Surpresa ou decepção? Uma análise sobre as 12 seleções de Tóquio

O mais incrível dos Jogos Olímpicos é que eles nunca são previsíveis, nunca são como a gente espera. Nesse jogo de tudo ou nada e de muita pressão, favoritos tropeçam, zebras chegam às semifinais, mas se tem algo que nunca muda é que o vencedor, independente de qualquer coisa, mereceu chegar aonde chegou. E em Tóquio tudo isso não foi diferente.

Chegamos aos Jogos com uma expectativa muito grande sobre as super extremas da China, da Sérvia e da Itália. Que bom que Estados Unidos e Brasil nos mostraram que o coletivo ainda se sobressai no voleibol.

Annie Drews ataca contra bloqueio de Fernanda Garay na final olímpica (Foto: FIVB)


China: o maior fracasso de Tóquio

Qualquer citação que não aponte a seleção chinesa como maior decepção no vôlei feminino será errada. Nós conseguimos entender o que deu errado para o time de Lang Ping, o que não dá para entender é porque a técnica insistiu em forçar Ting Zhu machucada. A China poderia até não ser campeã sem ela, mas não precisava dela em todo o momento, tinha seleção para bater de frente sem ela.

Caiu surpreendentemente para a Turquia, caiu para os Estados Unidos e finalmente caiu para a Rússia: ali foi o fim da China. As campeãs do Rio fizeram um jogo tão fraco que engrandeceram a seleção russa. A China que a gente esperava e que era possível derrotou a Itália por 3 a 0 na fase de grupos. Mas era tarde demais e seu inexpressivo 9º lugar tornou-se o melhor resultado possível. 

Esquecer Tóquio é a missão da China, que fez tudo errado por lá (Foto: FIVB)


Ninguém fala, mas o Japão também fracassou

De melhor asiática da VNL a pior asiática da Olimpíada: o Japão fez feio como anfitrião. Esteve no grupo mais fácil e mesmo assim sucumbiu 4 vezes em 5 jogos, para dois times que havia derrotado na VNL. Kumi Nakada fez escolhas erradas e com a lesão de Koga tudo ficou mais difícil.

Nakada não fez um bom trabalho, sejamos sinceros, o Japão caiu de nível no ciclo. Um de seus maiores erros foi ter deixado Nabeya de fora dos Jogos para levar quatro centrais - três delas figurativas. Sem oposta de ofício e insistindo na ponteira Kurogo na saída, o Japão demorou a perceber que estava fazendo errado. Sem problemas, Coreia e Dominicana passaram por cima. 

Bronze em Londres, Japão não conseguiu passar da fase de grupos em casa (Foto: FIVB)


As honrosas participações de Argentina e Quênia 

Não dá para chamar nem de sucesso e nem de fracasso as aparições de Argentina e Quênia nos Jogos. São dois países em que o voleibol feminino ainda engatinha, principalmente no Quênia. Já era difícil imaginar que eles pudessem fazer algo contra os grandes.

A vitória de ambos sempre foi chegar aqui contra bons adversários continentais. A Argentina caiu em um grupo mais difícil para tentar fazer qualquer coisa, o Quênia luta dentro e fora de quadra pela profissionalização do seu voleibol. Saem na lanterna de seus grupos, mas vencem por ter chegado lá.

Seleções mais modestas dos Jogos, Argentina e Quênia não conseguiram vitórias em sets (Foto: FIVB)


Dominicana nas quartas

Francamente, era exatamente o que eu esperava delas: chegar em quarto do Grupo A. A maioria das discussões que eu acompanhei apontavam para uma eliminação da RDOM na fase de grupos, mas sempre acreditei que passariam.

Acho até que falharam em momentos decisivos que poderiam tê-las levado ao 3º lugar do grupo e a um possível confronto contra a Turquia, talvez. Sempre achei a RDOM melhor do que a Coreia, mas o psicológico falhou naquele 2x3. E sim, psicológico conta muito. Elas tem o que comemorar desse resultado considerando que são o país mais pobre dentre os 12, com um PIB menor do que o de Cuba, por exemplo. A Dominicana é guerreira!

