A partida entre Balneário Camboriú e Pinheiros nesta sexta-feira (11) acabou desambiguando em uma grande confusão protagonizada pela ponteira cubana Yusleiny Herrera, do Pinheiros.
Segundo relato de presentes, o desentendimento aconteceu no quarto set, quando Balneário vencia a partida por 2 sets a 1 e empatava a quarta parcial por 20 a 20. Depois de um ponto, o árbitro considerou que Herrera comemorou de forma acintosa para a equipe da casa e decidiu expulsar a ponteira do Pinheiros. O Pinheiros já havia levado um cartão amarelo e a própria Herrera já havia sido punida com cartão vermelho anteriormente.
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| Yusleiny Herrera perdeu a cabeça em discussão com a arbitragem (Foto: reprodução) |
O problema é que Herrera já havia sido substituída na parcial pela líbero reserva Letícia Hamelly em uma passagem de fundo e portanto o Pinheiros não poderia substituí-la e nem ficar com cinco jogadoras em quadra. Motivo com o qual o árbitro Patrick Basso decidiu encerrar a partida. Então, os ânimos que já estavam exaltados, pioraram e Herrera partiu para cima de Patrick, discutindo com o árbitro.
A confusão precisou ser contida pelas jogadoras, comissão técnica do Pinheiros e até pelos seguranças da partida. Na saída do jogo, Herrera e Patrick se reencontraram e a cubana voltou a perder a cabeça com o árbitro.
Confira vídeos:
Agradecimentos a Elder Santana pelas informações e pelos vídeos.
Perseguição com as cubanas! faziam isso com a Ramirez tb!
ResponderExcluirOs videos não estão rodando Gustavo!
Nossa, desculpe. Quando postei estavam ok, mas vi que errei no formato. Já converti e estão ok, me desculpem!
ExcluirO que tem a ver a origem: brasileira, cubana, japonesa? O que vale é a regra de fair play: um jogador não pode comemorar gritando olhando para o time adversário: isto é considerado uma afronta, um desafio, falta de respeito para com o adversário. Quer comemorar? Vire de costas para o adversário e comemore, independente da origem, da etnia, da categoria, do sexo.
ExcluirOs tarde. Sugiro editar seu texto, pois o fato nada tem a ver com a líbero, pois as trocas com liberos não contam como substituições.
ResponderExcluirO fato se deu pela Herrera escalada como titular no 4° set, depois foi substituída e depois voltou para o jogo, diante desta situação ela somente poderia ser substituída se fosse por lesão. Como ela foi expulsa do set, deveria ser substituída por uma SUBSTITUIÇÃO regulamentar, isso não pode ser feito, pois já havia ocorrido neste set antes da expulsão. Sendo assim a equipe é declarada incompleta para o set e é dado ao adversário os pontos necessários para vencer aquele set, como o jogo estava 2x1, ao vencer o set, o jogo foi finalizado 3x1.
Você não entendeu, a substituição da Herrera foi com a líbero reserva Letícia Hamelly, que entrou p sacar e fazer fundo no lugar da Yuya. Essa substituição é comum no Pinheiros.
ExcluirOlha só... O texto está mesmo errado: primeiro que líbero não saca, pois o papel do líbero é exclusivamente para defesa; segundo, que troca com líbero não é considerada substituição, não entra nem na súmula como substituição, somente na papeleta de controle de líbero.
ExcluirAmigo, vc assiste vôlei? Hoje em dia é muito comum as líberos reservas entrarem no lugar de alguma jogadora pra sacar e fazer fundo de quadra. No Rio entra a Vitória, no Praia a Laís, no Minas a Geórgia... Vamos aprender a interpretar o texto, né!
ExcluirFernando: você lê as regras de volei? Pelo jeito não, porque existe o capítulo 19 nas regras de volei da CBV, que trata somente do líbero. Dentre estas regras, a 19.3.1.3 diz: o líbero não poderá sacar, bloquear ou tentar bloquear.
ExcluirVamos aprender a ler as regras, né?
O (a) amado (a) quer mostrar que entende de alguma coisa, mas pelo visto não acompanha voleibol. Tem sido muito comum líberos, geralmente reservas, fazerem substituições para saques e composição do fundo de quadra. Apesar de sua posição ser líbero de origem, ele pode integrar a equipe até mesmo como oposto se assim o técnico decidir.
ExcluirAnônimo anterior: Eu não só entendo, como sei as regras, estou em quadra praticamente todos os dias, participo de muitos mais jogos que você, que pelo visto, nunca leu o livro de regras, ou está querendo impor as suas próprias regras. Se o jogador está inscrito como líbero NAQUELA partida, ele VAI entrar na regra 19.3.1.3: o líbero NÃO poderá sacar, bloquear ou tentar bloquear. Mas se naquele jogo ele está inscrito como um jogador, não um líbero, ele não é libero, poderá sacar, bloquear. Não interessa se o jogador jogou a vida toda como líbero: o que importa é a escalação daquele jogo, a formação que o técnico decidiu para aquele jogo. Jaqueline, por exemplo, a maior parte dos jogos era ponteira. José Roberto Guimarães optou por colocá-la como líbero: não vai sacar nem bloquear se ela estiver naquele jogo como líbero.
ExcluirAi que cara chato. Seja menos chato e mais flexível na hora de interpretar um texto. A líbero é Líbero e ponto. Não foi escalada como Líbero mas é Líbero. E entrou pra sacar. E se reclamar ela também vai atacar. E é LI-BE-RO. Gente chata.
