Dossiê Ranking: clubes sugeriram Adenízia, Carol, Drussyla e até Sheilla

Essa é a segunda reportagem da série exclusiva do To Fly Volleyball sobre a reunião que determinou o ranqueamento da Superliga Feminina 2019/2020. Na primeira matéria, explicamos como as oito jogadoras foram "reeleitas" para o ranking e como Macris e Fabíola acabaram incluídas após pedidos de Pinheiros e Barueri.

No entanto, outros quatro nomes foram considerados pelos times, somando um total possível de 14 atletas ranqueadas. Neste caso, elas teriam que se dividir em sete clubes diferentes, o que parece impossível na Superliga considerando os investimentos de times menores.  As citadas foram as centrais Adenízia (Scandicci, Itália), Ana Carolina (Praia), Drussyla (Rio) e até mesmo Sheilla, que está afastada das quadras desde 2016.

Sheilla Castro não atua profissionalmente desde 2016, mesmo assim foi considerada em reunião de dirigentes do ranking (Foto: reprodução/Foxsports)

Como foram as indicações?

Além de Lissandra Pelizaro (Pinheiros) que propôs o nome de Macris e Benedito Crispi (Barueri) que indicou Fabíola, dois dirigentes apoiaram outras inclusões. Antonio Berardinho, de Osasco, propôs a inclusão da central Carol, enquanto Jarbas Soares (Minas) foi quem mais apontou indicadas, num total de três: Adenízia, Drussyla e a bicampeã olímpica Sheilla.

Os times decidiram por unanimidade não incluir Adenízia, Drussyla e Sheilla, ambas tiveram votação de 9 a 0. Mas, por pouco, a central Carol não foi adicionada ao ranking. Assim como Fabíola, a jogadora teve uma disputa acirrada no poder de escolha dos dirigentes, onde acabou saindo "derrotada". Três times concordaram com Osasco para que Carol valesse sete pontos: Minas, São Caetano e Bauru. Mas a maioria decidiu que ela não deveria entrar na lista, sendo que Praia, Rio, Barueri, Pinheiros e Fluminense votaram contra.

Carol (15) ficou de fora do ranking por uma votação acirrada de 4 x 5 (Foto: FIVB)

A última reportagem da nossa série especial Dossiê Ranking contará como uma atleta causou uma discussão especial entre os dirigentes, com direito a elogios e reconhecimento. Aguardem!

Comentários

  1. Nada a ver incluir essas jogadoras no ranking. Já não têm mais critérios pra esse ranking. Só se for por nome mesmo, vide a Thaísa nunca saiu desse ranking, mesmo estando lesionada. Dani Lins estava voltando de gravidez, mesmo assim continuou lá como 7 pontos. E pq não colocam a Brait como 7? Já que o critério é desempenho. Pq não tem uma líbero melhor no país, e uma das melhores do mundo. Aí querem botar a Drussyla, Thaísa (ainda buscando seu melhor voleibol), Fabiana (já quase dizendo adeus às quadras), enfim... sem critérios algum!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Concordo plenamente com você

      Excluir
    2. O critério deve ser o mesmo que manteve a Fabi, tida como a melhor líbero de todos os tempos, fora dos 7 pontos. Confesso que nunca entendi essa proteção a Fabi. É claro que isso tinha dedo do Bernardinho.

      Excluir
    3. Pois é! Deve ser! rs

      Excluir
    4. Concordo com você em alguns pontos. Primeiramente, acho que nenhuma jogadora deveria ser ranqueada, mas...

      A Fabí sempre ficou valendo 6 pontos e a Brait, quando ainda havia esse sistema de pontuações diversas, bem menos.

      Se fosse realmente por desempenho na atual SL, Dani Lins, Fabiana e Sheilla não deveriam estar nessa lista, enquanto estrangeiras como Skowronska e Hooker sim, talvez a Fawcett.

      Se fosse por idade, a Fabíola (36 anos) não deveria estar ou a Gattaz (37 anos) deveria.

