Brasil passa sufoco, mas vence dominicanas e garante vaga olímpica

Por redação da CBV

A seleção brasileira feminina de vôlei está classificada para os Jogos Olímpicos de Tóquio do próximo ano. Neste sábado (03.08) diante de um bom público, o Brasil venceu a República Dominicana por 3 sets a 2 (25/22, 25/19, 23/25, 18/25 e 15/10), no ginásio do Sabiazinho, em Uberlândia (MG). Com o resultado, o time verde e amarelo terminou o Pré-Olímpico com três vitórias.

Foto: FIVB

A oposta Lorenne teve grande atuação e foi a maior pontuadora do confronto, com 22 pontos. A ponteira Gabi, com 18 e a atacante Tandara, com 13 também se destacaram. Pelo lado da República Dominicana, a oposta Martinez foi a maior pontuadora, com 20 acertos.

Ao final do confronto, a oposta Lorenne comentou sobre o duelo deste sábado e destacou a força do grupo brasileiro.

“Estava muito ansiosa para essa partida. Tínhamos perdido a última vez que jogamos contra a República Dominicana e enfrentei muito essas jogadoras nas categorias de base. Estou muito feliz com essa vitória. É uma realização grande estar dentro de quadra ajudando esse time. Quero agradecer a confiança do grupo e principalmente da Gabi que está sempre do meu lado. Jogamos como um grupo e esse é o diferencial do Brasil. Agora é treinar para crescer cada dia mais como equipe”, disse Lorenne.

A ponteira Natália, que entrou durante a partida e teve participação fundamental no quinto set, destacou a superação do grupo brasileiro.

“Sofremos um pouco com lesões e ainda não tínhamos conseguido colocar em quadra eu, a Tandara e a Gabi. Hoje numa parte do jogo isso foi possível. Estou me recuperando da lesão e fiquei feliz de ter ajudado o grupo. Nosso time sempre foi um conjunto e nesse Pré-Olímpico as 14 jogadoras foram fundamentais. O grupo está de parabéns”, explicou Natália.

O treinador José Roberto Guimarães fez uma análise da partida e ressaltou a importância da classificação para os Jogos Olímpicos de Tóquio.

“Ainda não tínhamos conseguido jogar com as três juntas (Natália, Gabi e Tandara). Hoje isso foi possível. Avisei para a Tandara que no quinto set ela faria a inversão. Tivemos sorte que abrimos dois pontos quando estava 6/6 e a inversão funcionou com a Tandara e a Roberta. A Natália mesmo se recuperando da lesão na panturrilha ajudou muito. Sabíamos das dificuldade que iríamos enfrentar e foi duro como pensávamos. O Marquinhos (treinador) está fazendo um grande trabalho na República Dominicana  e eles foram grandes adversários. O importante foi termos conseguido essa classificação. Foi o campeonato mais importante do ano”, afirmou José Roberto Guimarães.

A equipe brasileira no Pré-Olímpico foi formada pelas levantadoras Macris e Roberta, as opostas Tandara, Lorenne e Paula Borgo, as centrais Bia, Mara, Carol e Mayany, as ponteiras Natália, Gabi e Amanda e as líberos Léia e Suelen.

Comentários

  1. Eu queria saber quem vendeu essa imagem que a Rivera é ponteira de composição! Foi a mina de ouro do saque brasileiro. Foi só ela sair que o time dominicano deslanchou.

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    1. Dava pra ter fechado o jogo em 3 a 0 se o Brasil tivesse forçado mais o saque em cima da Martinez e aproveitado melhor os contra-ataques. Mas o importante mesmo é que a vaga veio no final.

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  2. Muita coisa tem que melhorar: a inconsistência emocional e física das atletas vem minando há tempos.Mas, alguns retornos e surpresas que este ano revelaram são bem positivas. Lorenne está numa boa crescente, aguardar o pan onde ela terá mais responsabilidade e ver se é um nome que vinga em uma posição sofrível para a gente. Kisy é outra que merece ganhar rodagem já pensando no próximo ciclo (poderia ir ao sula). Eu amo a raça da Mara, se ela voltar a ter um bloqueio mais pesado vai esquentar muito a briga mais acirrada para o ano que vem: o meio. As panes da Macris se resolvem em jogo assim: na pressão. Quanto às veteranas, têm que voltar sim, para olimpíada vai quem estiver melhor e retornos como o da Garay, Fabiola (fada injustiçada), Brait e Gattaz tem muuito a acrescentar na equipe. Além, claro, de Sheilla e Fabiana que aguardo os desempenhos nas próximas competições.
    É um ciclo muito abaixo dos quais estamos acostumados, mas se tudo der certo temos chances sim de chegar queimando bala ano que vem.