ExcluirCubana é Cubana siempre! Elas são sangue quente! São latinas-americanas! Imagine jogando juntas pela seleção Cubana! Brasil e Itália sabem como ninguém o que são as cubanas em jogos decisivos! A Zoila Barros odiava as italianas - na época das italianas legitimas e estilosas - como a Francesca Piccinini; Del Core; Lo Bianco - Esse estilo cubano agressivo: que jogam pra valer; com gritos e afrontes são do vôlei. Quando são as jogadoras de decisão, elas acabam internalizando mais força! mais vibração e intensidade nos ataques! A Herreira encarou o arbitro! Em uma olimpíada as cubanas endiabradas rsrsrsrsr venceram o BRA e partiram para cima das brazucas! Mas são incríveis; jogam muito. Tem muito potencial. vale apena ver jogos com cubanas atuando e breve virá outra cubana jogar no Brasil!!!
ResponderExcluirO árbitro poderia ter dado um cartão mas não ter expulsado do set. Imagino que ele chegou à essa decisão porque não estava ciente de que a Herrera não poderia ser substituída novamente (tanto é, que ele só encerra a partida após o 2o árbitro ter ido falar com ele, como o 1o vídeo mostra). Percebendo essa situação, terminou a partida e acendeu a confusão. Não vi o jogo e não sei se ela estava causando muito durante o jogo e antes dessa provocação à comissão técnica do Camboriú, mas será que o juiz não poderia ter tomado uma outra atitude sem ser a expulsão da jogadora? O Pinheiros estava correndo atrás do placar e um cartão vermelho faria o jogo ficar em 21x20 para o Camboriú, que vencia por 2x1. Me parece uma punição condizente à provocação da Herrera.
ResponderExcluirAfoest: o árbitro não poderia mais dar um cartão vermelho para ela, já que ela já havia recebido um cartão vermelho nos sets anteriores. Os cartões são válidos para a partida toda, não para o set. Se ela já tinha um cartão vermelho, a próxima punição dela deveria ser a expulsão ( jogador expulso do set, não da partida) e depois de ser expulsa e voltar a jogar no set seguinte e aprontar novamente, seria desqualificada: expulsa não só da partida, mas da área de jogo.
ExcluirIsto poderá ser verificado no livro de regras da CBV, no capítulo 7 Conduta dos participantes, mais precisamente no item 21.3.2.3
Ótimo esclarecimento. Obrigado!
ExcluirAchei errada a atuação do árbitro.Deveria ter dado apenas o vermelho, totalmente errado expulsar a cubana.E o pior foi acabar a partida!Deveria ter dado mais um cartão vermelho e o placar ficaria 23 x 20 para o Camboriú e o jogo que seguia
ResponderExcluirJu: um dos grandes problemas é julgarmos a atitude do árbitro sem conhecer de fato as regras. O árbitro não poderia mais dar um cartão vermelho para ela, já que ela já havia recebido um cartão vermelho nos sets anteriores. Os cartões são válidos para a partida toda, não para o set. Se ela já tinha um cartão vermelho, a próxima punição dela deveria ser a expulsão ( jogador expulso do set, não da partida) e depois de ser expulsa e voltar a jogar no set seguinte e aprontar novamente, seria desqualificada: expulsa não só da partida, mas da área de jogo.
ExcluirIsto poderá ser verificado no livro de regras da CBV, no capítulo 7 Conduta dos participantes, mais precisamente no item 21.3.2.3
Quanto a terminar a partida antes dos pontos alcançados, está na regra 15.8 SUBSTITUIÇÃO POR EXPULSÃO OU DESQUALIFICAÇÃO, que será complementada pela regra 6.4.3 equipe declarada incompleta para o set ou para a partida.
Dá uma olhada nestas regras. :)
Essas expulsões pra mim são bastante questionáveis e subjetivas. Não vi esse jogo em especial mas já assisti outros com atitudes bem piores do que as atitudes de Wallace e Drussyla (só lembro dessas expulsões recentes) que não foram sequer punidas com cartão amarelo. De qualquer forma, percebo que os árbitros estão cada vem menos tolerantes com reclamações veementes de jogadores.
ResponderExcluirGabo writer: exatamente por comportamentos como os que você citou (Wallace, Drussyla, e complemento com Serginho, Bernardinho) e vários outros, como a equipe inteira ir reclamar com o árbitro, já que o único que pode "solicitar explicações", conforme regra 5.1.2.1, da CBV/FIVB, não reclamar, ao 1° árbitro é o capitão em quadra, é que as próprias equipes que participam da Superliga, na reunião no início da temporada, pediram para que as regras sejam cumpridas, nada mais, evitando estes tipos de comportamentos.
ExcluirNão é questão do árbitro ser intolerante, mas sim da grande falta de respeito que está havendo para com a arbitragem.
Pense no contrário: se o árbitro grita com um jogador (o que os jogadores faziam muito até ano passado e a arbitragem aceitava como sendo parte do jogo, mesmo sendo falta de fairplay), ele seria levado ao Tribunal Desportivo pelo jogador.
As pessoas, inclusive a maioria dos jogadores/técnicos, não conhecem as regras (o livro de regras de vôlei possui mais de 70 páginas) e ficam questionando a arbitragem o tempo todo, sendo que o árbitro age conforme as regras, tirando os casos subjetivos como 2 toques e afins.
Bem vinda Herrera, movimenta essa superliga
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