiros, mas quando o assunto foi Jaqueline, ela ressaltou uma discussão com a ponteira na época de ambas jogando na Espanha:

"A Jaqueline é difícil. Muito difícil. Uma ocasião tivemos uma discussão feia, expulsei ela do quarto, ela me xingou e não deu certo. Reagi. Mas isso é passado. Mas não é fácil conviver com ela."

No restante da entrevista, Prisilla falou sobre sua carreira, sobre o caso Visser, Kwiek e até mesmo em parar. A entrevista completa você confere AQUI. Chinesas e dominicanas se enfrentam em partida decisiva amanhã (9) pelo mundial. No dia seguinte, pegam o Brasil de Jaqueline.