República Dominicana poderia ter ido além, mas chegaram aonde era esperado (Foto: FIVB)


Rússia: uma grande surpresa em Tóquio

Quando eu vi o primeiro jogo da Rússia contra a Itália, já cravei sua eliminação na fase de grupos. Uma seleção bagunçada, errando fundamentos básicos, muito mal na recepção e a Itália passou por cima. Tudo isso mudou contra a Argentina e ali contra a China a chave virou de vez: nasceu uma nova Rússia.

A seleção de Sergio Busato se transformou e suas extremas passaram a jogar muita bola. Voronkova fez inesperadamente um grande campeonato e tudo o que faltava era Goncharova entrar de vez no jogo para que aquele time crescesse. Quando entrou, nem os Estados Unidos resistiram, muito por mérito delas e de seu poderoso saque.

Contra a Turquia, no entanto, a Rússia tirou o pé do acelerador e naquela virada do Grupo B deu o azar de ter encontrado o Brasil em seu melhor jogo na Olimpíada, com uma marcação forte sobre Goncharova. Elas não resistiram e terminaram em 7º. Não há dúvidas, a Rússia surpreendeu praticamente todo mundo.

Rússia foi a única seleção que conseguiu vencer os EUA na Olimpíada (Foto: FIVB)


Itália: uma das maiores decepções

Mais uma vez, a seleção italiana ficou de fora de uma semifinal olímpica, terminando em 6º. Essa seleção pagou caro por ter ficado totalmente de fora da VNL e pagou ainda mais caro por ter confiando quase que exclusivamente no poderio ofensivo de sua grande oposta Egonu.

Abusando dos erros, como citei aqui durante o ciclo inteiro, a Itália até conseguiu bater Rússia, Turquia e Argentina, mas não teve a mesma sorte contra os EUA e principalmente contra a China. Quem diria que a China seria o primeiro grande algoz delas, jogando-as indiretamente para o jogo contra a Sérvia.

A Itália de Davide Mazzanti também pecou em não ter levado Gennari como opção de passadora, já que suas ponteiras fizeram jogos bem meia-boca. Era melhor ter apostado no passe do que em quatro centrais que não fizeram diferença.

Itália deu azar de ter encontrado com a Sérvia nos playoffs, mas fez jogo ruim (Foto: Reuters)


O vexame da Turquia

Com todo o respeito do mundo, a Turquia passou contra a Coreia do Sul uma das maiores vergonhas dos Jogos. O resultado do sorteio de grupos deu um presentão às turcas contra a seleção mais frágil dentre as quatro, talvez dentre as oito. A Turquia teve em suas mãos a chance real de medalha e uma classificação histórica às semifinais... e deixou correr rio abaixo.

Cair nas quartas era exatamente o que eu esperava da Turquia, até saber que sua adversária seria a Coreia. A mesma seleção que fez um 2x3 nos EUA, bateu a China por 3x0 e a Rússia por 3x2... caiu para a limitada Coreia. 

Nada vai justificar que Giovanni Guidetti tenha voltado com Senoglu para o banco em um jogo decisivo em que ela tinha o melhor aproveitamento de ataque das extremas. O 5º lugar é muito bom para a Turquia, mas ela poderia ter feito muito mais.

Apesar de boa colocação, Turquia perdeu "bola de xeque" ao ser eliminada pela Coreia nas quartas (Foto: Reuters)


Coreia: a maior surpresa de Tóquio

Se vocês me dissessem há 15 dias que a Coreia do Sul estaria em uma semifinal olímpica, eu desdenharia. Essa é uma seleção que joga praticamente sem oposta (Kim HJ é central e jogou no sacrifício), perdeu duas grandes titulares por problemas extra-quadra e fez uma VNL pífia! 

