Stanford ganha 3º título em 4 anos e Kathryn Plummer é MVP mais uma vez

Terminou no último sábado (21) o campeonato de vôlei feminino da NCAA (Associação Atlética Universitária Nacional em inglês), mais conhecido como o Universitário Americano. E sem muitas surpresas: a Universidade de Stanford bateu a Universidade de Wisconsin por 3 a 0 (25-16, 25-17, 25-20). O título é o segundo consecutivo da equipe, isolando-se como maior campeã da história do torneio com 9 conquistas.

Stanford conquistou seu nono título no último sábado (Foto: reprodução)

O furacão Plummer

Esse é o terceiro ouro das "cardinals" em quatro anos. Muita culpa disso carrega a ponteira Kathryn Plummer, de 21 anos e 2m01, que também atua pelo voleibol de praia. Plummer já representou os EUA nas duas modalidades e é a única jogadora da história que ganhou medalhas em mundiais de quadra e de praia no mesmo ano - em 2015 foi vice-campeã do Mundial sub-18 e campeã do Mundial sub-17 de Praia. Em 2017 foi terceira colocada no Mundial Sub-21 de Praia e em 2019 foi campeã da Copa Pan-Americana.

Na NCAA conquistou seu terceiro título neste final de semana em seus quatro anos de graduação e esteve na seleção das melhores do campeonato durante toda a sua permanência em Stanford. Assim como em 2018, foi eleita MVP, a melhor jogadora do torneio neste ano.

Aos 21 anos e com 1m98, Kathryn Plummer é tricampeã da NCCA e também tem títulos nos mundiais de quadra e praia, além de ter conquistado a Copa Pan com a seleção adulta (Foto: reprodução)

A trilha do ouro e as promessas americanas

Além dos méritos por ser a melhor equipe de voleibol universitário dos EUA, Stanford contou com uma "trilha do azar" de seus rivais: segundo colocado no ranking nacional, o Texas foi eliminado por Louisville, que acabou eliminada por Minnesota, rival de Stanford na semifinal. As cardinals venceram Minnesota por 3 a 0 com 30 pontos de Plummer.

As favoritas do Final Four eram as lady bears de Baylor, sensação da temporada e líderes do ranking, mas que sentiram a pressão de seu primeiro Final Four da história. Baylor caiu na outra semifinal para Wisconsin por 3 sets a 1 (25-27, 25-21, 25-17 e 25-19), em um duelo épico entre a ponteira Yossiana Pressley (20 anos, 1m86) e a central da seleção principal Dana Rettke (20 anos, 2m03). Pressley, que também compõe a seleção das melhores do campeonato, marcou 27 pontos (25 de ataque, 2 aces), mesma pontuação da gigante Rettke (27, sendo 19 de ataque, 1 ace e 7 bloqueios).

Nome de destaque dos EUA, Kathryn Plummer tende a começar a partir de 2020 sua temporada como profissional. Já Pressley e Rettke ainda têm mais um ano de graduação.

Danna Retke comandou Winconsin para a prata (Foto: reprodução)

Yossiana Pressley comandou a melhor campanha da história da Baylor University (Foto: reprodução)