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    1. É isso!

      Macris e Fabíola precisam formar a dupla de levantadoras em Tóquio. Quando a ousadia e o nervosismo da primeira comprometer a equipe, a experiência da segunda será fundamental para ajustar o jogo do Brasil.

      Mara melhorou muito no ataque, mas precisa bloquear melhor para os padrões de uma boa central. A briga pelas três vagas de middle blockers ano que vem será a mais brutal de todas. Os cortes nessa posição serão bem doídos.

      Vai ser bizarro ver o time mais completo e inteiro fisicamente no Sula do que no PO kkk.

      Meu elenco para Tóquio 2020:

      Macris/Fabíola
      Tandara/?
      Garay/Natália/Gabi/?
      Gattaz/Adê/?
      Brait

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  3. Lorenne mostrando todo o potencial que já encheu os olhos em outros anos. Fiquei tão feliz vendo ela mais vibrante e já está atuando com mais consistência e força. Torço muito por essa menina! Agora verdade seja dita: o melhor desse PO foi ver o baita acerto de Sesi e Praia na contratação de estrangeiras. Martinez é babado: potência, altura, além de ser linda (s2). Polina quando entra no jogo é insuportável. (No bom sentido) superliga promete!!!

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  4. Alguém explica essa rotação da r.dominicana em que a central quando chega no fundo vira ponteira?

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    1. A central Eve já jogou de ponteira/oposta. Ela entra no lugar de alguma ponteira pra equilibrar o passe. Uma curiosidade é que ela quase foi contratada pelo Praia junto com a Herrera em 2012.

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    2. Eu tbm sempre fico confuso com o rodízio dominicano quando a Eve tá passando. Nesse caso, a Brayelin Martinez joga como se fosse uma central, então?

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    3. Não necessariamente. A Brayelin Martinez continua como ponteira. Ela apenas sai pra entrada da Eve. Algo semelhante ao que a Walewska fazia em alguns jogos do Campinas, na época que as ponteiras eram Natália, Tandara e Kristin Hildebrand.

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    4. Brayelin sai de quadra ou só da posição de passadora? Os rodízios dominicanos deram um nó na minha cabeça em vários jogos da VNL. Eu lembro de algumas vezes que a Martinez saia de quadra e depois voltava (sem substituição envolvida), isso com a Eve passando. Eu prestava mais atenção na recepção da República Dominicana do que no saque adversário kkk.

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    5. Entenda que normalmente a central sai pra dar lugar a líbero. Nesse caso, ela permanece e quem costuma sair é a Brayelin, que retorna depois. Não conta como substituição.

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    6. É pq a líbero pode entrar no lugar de qualquer jogadora do fundo. A branda entra no lugar da Martinez e a Eve continua em quadra. Apenas isso

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    7. Humm. Eu pensei que a líbero só poderia entrar no lugar das centrais, pq esse é o padrão dos rodízios. Tá explicado então.

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  5. Eu fiquei feliz em ver que Lorenne não foi só um acaso da Liga das Nações, ela deve ser trabalhada para jogar o próximo ciclo inteiro como oposta principal. Leia parece que leu os rumores sobre a volta de Brait e não vai vender barato a posição, talvez seria mais justo o Zé colocar ela para a Copa do Mundo e a Brait para Tóquio, sendo claro com as duas para que não cause os desgastes que ele sempre causa quando corta alguém. Pra vocês, qual seria o melhor time do Brasil, considerando todas as opções possíveis e disponíveis?

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    1. Eu quero mesmo é a Kisy jogando na seleção principal no próximo ciclo. Uma oposta canhota, alta, de força e super jovem é tudo o que a gente precisa a partir de 2021.

      Brait é de longe a melhor líbero do Brasil. Se ela voltar mesmo à seleção, é para ser titular por direito em todas as competições. Sem exceção.

      Já tinha postado o meu time de Tóquio mais acima:

      Macris/Fabíola
      Tandara/?
      Garay/Natália/Gabi/?
      Gattaz/Adê/?
      Brait

      A vaga de oposta reserva está super aberta. A 4ª ponteira teoricamente seria a Drussyla, mas não consigo cravar o nome dela. No meio, eu coloquei a Gattaz pela china excelente na rede de dois e a Adê pelo ótimo tempo de block na rede de três. Porém, a maior dor de cabeça do ZRG vai ser escolher as três centrais para a Olimpíada.

