Hisamitsu tem em 5 jogos o mesmo número de derrotas de toda a temporada passada

Os fãs apaixonados do atual campeão japonês, o Hisamitsu Springs, estão preocupados. O time é totalmente favorito a mais um título do campeonato nacional, já que é formado pela base da seleção nacional (Ishii, Shinnabe, Nomoto, Iwasaka) e ainda tem a bicampeã olímpica Fabiana em seu elenco. Mas em quadra, os números têm sido bem diferentes.

Em 5 jogos, o Hisamitsu sofreu 3 derrotas consecutivas. Esse até é um número comum, mas não é algo com que essa torcida está acostumada. Durante toda a temporda 2018/2019, o Hisamitsu sofreu apenas 3 derrotas: uma na fase de conferências, a outra na fase de grupos e por fim, na segunda partida da final.

Hisamitsu de Shinnabe e Fabiana encontra mais dificuldades do que na última temporada (Foto: reprodução/Instagram)


Nesta temporada, o Hisamitsu já tropeçou no Okayama, no Hitachi e no NEC. Contra o Okayama perdeu por 3 a 0, de forma totalmente inesperada, com 25 pontos da ponteira Syyuka Kaneda. Contra o Hitachi, time que já havia vencido no jogo de estreia por 3 a 0, foi uma derrota por 3 a 2, desta vez com destaque para a também ponteira Ruriko Uesaka. A mais recente derrota foi um 3 a 0 contra o NEC, 13 pontos da única ponteira selecionável da equipe, Sarina Koga.

O campeonato está bem em seu início e hoje o Hisamitsu está em 4º lugar na sua conferência (uma espécie de grupo) e 8º no geral. Mas se já é complicado entender o sistema de conferências do Japonês, com os jogos adiados em decorrência de um furacão no mês passado, ficou ainda mais complexo. Alguns times têm 7 jogos, outros 4. 

Confira a classificação geral do Japonês:

Conferência Premier

  1. Denso - 4 jogos, 4 vitórias
  2. NEC - 5 jogos, 4 vitórias
  3. Hitachi - 7 jogos, 3 vitórias
  4. Hisamitsu - 5 jogos, 2 vitórias
  5. Okayama - 4 jogos, 2 vitórias
  6. Himeji - 7 jogos, 1 vitória

Conferência Star

  1. Toyota - 6 jogos, 6 vitórias
  2. JT Marvelous - 7 jogos, 5 vitórias
  3. Toray - 6 jogos, 4 vitórias
  4. Ageo - 5 jogos, 2 vitórias
  5. Kurobe - 7 jogos, 1 vitória
  6. PFU - 7 jogos, 1 vitória
Comandado pela turca Neriman Ozsoy, Toyota Autobody Queenseis tem a melhor campanha do Japonês até aqui (Foto: reprodução/Instagram)

Comentários

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    1. Ela ainda rende e põe centrais mais novas no bolso. Provavelmente irá para Tóquio como capitã do Brasil.

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  2. Eu achei bem interessante o planejamento do ZRG para Tóquio 2020. Ele vai fechar o time olímpico nas duas primeiras etapas da competição que acontecem aqui no Brasil. Nas três semanas seguintes (China, Polônia e Coreia do Sul), vai mandar um time B e deixar as 12 de Tóquio treinando forte em Saquarema. Isso é bom, pq jogar 9 jogos em 3 fusos diferentes durante 21 dias é bem exaustivo. Se o Brasil se classificar novamente para o F6, há algumas opções em aberto:

    1) Manter o time olímpico treinando pesado em Saquarema até Tóquio e mandar o time B para a fase final da VNL;
    2) Levar as 12 de Tóquio para a China e, depois da VNL, voltar ao Brasil só para depois ir para a Olimpíada;
    3) Disputar a fase final em Nanjing e ir direto com as jogadoras ao Japão para o período de aclimatação olímpico.

    É bom lembrar que apenas 3 exatas semanas separam o fim da VNL e o começo do vôlei feminino em Tóquio 2020. O ZRG só cravou até agora o que fará durante a fase classificatória da VNL. Ele falou que o mais importante é deixar as atletas 100% bem fisicamente e as possíveis selecionáveis para 2020 estão avisadas desde já a fim de se cuidar muito a partir desse começo da temporada de clubes. Isso é fundamental já que o Brasil teve um ciclo caótico cheio de lesões de jogadoras-chave.

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  3. ZRG vai ser convidado a dirigir a Rússia depois que se aposentar da seleção brasileira kkkkk.

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  4. A renovação para Paris 2024 vai passar bastante pelo atual time do SP. Se a CBV contratar um técnico bom, teremos um futuro promissor para a seleção brasileira no próximo ciclo olímpico. Há um número considerável de jovens atletas promissoras para assumirem de vez os postos das veteranas na seleção após Tóquio 2020.

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    1. Sim! Nosso material humano é maravilhoso, só temo quem vai coordenar isso. Até a Maira tão criticada está em evolução no passe e atacando com mais força (fiquei de cara). Tainara lembra muito a Natália, só espero que sem as lesões, rsrsrs. Diana e Mayany têm o biótipo perfeito para uma central: altura e leveza . Kisy e Lorenne são babados, vou amar ver as duas nesta temporada e Juma, apesar de algumas panes, tem uma distribuição ótima e um estilo agressivo que é muito interessante. Vou nem falar na libero, ela já tinha me encantado no sub20 de 2017, mas agora está muito melhor. Curioso para ver esse time na superliga.
      É mais uma prova da importância e vitalidade da CBV montar um "Club Brasil", Zé está fazendo um ótimo trabalho e a tendência é que o Barueri faça uma ótima temporada.

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    2. Espero que o ZRG continue investindo em jogadoras jovens no SP depois que se aposentar da seleção. Esse projeto precisa ir para a frente para abastecer a nossa seleção com talentos promissores.

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    3. Fora que essa nova safra de jovens e boas atletas chegou em um momento ideal, pois após Tóquio várias veteranas se aposentarão da equipe nacional de uma vez por todas. A renovação de verdade na seleção brasileira vai começar a partir de 2021, só rezo desde já que seja sob os cuidados de um técnico decente. Paulo Coco será um retrocesso pq continuaria com a filosofia do ZRG. Se é pra mudar, muda tudo de uma vez por todas.

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    1. Eu ia dizer a mesma coisa.... Fabizone foi um ícone, mas não rende tanto mais....

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