      Se fosse por histórico na seleção, Macris e Tifanny não estariam.

      Não sei qual "critério técnico" eles avaliam. Esse ranking já está perdido!

      Excluir
    5. Líbero não chega a 7 pts, por isso a Fabizinha nunca teve pontuação máxima se fosse.

      Excluir
  2. To Fly, a pontuação influencia no salário do jogador, tipo um teto ou piso?
    E jogadoras estrangeiras são ranquiadas?

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Diretamente não. Mas prejudica no seguinte sentido: uma jogadora que ganharia 500 mil por temporada no clube ABC, não pode jogar lá porque contrataram outra ranqueada. Aí ela tem ofertas do time DCE por 350 mil e do exterior, tendo que optar por uma delas.

      Estrangeiras eram ranqueadas até a versão antiga do ranking, que caiu em 2018. Nenhuma das atuais é considerada 7 pontos.

      Excluir
  3. Torcendo pras ranqueadas irem embora pro exterior, boicotando essa SLF.

    ResponderExcluir
  4. Deixa eu entender: o representante do Minas indicou Adenizia, Drussyla e Sheilla e na hora de votar foi contra a inclusão delas no ranking de 7 pontos? Kkkkk

    Parabéns ao blog... melhor do Brasil disparado!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Exatamente isso kkkkkkk
      Mas calma, ele ainda fez pior...

      Obrigaaaaaado por esse carinho enorme de vocês. E quero agradecer a cada um que está aqui lendo e comentando, já são quase 15 mil acessos em apenas dois dias. Vcs são os melhores! <3

      Excluir
  5. 7 PONTOS:
    Macris, Dani Lins, Fabíola
    Tandara, Skowronska, Hooker, Tiffany
    Carol Gattaz, Fabiana, Thaísa
    Gabi, Fernanda Garay, Nathalia
    Camila Brait

    6 PONTOS
    Claudinha
    Fawcett, Bruna Honório, Diouf, Sheilla
    Adenízia, Walewska, Bia, Ana Carolina
    Drussyla, Kosheleva
    Léia

    5 PONTOS:
    Roberta, Lloyd
    Monique
    Mara, Mayany, Juciely, Mayhara
    Mari Paraíba, Michele, Rosamaria, Paula Pequeno, Leyva, Amanda, Jaqueline
    Suelen

    ResponderExcluir
  6. Não concordo com o ranqueamento... isso faz com q jogadoras atuem no exterior e os torneios nacionais vão perdendo forças. Pra mim o q vale é o investimento da equipe, se tenho dinheiro pra contratar 3, 4, 5 jogadoras de nível 7, vou contratar...

    ResponderExcluir
  7. Acredito que quem causou a "Discussão Especial" foi a rainha Camila Brait.

    ResponderExcluir
  8. Essas atletas rankeadas deveriam boicotar a próxima convocação para a seleção . Só assim pra cbv ter mais respeito por aquelas que tanto fazem pela nossa seleção.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Quem vota pela manutenção do ranking são os clubes e a comissão de atletas. A CBV, só intervém a votação. Tanto que, no masculino não se tem mais ranking!

      Excluir
    2. A cbv é o órgão maior, se eles decidirem por si só que não querem eles são obrigados a acatar, tbm torço por um boicote das jogadoras, infelizmente só com protesto pras coisas acontecerem direiro por aqui !

      Excluir
  9. Muito boas as reportagens sobre o ranking. Parabéns pela coragem de expor uma situação que é um tanto confusa e que parece ser para confundir e manter interesses de certos dirigentes. Precisamos de informação e conhecimento para que possamos lutar por melhorias. O blog está fazendo um excelente serviço.

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Oi, gente!

Obrigado por comentarem aqui, mas peço que vocês façam isso com respeito para mantermos um nível de discussão agradável. Ofensas pessoais à jogadoras e a outros membros não serão aceitas. É um prazer voar com vocês! ;)