A Coreia somou um ótimo treinador como Lavarini ao último grande ato de Kim YK, uma das maiores estrelas da história do voleibol. A receita coreana também inclui um saque irritante, um fundo de quadra eficiente e muita inteligência nos contra-ataques.

A verdade é que a Coreia derrubou três adversários na Olimpíada que, ao meu ver, são maiores do que ela: Japão por 3x2, Rep. Dominicana por 3x2 e Turquia por 3x2. Ninguém avisou que elas tinham que parar e elas chegaram longe. Eu apostei que a Coreia cairia na fase de grupos, mas só caiu na semifinal.

Esperada como 4ª ou 5ª força do Grupo A, Coreia surpreendeu todo mundo ao chegar à semifinal (Foto: Reuters) 


Uma Sérvia bem neutra

Eu acho que um bronze é o melhor que a Sérvia poderia esperar desse Jogos. Ninguém discorda que elas são uma seleção forte, mas também sabemos que com Mihajlovic machucada e com as escolhas claramente erradas de Zoran Terzic, a Sérvia foi bem até demais.

Elas não mostraram nada de empolgante, na verdade foram uma seleção feia que sobrecarregou Boskovic. Com ponteiras fracas no ataque, ficou ainda mais claro que Lazovic deveria estar ali. Pontuações extremamente baixas e carregada por uma super atacante. A Sérvia deve comemorar muito esse 3º lugar.

Foi o que deu pra fazer: Sérvia chegou a um bronze que era o melhor resultado que esse grupo poderia esperar (Foto: FIVB)


Brasil: a prata foi uma grata surpresa

Se pegarmos todos os problemas que Zé Roberto e o Brasil tiveram durante todo o ciclo, essa prata vale ouro para essa seleção. Além das dispensas, problemas físicos e alguns erros cometidos pelo técnico, o Brasil chegou à final com uma levantadora jogando no sacrifício e uma oposta suspensa por suspeita de doping.

O Brasil nem estava dentre os favoritos, na classificação da maioria de nós ele era no máximo o terceiro colocado. Existe uma teoria de que o Brasil só chegou tão longe porque rivais como China e Turquia falharam, facilitando a vida delas. E o que o Brasil tem a ver com isso? Deveria perder porque pegou uma Coreia na semifinal? Mérito delas por não terem falhado como as adversárias.

Francamente falando, o Brasil foi exigido quatro vezes nos Jogos: Dominicana, Sérvia, Rússia e Estados Unidos. Não deveria ter sofrido tanto contra a RDOM, mas reagiu muito bem no confronto contra Sérvia e principalmente contra a Rússia. Na decisão da medalha, fez seu pior jogo e o problema dele é que as adversárias jogaram impecavelmente bem.

Sorte ajudou o Brasil, mas seleção foi competente na maioria dos momentos decisivos que enfrentou (Foto: FIVB)


Estados Unidos: campeão por mérito e com autoridade

Do início ao fim do torneio, os Estados Unidos tiveram o pior caminho. O grupo da morte, um adversário perigoso nas quartas e depois um confronto muito duro na semifinal para chegar à uma medalha.

No caso dos EUA não houve sorte, foi competência. Elas derrubaram três grandes seleções: Turquia, China e Itália. Seu único tombo foi contra uma Rússia ainda no gás de ter vencido a China e no mesmo jogo em que sua principal pontuadora, a oposta Thompson, se lesionou.

Francamente, eu nem esperava Thompson e Poulter como titulares e claramente eu estava errado. Karch Kiraly surpreendeu positivamente e mais ainda: ganhou em ter feito uma VNL em que todas as suas jogadoras atuaram. Quando ele precisou do banco, o banco funcionou, mesma coisa sobre a entrada de Hancock na lesão de Poulter.

O jogo americano mudou a partir dos playoffs e o time se reinventou para ter Drews como titular. A oposta titubeou, cometeu alguns erros, levou bloqueios em sets iniciais e constantemente terminou como a maior pontuadora.

