Crise no Azerbaijão: as dívidas do Lokomotiv e a dispensa do Azeryol

Falar de crise nos times do Azerbaijão, nem de perto é novidade. A liga que já teve orçamentos milionários como os de Rabita Baku e Azerrail Baku há alguns anos, hoje vem cada vez pior. O próprio Azerrail, para salvar-se da falência em 2014 precisou criar uma aliança com o Azeryol e ficar "parado" por uma temporada, retomando seus trabalhos em 2015 separadamente do Azeryol. O Rabita Baku, maior campeão da história do torneio, passou pelo mesmo problema em 2015 e tomou a mesma atitude associando-se ao Telekom Baku. Em 2015, a liga que chegou a contar com 7 times, assistiu à participação de apenas 4 - além de 1 juvenil custeado pela federação e 1 convidado da Geórgia.

Telekom Baku foi o time que salvou o Rabita Baku da falência. O Rabita, até então, está "congelado"


Mas há novos problemas no país. O Lokomotiv Baku, terceiro colocado do campeonato nacional, está quebrado. O time tem altas dívidas com as jogadoras dessa temporada e não será aceito pela CEV na Champions League enquanto não cumprir suas obrigações contratuais. O problema para o Lokomotiv é que o prazo para manifestar-se diante dessa situação é até nessa segunda, onde os times devem apresentar documentos para a inscrição em competições de clubes da CEV (Champions, Cup e Challenge). Outro problema para a CEV é que seu suplente natural, o Azeryol Baku, pedirá a retirada de sua participação em competições europeias e deve manter uma equipe de base só para disputar o campeonato azeri.

Lokomotiv Baku tem dívidas com seu staff e não pode participar da Champions League até resolvê-las


Nas novas regras da Champions League o Azerbaijão tem direito a 2 participações de clubes diretamente na fase de grupos (Azerrail e Telekom) e 1 participação na classificatória (Lokomotiv). No caso da não-participação do Lokomotiv, a CEV deve considerar um wild card.

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