Tudo bem que as finais do Grand Prix são em Nanquim, casa da China, mas é o ano pós-olímpico. Normalmente, nesses anos as seleções usam para fazer testes, colocarem novas jogadoras em quadra, assim como Brasil, Rússia e Estados Unidos fizeram. A China não. A China escalou praticamente força máxima para o Grand Prix, alternou entre suas jogadoras. A questão é: por quê? Elas não tem nada a provar! São campeãs olímpicas com um dos times mais jovens do Rio 2016. Mesmo assim, chega a ser cruel o desempenho delas na competição.
Ting Zhu que o diga. Zhu tem uma lesão crônica no punho direito e até por isso foi poupada no início da competição. Vale lembrar que a MVP de quase tudo o que disputou nos últimos anos chegou a ser internada durante a disputa dos Jogos Nacionais com o Henan, time que a emprestou ao Vakifbank. Jiajie admitiu que Zhu vinha jogando no sacrifício e disse que a jogadora mal sentia a lesão, mas que a trataria no futuro. Mas ela sentiu e muito! Hoje, no segundo set contra a Itália, quanto tentou uma recuperação, sentiu o punho e deixou a quadra. Voltou no terceiro, foi a maior pontuadora da China, não adiantou.
Tala imobilizadora no punho direito da capitã chinesa Ting Zhu (Foto: FIVB) |
Além de Zhu, chama a atenção a imagem de Changning Zhang recebendo atendimento. Zhang teve um problema nas costas e uma lesão no pé esquerdo em maio, quando treinava com a seleção. A ponteira retornou às quadras só no final da última semana, em amistoso de seu time, o Jiangsu, contra a seleção da Sérvia. Dali, foi convocada pela primeira vez por Jiajie e já assumiu a titularidade. Voltando de lesão, encarou Brasil, Holanda e Itália com apenas um dia de folga nessa sequência. Mesmo classificada, a China usou força máxima contra a Holanda.
Changning Zhang recebendo atendimento durante partida contra Itália (Foto: FIVB) |
A preocupação com nomes como Zhu, 22 anos, MVP olímpica, da Champions e do Mundial de Clubes e Zhang, 21 anos, maior pontuadora e MVP da liga chinesa, jogadora decisiva para o título do Rio, se percam em suas lesões. Infelizmente a China tem um histórico de jogadoras a sofrerem para se firmar por sua saúde: a talentosa oposta Yimei Wang, a campeã olímpica em 2016, Quiuye Wei, e a central Junjing Yang. Que a China continue a ser essa super potência do voleibol, priorizando, claro, o que tem de melhor: seu material humano.
Grande problema dos países asiáticos é a questão física. Atletas raramente passam dos 30 em alto nível.
ResponderExcluirL.Mesquita sempre com esses monólogos maçantes e cheios de razão. Fala com a minha MÃO, filho.
ResponderExcluirBrasil/China campeões BEBÊ.
Realmente os TEXTÕES dele é de doer, e SEMPRE usando CAIXA ALTA para falar os NOMES das JOGADORAS.. Acho DESNECESSÁRIO isso.
ResponderExcluirEu fico imaginando se o Brasil tivesse uma super atacante como tem esses países como a Zhu, Boskovic e Egonu. Tenho certeza q seriamos imbatíveis.
ResponderExcluirSempre achei isso. Se tivéssemos apenas uma definidora seríamos imbatíveis. Se Garay, Gabi, Natália e Tandara fossem mais altas, elas seriam essas jogadoras, uma pena nenhuma delas terem ao menos 1,90m.
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