Os EUA fizeram um torneio com um fundo de quadra impecável, valorizando passe e defesa como fundamentos principais. As três passadoras titulares da seleção campeã terminaram no Top 5 de melhores recepções do torneio. E o ataque americano nem era tão eficiente assim, mas a defesa construía mais oportunidades.

Elas não eram a seleção favorita, mas foram imprescindíveis para empurrar as favoritas de volta para casa. Os EUA tiveram quatro apresentações massivas contra grandes seleções e três delas figuravam dentre as principais do torneio: China, Sérvia e Brasil, todas batidas por 3 a 0. Não há como questionar, os Estados Unidos mereceram como nunca esse ouro.

Estados Unidos oscilaram quando puderam, mas fizeram campanha de 9 sets a 0 nos playoffs (Foto: FIVB)


Comentários

  1. Acredito que se o Terzic tivesse levado a Lazovic, a Servia chegaria a Final

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    1. Pois é… Falam tão Mal da Busa e a Blagogevic conseguia a proeza de entrar e ser ainda pior… mas bem-feito pro Terzic que cortou a Stevanovic e não convocou a Lazovic.

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  2. O indivíduo que vive chamando as amarelas de Sortudas de Londres, vai morder a língua e chamar as chicleteiras de Sortudas de Tokyo. Simplesmente porque:

    - China pareceu outro time nessa Olimpíada, parece até que time veio encantado, nada deu certo para as TRI campeãs olímpicas, Zhu é o termômetro do grupo e Lang Ping fez uma Olimpíada tenebrosa e se despedirá da seleção de forma melancólica.

    - Brasil, realmente foi mais longe que imaginávamos, mas nunca que em circunstâncias normais faria uma partida tão terrível como essa infame final, boatos que não precisaríamos de Jaque, cof cof cof. Ainda perdemos Tandara e já era explícito que a fraca Rosamaria não seguraria o rojão de oposta titular, principalmente em uma final Olímpica. Até Sheilla e principalmente Lorenne fariam melhor que a superestimada modelo que joga. Nunca vi uma seleção brasileira tão conformada com a prata como essa, saudades da época das Torres Gêmeas e contemporâneas. Chorando aqui.

    - Sérvia, apenas uma andorinha não faz verão, sem Brankika, as sérvias chegaram muito mais longe do que mereciam. Boskovic disparado a melhor do mundo e não merece a seleção e o clube que joga. Maravilhosa e sóbria. Muito lindo vê-la jogar, principalmente por sua postura elegante em quadra. Perderam a chance da vida na Rio 2016.

    - Itália, o famoso cavalo paraguaio, mas eram plausíveis as altas expectativas de todos com essa seleção, pois no papel é um timaço, só precisam fazer uma troca de corpos entre Lo Bianco e Malinov/Orro. #deboche

    - Turquia Zzzzzzzz

    Larson MVP, chega a ser uma ofensa a nossa inteligência, que eu saiba MVP é aquele jogador que destoa dos demais e é o peso a mais no lado da balança. Sinceramente, Larson é tudo isso? Prefiro mil vezes a Zhu com o pulso quebrado, Egonu com os seus mata-pombos ou a Kim em fim de carreira. Fazer o quê a corrupta FIVB sempre premiando os seus queridos. Nossas seleções lutam contra os adversários e contra a tal da FIVB. #odio

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  3. China de longe a maior decepção e Japão também nem passar de fase foi horrível, Itália eu já sabia que não passava das quartas kkkkk Rep. Dom idem, Turquia pagou muito mico nas quartas, tinha tudo pra pegar medalha e deixou esse time podre da Coreia se criar.

    Rússia foi muito melhor do que todos esperavam, se tivesse vencido o tie contra a turquia ia ser primeiro do grupo e tudo ia ser diferente. Brasil foi além do esperado e a medalha pras meninas foi especial demais, Garay e Gabi fenomenais e Roberta mostrou que é uma grande levantadora. Boskovic sozinha levou a Sérvia ao bronze e se mantendo no pódio depois de 5 anos, se a Lazovic tivesse sido convocada e a Miha tivesse inteira iria ser mais forte ainda.