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  6. Uma coisa é certa, Fabíola (rainha injustiçada) ou até mesmo Pani Lins precisam estar em Tokyo se Zé Roberto levar Macris, esta ainda não é confiável, vai do espetacular a jogadas vergonha-alheia de um momento para o outro. Me arrisco a dizer que se Roberta estivesse mais confiante ou até como titular ganharíamos facilmente de azeris e dominicanas. Sinceramente: não curto Macris.
    De acordo com a Fabíola Reipert do voleibol, a lindeza da Fabíola tem até hoje para aceitar a convocação para a World Cup, se rejeitar será carta fora do baralho para esse resto de ciclo. Tomara que ela aceite, tô aqui roendo as unhas.

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    1. Fabíola não aceita a convocação para o Sula e a Copa do Mundo só se for muito burra. Jogará a próxima SL sob o comando do Bernardo e com a Tandara. Logo, tem tudo para competir em mais uma Olimpíada.

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    2. E Fabiola é uma das poucas levantadoras que joga muito sem passe. Brasil é uma equipe fenomenal quando tem passe e o estilo de jogo técnico e extremamente rápido acontece, sem passe a concentração vai embora e a gente dá terra pra viradas como a das americanas na VNL e os quinto sets no PO. Ela e Garay têm características de jogo que entre todas as veteranas que podem voltar são as que mais me animam. Juntamente, claro, com a Brait. O meio é nossa melhor área, mas eu espero muito o retorno da Gattaz, é uma virada de bola cuja segurança faz falta em momentos de aperto, além de ter uma china que é a melhor entre as centrais daqui atualmente. Mara pegou muito isso neste ano, a nossa Queen do deboche só precisa ajustar o bloqueio, engraçado que antes o forte dela era o bloqueio mas o ataque era mediano! rsrsrs

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    3. É isso, último anônimo.

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    4. A Fabíola deixou muito claro no podcast do GloboEsporte que tem toda a intenção de voltar. Inclusive, disse que já estava acertado com o ZRG que precisaria dessa temporada para se acertar em casa com as filhas e que não tinha como jogar campeonatos grandes como a VNL.

      Fez, mal comparando, o mesmo que a Brait: não negou a convocação, mas pediu para ser convocada e pediu esse tempo para se programar.

      Acho que as duas estão certíssimas, e acho também que elas voltam. É quase como se ambas tivessem um ciclo olímpico de "saldo" e serão convocadas mesmo não tendo participado ativamente desse. O lado bom (ótimo) é que ambas estão jogando muito, diferente de outras veteranas que, infelizmente, não sabemos em que forma estão.

      Gattaz é outra que não escondeu a vontade de voltar e chegou num acordo com o ZRG (não foi convocada essa temporada para se recuperar de lesões). No caso dela, porém, tem um fator de complicação: há muitas outras centrais na briga e em ótimas condições de jogo.

      Garay acredito (e torço) que volte para a Olimpíada também. Acredito que ela não jogou essa temporada em razão da lesão que sofreu no final da Superliga, mas certeza que segue nos planos do ZRG. Aliás, na minha seleção ela seria titular absoluta com a Gabi desde 2016. Não que eu não goste da Natália, pelo contrário, acho ela realmente diferenciada. Porém, não dá para contar com ela como certeza, dado o histórico de lesões (coitada).

      Drussyla também não jogou para se recuperar.

      Quem parece que bobeou feio foram a Rosamaria (provavelmente sabendo que era carta fora do baralho), a Carol (que ou não liga para Olimpíada, ou estava achando que era titular incontestável pra pedir férias alongadas rs) e a Dani Lins. A Dani, porém, provavelmente ainda está no páreo devido à moral que tem com o ZRG. Sou muito grato a ela, mas espero que fique de fora.

      Espero, com todas as forças, que Amanda e Roberta tenham sido descartadas de vez. O que me preocupa é nenhuma ter sido convocada para o Pan. Pelo menos a Amanda deveria estar lá, já que ela tomaria o lugar de Maira ou Lana que, sinceramente, não devem ter futuro na seleção (diferente da Roberta, que ficou de fora para que a Juma, muito promissora, possa mostrar serviço).

