Liga Americana encerra amistosos para escolha de capitãs; times serão montados amanhã (23)

Aconteceu hoje (22) o terceiro e último amistoso de pré-temporada da Athletes Unlimited Volleyball (AUV), a Liga Americana. Os jogos de hoje foram os terceiros para cada jogadora e finalmente houve a mudança de times. No sábado e no domingo, as equipes jogaram com escalações diferentes de hoje.

O primeiro jogo da noite marcou a vitória do Time Dourado sobre o Time Laranja por 2 sets a 1 (23-25, 25-22 e 25-18, 73 x 65 no placar geral). O Time Laranja foi capitaneado pela líbero Tifanny Clark e contou com nomes conhecidos do voleibol internacional como Bethania De La Cruz e Karsta Lowe. Já o time dourado foi comandado pela portorriquenha Aurea Cruz e não teve nenhuma das estrelas da competição, apesar de ter sido eficiente.

Lowe para Edmond no bloqueio; Time Laranja venceu por 73 x 65 (Foto: reprodução/AUV)


O segundo confronto da noite foi entre o Time Roxo da capitã Erica Wilson e o time azul da capitã Willow Johnson. O Roxo venceu os dois primeiros sets, mas todo jogo terá três sets. Sendo assim, a equipe de Wilson venceu por 2 sets a 1 (25-18, 25-17 e 22-25, 75 a 60).

O Time Roxo teve nomes como Jordan Larson e Deja McClendon, enquanto o azul teve a brasileira Sheilla Castro e as centrais americanas Tetori Dixon e Lauren Gibbemeyer.

Deja McClendon foi um dos destaques do Time Roxo (Foto: reprodução/AUV)


Amanhã (23) será realizada a definição das capitãs da semana e a escolha das quatro equipes para a primeira semana que começa oficialmente no sábado (27).

Comentários

  1. Ei Gustavo, vc chegou a assistir os jogos? Fiquei com uma leve impressão de que se não tiverem treinos, vai parecer uma coisa bem pelada mesmo. Espero que eu esteja enganado. Fiquei um pouco com raiva da visão da camera tb estar atrás do primeiro arbitro, atrapalhando a visão. Tomara que mudem isso. Falando da Sheilla, achei que ela não jogou muito bem mas tbm os levantamentos muito afastados... enfim, estava com expectativas elevadas... espero que melhore
    Ah, e o placar do jogo do time Roxo x Azul ta errado, seria 2x1 e não 3x1 .

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    1. Oi, assisti sim :)

      Vou te falar que eu tô no sentimento oposto, porque esperava que fosse pior haha. Realmente, a questão do árbitro...

      Sobre a Sheilla, jogou mal mesmo, mas a Handley tb não jogou bem. E achei o time azul bem fraco, a Bayramova tava terrível!

      Consertei o placar, é o costume hahaha.

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  2. Se a Deja foi destaque imagine o altíssimo nível dessa pelada ....

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  3. Mano, gostei da canhota ponteira. Viagem forte, ataque forte. Rs

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  4. Acho que a Sheila deu um tiro no pé jogando somente essa liga americana nessa temporada.

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    1. Amigo anônimo, eu tenho uma avaliação diferente. Veja bem, acho que Sheilla saiu da sua zona de conforto e foi ousada, desbravadora ao buscar algo totalmente diferente, inusitado e moderno em sua carreira dentro do voleibol.
      Acho que quem deu tiro no pé foi a Natália ao escolher jogar numa Liga totalmente ultrapassada e decadente como a russa.
      Sheilla foi ao encontro do moderno, da evolução, do desafio dessa inovadora Liga Americana, ao passo que Natália foi jogar um voleibol velho, ultrapassado e decadente na Liga Russa, focada num voleibol telegrafado que só enfatiza a força física e bolas altas sem muita variação.
      Essa Liga Americana é para jogadoras versáteis, adaptáveis, que terão que virar bolas diferentes de levantadoras de estilos diferentes, independente de entrosamento, isso fará com que cada jogadora tenha que se adaptar muito rapidamente a cada jogo. O fato de jogar em times diferentes e contra times diferentes obriga a jogadora a evoluir cada vez mais individualmente, e eu acho isso extremamente fantástico nessa Liga Americana.
      Eu acho que Sheilla só tem a evoluir e a ganhar cada vez mais versatilidade nessa Liga Americana, virando qualquer bola que vier para ela, jogando com levantadoras de estilos diferentes, enfrentando formações de bloqueio e defesa também diferentes. Essa Liga Americana é um teste espetacular para a versatilidade e a capacidade de resiliência e adaptabilidade de qualquer jogadora.
      Considero que quem passar pelos desafios inovadores dessa Liga Americana será uma jogadora que se apresentará mais completa e evoluída individualmente para a sua Seleção visando a disputa dos Jogos Olímpicos.
      Nesse contexto, é óbvio que a Seleção Americana é a que mais vai se beneficiar com a Liga Americana, já que é a seleção que tem mais jogadoras contratadas para essa Liga.
      Outro ponto interessantíssimo nessa Liga Americana que obrigará as atletas a jogarem cada vez mais concentradas a fim de reduzirem ao máximo o número de erros é o fato de descontarem pontos de erros na execução dos fundamentos:
      Erro de saque: - 8 pts
      Erro de amais contaque: - 12 pts
      Erro de levantamento: - 12 pts
      Erro de passe: - 12 pts
      Isso fará com que as atletas evitem ao máximo erros "não-forçados" a fim de não perderem pontos preciosos nesse torneio. Além de também obrigar cada atleta e evoluir cada vez mais individualmente na sua técnica de execução dos fundamentos.

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  5. Concordo com vc na questão do ganho de versatilidade, na adaptação e diminuição de erros, porém a qtade de jogos é bem pequena, principalmente para ela q ficou um bom tempo parada e não era aínda titular no Minas. O ideal para ela seria jogar uma liga com mais jogos. Sobre a Natália, somente os euros fizeram ela ir para Rússia, crescimento profissional foi zero.

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    1. https://www.youtube.com/watch?v=a1Yx20zwjWo
      Acima o depoimento de Sheilla que vê na Liga Americana não só uma forma de evolução pessoal, mas como do próprio esporte voleibol.

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  6. Da mesma forma que Jackie Silva foi pioneira, corajosa, desbravadora na Liga Professional Americana de Vôlei de Praia e isso culminou com o primeiro Ouro Olímpico Feminino do Brasil na Olimpíada de Atlanta em 1996.
    Vejo a Sheilla agora como Jackie Silva foi na década de 1990: pioneira, corajosa e desbravadora nessa Liga Americana, querendo evoluir e se reinventar como jogadora, saindo de sua zona de conforto.
    Acho que essa escolha de Sheilla só vem a abrilhantar ainda mais o seu excelente currículo e vem a somar para a Seleção Brasileira na Olimpíada de Tóquio.

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    1. Na minha humilde opinião, a minha visão sobre a escolha da Sheilla em ir para a recente inaugurada liga americana, já foi uma estratégia pensando no seu futuro profissional depois de sua aposentadoria e de sua família como uma futura treinadora ou assistente técnica. Com certeza, não faltaria convites pra ela e seu esposo (que é treinador de basquete)se juntarem a uma equipe técnica de alguma universidade Americana. Até o seu ex treinador o Guidetti já disse que ela s e ria uma otima técnica por ter muita visão de jogo.

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  7. Lembro quando a Jackie ganhou o ouro no vôlei de praia, ela era muito habilidosa. Queria ter visto ela de levantadora, tinha personalidade forte.

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