As renovações, permanências e desfalques das seleções do Grand Prix 2017

Nenhuma seleção sofreu tantos golpes em seu elenco como Brasil. Das sete titulares olímpicas, pelo menos cinco estão fora do GP. Dani Lins está grávida, Fernanda Garay não jogará em 2017, Thaísa Menezes se recupera de cirurgia, Fabiana Claudino e Sheilla Castro se aposentaram da seleção. Das titulares, só Léia e Natália devem jogar o Grand Prix. O Brasil ainda não terá Fabíola, Jaqueline, Gabi e Juciely. Reservas do último ciclo e novas jogadoras na seleção devem substituir essas ausências, como Roberta, Rosamaria, Bia, Adenízia e Tandara. 2017 será um ano de testes para o Brasil.

Bicampeão olímpico, Brasil vem renovado para 2017 (Foto: Volley Masters)

A China teve poucas perdas, só com as lesões de duas jogadoras: Qiuyue Wei e Ruoqi Hui. Wei sofre com uma antiga lesão, que a tirou do último campeonato chinês mais uma vez. Hui tem problemas cardíacos e no momento não tem condições de jogar pela China. No demais, a campeã olímpica vem com força total na sua lista expensa, com nomes como Zhu, Zhang, Liu XT, Liu YH, Ding, Yuan, Xu, Lin e Li.

China tem desfalques, mas vem com sua base campeã para o GP (Foto: Volley Masters)

O time belga tem a base de sua seleção titular do último ciclo escalada para o GP: Rousseaux e Leys nas pontas, Aelbrecht e Heyrman nos meios, Courtouis como líbero. As exceções são Frauke Dirickx, experiente levantadora que se aposentou da seleção e a principal atacante, a oposta Lise Van Hecke. Van Hecke não foi inscrita para o GP, apesar de ter participado recentemente do classificatório ao Mundial 2018. Van De Vyver assume a titularidade na seleção daqui pra frente e Grobelna deve substituir Van Hecke no GP.

Van Hecke é uma exceção do time principal da Bélgica inscrito no Grand Prix (Foto: CEV)

A Itália perdeu uma de suas maiores ponteiras da história, Antonella Del Core e no Grand Prix vai ter a primeira oportunidade para substituí-la. Em compensação, promoveu-se o retorno das irmãs Bosetti, na tentativa de estabilizar a recepção da seleção. Outra titular que deixa a Itália é a central Martina Guiggi, que deve ser substituída por Danesi ou Folie. Centoni e Lo Bianco também deram adeus à seleção.

Itália tem jovens promissoras que assumem titularidade no ciclo (Foto: CEV)

A principal estrela do voleibol japonês nos últimos anos, Saori Kimura, anunciou nesse ano sua aposentadora definitiva. Essa sem dúvidas é a grande perda do Japão! Mas não é a única, já que sua principal definidora e melhor jogadora da atualidade, a oposta Miyu Nagaoka, se recupera de cirurgia e não foi inscrita. As centrais Haruyo Shimamura e Erika Araki também não jogarão mais pela seleção. Com isso, duas jogadoras injustiçadas no último ciclo voltam e devem assumir a titularidade na seleção: a central e capitã Iwasaka e a ponteira Shinnabe. Shimamura deve ser a outra cental e a posição de oposta pode ser assumida por Nabeya.

Japão deve sofrer com renovação de sua seleção (Foto: FIVB)

A Rússia também optou por testes e por isso dispensou suas duas maiores estrelas, Nataliya Goncharova e Tatiana Kosheleva. A dupla deve ser substituída por nomes como Voronkova, Ilchenko e Frolova. Além disso, a levantadora titular do último ciclo, Ekaterina Kosianenko, não foi convocada para o Grand Prix, onde Startseva e Vetrova podem brigar pela vaga - essa que deveria ser sem dúvidas dada a Sheshenina.

Se vira: Rússia vem para o Grand Prix sem lideranças ofensivas (Foto: CEV)

A Sérvia é outra seleção que tem perdas significativas. A levantadora Maja Ognjenovic, a ponteira Jelena Nikolic, a líbero Suzana Cebic e a oposta Jovana Brakocevic anunciaram suas aposentadorias da seleção. Delas, só Maja era titular, apesar da importância das outras jogadoras no banco. A briga pela titularidade do levantamento sérvio fica entre Zivkovic e o retorno da talentosa Antonijevic.

Força: Sérvia inscreveu força total para o GP (Foto: CEV)

Pronta para testes também está a Turquia. A maioria de suas titulares não estará no GP: a oposta Neslihan Demir, as ponteiras Neriman Ozsoy e Gozde Kirdar, a central Eda Erdem e a levantadora Naz Akyol. Uslupehlivan deve ser intocável na saída de rede, Yildirin e Baladin assumem as pontas, o meio pode ter Toksoy confirmada. No levantamento, Dilik e Alikaya devem disputar a titularidade.

Turquia deixa estrelas e aposta em renovação no GP (Foto: FIVB)

Também visando o futuro, os EUA usam uma fórmula semelhante a Brasil, Rússia e Turquia. Entretanto, mais intensa, uma verdadeira garotada vai ser testada nesse Grand Prix. Nada de Alisha Glass, Jordan Larson, Kimberly Hill, Foluke Akinradewo, Rachel Adams, Kayla Banwarth. A única titular da olimpíada inscrita no GP é Murphy. Além disso, Hodge e Robinson também não foram chamadas. Lowe e Harmotto não devem jogar mais pela seleção. A seleção titular deve ter o comando efetiva de Lloyd, com Gibbemeyer e Dixon pelos meios. A briga na ponta promete ser boa entre Barstch, Newcombe e Kingdon. A saída fica entre Murphy e McMahon, que fez uma ótima temporada. Hahn deve ser a líbero.

Estados Unidos vem com time de jovens e estreantes na seleção (Foto: NORCECA)

Não sabemos exatamente o time que a Tailândia levará ao GP, mas tem suas principais jogadoras inscritas. A Holanda vem com o time titular completo, só perdeu Steenbergen e Pietersen do time olímpico. A República Dominicana não perdeu nada, pelo contrário! Tem o retorno efetivo de Bethania De La Cruz e todo o seu elenco titular inscrito no Grand Prix.

Dominicanas, holandesas e tailandesas têm poucas perdas e inscreveram times completos no GP (Foto: Volley Masters)