Segue tenso o clima entre o técnico Jacek Nawrocki, a Federação Polonesa (PZPS) e as jogadoras do país. O técnico da equipe, que teve sua saída solicitada pelas jogadoras, divulgou uma lista com 19 nomes pré-relacionados para a disputa da qualificação olímpica a partir do dia 7 de janeiro.
A lista tem os seguintes nomes:
Levantadoras: Joanna Wolosz (Conegliano), Marlena Plesnierowicz (Police) e Julia Nowicka (Budowlani)
Opostas: Malwina Smarzek (Bergamo), Martina Lukasik (Police) e Julia Twardowska (Budowlani)
Ponteiras: Magdalena Stysiak (Scandicci), Natalia Mędrzyk (Police), Aleksandra Wójcik (LKS), Zuzanna Gorecka (Novara), Oliwia Bałuk (Radom) e Monika Fedusio (Bydgoszcz)
Centrais: Agnieska Kakolewska (Scandicci), Klaudia Alagierska (LKS), Malgorzata Jasek (Kalisz), Weronika Centka (Kalisz) e Anna Stencel (Bydgoszcz)
Líberos: Maria Stenzel (Budowlani) e Monika Jagła (Bydgoszcz)
![]() |
Jacek Nawrocki fez pré-lista com 19 nomes (Foto: Jakub Piasecki / Cyfrasport / Newspix) |
Mas o que chama a atenção são as ausências. A experiente oposta Katarzyna Zaroslinska, a líbero Paulina Maj, a central Kamila Witkowska e a ponteira Martyna Grajber não foram chamadas pelo treinador. Grajber chegou a ser titular da seleção quando Smarzek assumiu a saída e acabou perdendo o posto para Stysiak. "Estou muito chateada por não ter recebido uma ligação. Eu não acho que deveria estar fora da lista que foi convocada. Eu também não sinto que piorei. Este é um grande golpe para mim", disse Grajber em entrevista ao sportfakty.pl.
As quatro atletas estavam dentre as 12 que pediram a demissão de Nawrocki. Wolosz, que disse não saber se aceitaria uma convocação de Nawrocki para o pré-olímpico, confirmou sua ida. "Eu sinto pena pelas meninas que não foram chamadas. Isso só pode ser visto de uma maneira e é tudo o que posso dizer. Minha convocação deve ser considerada um sucesso? Não vamos considerá-la assim. Como esse período louco mostrou, foi estressante para todas as jogadoras", disse Wolosz ao przegladsportowy.pl.
![]() |
Martyna Grajber disse estar chateada com a não-convocação para a seleção (Foto: Przegląd Sportowy) |
Bom, no fim a base da equipe titular continua basicamente a mesma. Tirando o clima pesado que muitas vezes compromete os resultados de uma equipe, eu acho que as chances da Polônia se classificar para Tóquio continuam as mesmas (sem ignorar Turquia e Holanda, claro). Continuo acreditando que Alemanha, Bélgica e Bulgária vão dar trabalho, mas não acho que qualquer uma dessas 3 garantam a vaga.
ResponderExcluirEu vou torcer para a Holanda a fim de que os grupos de Tóquio fiquem mais equilibrados, pensando especificamente já nas quartas.
ExcluirLixo de Técnico
ResponderExcluirA central Efimienko tbm não foi chamada :O Ela perdeu a titularidade nos últimos campeonatos para a Alagierska.
ResponderExcluirA Berenika Tomisia não é mais convocada ? Acho que a Holanda vem forte e fico muito feliz pela volta da Floortje Meijners ela vai tá uma estabilidade ao passa da Holanda e também melhorar o ataque.
ResponderExcluirTomsia foi convocada pela última vez no GP 2017 quando a Polônia venceu a 2ª divisão do torneio.
ExcluirParece que a Meijners foi chamada novamente para a seleção da Holanda como oposta \:
Caprara cometeu o mesmo erro do Morrison em se desfazer da Stoltenborg para investir na sonsa da Bongaerts.
As olimpíadas ficarão mais "feias" sem a beleza de Martyna Grajber.
ResponderExcluirMinha torcida era para a Polônia, mas depois de tudo isso que aconteceu acho que elas não terão equilíbrio psicológico suficiente para uma competição desse nível.
Então fico com a Turquia.
Quero minha amiga Poli arrasando no qualificatorio, e afrontando todas sem medo kkkkkk
ResponderExcluirCara, fiquei chateado pra caramba pela Grajber. É uma ótima jogadora e poderia fazer a diferença. A Maj também, apesar de achar a Stenzel e a Jagla ótimas. Nesse clima, fica difícil pensar numa classificação. O grupo que escreveu a carta se mostrou não ser tão unido assim, pois as outras vão para a seleção como se nada tivesse acontecido.
ResponderExcluir