    Tirando o jogo conta a Rússia os Estados Unidos foram bastante estáveis, venceu as maiores do mundo China, Itália, Turquia, Sérvia, Brasil e não deu nenhuma chance nos playoffs, Larson craque de bola mereceu demais ser a MVP, e vamos ver muito ainda da Wong, Thompson, Poulter e Washington.

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  4. Gostei muito das análises. Lembro que antes do início dos jogos, eu imaginava a Coréia do Sul e a República Dominicana brigando pela quarta vaga do grupo A, enquanto a Turquia e a Rússia no B. Eu acreditava no Brasil chegando no mínimo até as semifinais (e então tudo poderia acontecer), enquanto a maioria dava como certo não passarem das quartas. A nossa seleção merecia muito sair de Tóquio com uma medalha, e pelo jogo que foi a final não poderia ter sido outra, as americanas jogaram muito!

    A Rússia e a Coréia do Sul surpreenderam, e, no caso das russas, lamentei não terem vencido as turcas, pois pelos jogos que fizeram e pelo histórico do time, mereciam sair com uma medalha, sobretudo a Goncharova e a Koroleva.

    E nesta semana começará o Europeu feminino, hein! Vamos ver se as italianas e turcas darão a volta por cima, rs.

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  5. Essa eliminação da China foi uma das coisas mais doidas que eu já vi. Lang Ping poderia perfeitamente ter montado um time competitivo com Zhang e Li titulares e Zhu entrando quando necessário. Nenhuma necessidade de insistir numa jogadora que não tava 100%. Talvez a China não ganhasse medalha sem a Zhu, mas certamente poderiam ter chegado às quartas, pelo menos. Muito bizarro.

    Gustavo, concordo plenamente sobre a Senoglu! Ela tava virando todas as bolas e do nada voltou pro banco. Fiquei perplexo nessa hora. No mais, a Turquia pagou o preço por uma linha de passe instável. Mas não vamos tirar o mérito da Coreia também, elas sacaram muito bem e Kim jogou a vida naquela partida.

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  6. Muito boas as análises Gustavo!

    Coreia realmente foi a maior surpresa do vôlei feminino, embora tenha tido os méritos de jogar de forma equilibrada com Japão e RD, levando o jogo até o tie break, e tendo a competência de fechar o jogo quando precisou, com uma estrutura de saque muito eficiente e virando os contra ataques que precisava. Contra a Turquia, investiram nisso também pois o passe das turcas é bem fragil, além de terem contado com uma atuação de gala da Kim. um time limitado porém muito inteligente e eficiente. A cara do Lavarini.

    Brasil realmente foi até onde deu e, embora tenha tido o caminho facilitado, por méritos próprios já que fez um baita jogo contra a Sérvia, mereceu a prata pois jogou demais quando mais precisou (RD, Sérvia e, principalmente, Rússia). EUA foram realmente muito superiores no jogo inteiro e mereceram o título. Brasil tá de parabéns pela campanha e por todos os problemas que teve (incluindo os da própria olimpíada) para conquistar a prata.

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  7. Gu, só não concordo com uma coisa: dizer que os EUA não eram favoritos! De resto, excelente análise. Parabéns e obrigado por esse blog maravilhoso!

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  8. Muito feliz pelas americanas. Jogaram demais, cresceram na competição e souberam ter maturidade e calma para vencer cada jogo. Kiraly acertou dessa vez. Deu ao time uma líbero e uma oposta decisiva. Plantou o futuro. Wong foi a maior surpresa, ela jogou a vida, nem parecia uma estreante em olimpíadas. Larson como mvp premia uma jogadora simples, técnica e completa. O ouro ficou em boas mãos!!!!

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