      Torço para que as doze olímpicas sejam:

      Macris/Fabíola (sem uma titular óbvia, já que as duas jogam muito e se completam);

      Tandara/Sheilla (não dá pra saber como ela está, mas acho muito difícil ficar de fora, mesmo pq não há outra opção muito clara);

      Gabi/Garay/Natália/Drussyla (temo que o ZRG possa optar pela Amanda no lugar da Drussyla, pois ela, teoricamente, é uma ponteira de composição como a Gabi... pena que não dá pra confiar nem na virada de bola, nem no passe dela);

      Camila Brait (sou mega fã da Leia, defendi a convocação dela em 2016 pois estava jogando mais, mas é a vez da Camila e ela fez uma temporada superior).

      Pelo meio de rede a coisa vai ficar feia, mas acredito que dê pra cravar Bia e Fabiana. Duvido que o ZRG corte a Fabizona, e que ela tenha voltado só pra jogar o Sul-americano rs... Thaísa é outra que, se quiser, volta. Comparando a última temporada, pra mim Thaísa jogou mais. Sem contar que, nessa nova, Thaísa tem tudo pra brilhar no Minas, enquanto a Fabi escolheu se esconder no Japão. rs

      Carol seria a natural terceira opção, mas acho que a deitada que ela deu pegou mal. Além de ter deixado a Mara crescer na sua sombra. Gattaz é outra que corre por fora e pode ser a escolhida, a depender principalmente do entrosamento com a Macris.

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    5. Pra completar (rs):


      Mayany, Tainara, Júlia, Natinha, Lorenne e Juma são cristaizinhos que espero sejam bem tratados e lapidados (rs) para o próximo ciclo olímpico. Junto com Gabi e Drussyla, claro. Macris e Brait, talvez.

      Rosamaria só se voltar para a saída, pq como ponteira só dá prejuízo, infelizmente.

      O resto das veteranas precisam virar a página de vez, Natália inclusive, para que novas jogadoras surjam. Foi um erro não ter renovado pós-2016, entendo que não dá para renovar às vésperas de 2020. Mas, passado Tókio, é hora de aposentar quem não tem mais perspectivas de jogar 2024.

      Paula Borgo, Suellen, Amanda e Roberta: sou muito grato por terem segurado o rojão quando não havia mais ninguém e por ter defendido a nossa camisa com tanto esforço. Porém, sinceramente, não têm nem nunca tiveram nível para jogar na seleção principal. Espero continuar acompanhando-as nos clubes.

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  7. Bom comentário. Com relação a Dani Lins, não acho que ela esteja com essa moral toda não. Prova disso é que ela perdeu a titularidade pra Roberta no Mundial. É uma das melhores levantadoras do Brasil. Isso é fato! Vai ter que jogar muita bola no SESI pra merecer essa vaga em Tóquio.
    Com relação a Amanda eu tenho minhas dúvidas. Historicamente, o Zé sempre gosta de levar uma jogadora que entra pra sacar e fazer fundo de quadra. Em 2008 foi a Sassá, em 2012 era a Brait, que foi cortada pra dar lugar a Natália e em 2016 foi a Jaqueline.

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    1. Dani Lins é passado, ZRG precisa se desapegar dela.

      Amanda não tem nível pra jogar uma Olimpíada SOS.

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  8. Não concordo sobre Drussylla, é uma jogadora muito instável, dá cada quinada e leva muito toco no pé, ainda mais enfrentando bloqueios gigantescos, torço que ela se torne uma grande jogadora e que esteja pronta para Paris 2024. Se Jaqueline voltar nessa temporada, merece a convocação por seu primoroso passe e pode entrar em momentos chave, como Sassá em 2008, Zé deveria tê-la colocado naquele segundo set contra as chinesas quando Natália esta quinando a vida. Choro até hoje, buá.
    Sobre as centrais, não curto a Bia, nem Carol e Mara, queria sim as torres trigêmeas: Fabiana, Thaísa (que se estiver 70% do seu potencial, seria titular absoluta) e Gattaz, se essa última não estiver em boas condições físicas, ficaria entre Adenízia ou Bia.
    Tandara precisa perder peso urgente, está muito abaixo do seu ápice em 2017, tomara que em Tokyo esteja voando, rainha Sheilla a botará para correr literalmente.
    Sei não, acho que ainda quero Fabíola e Dani em Tokyo, não consigo sentir confiança em Macris.
    Essa é a vez da Brait e tomara que Garay volte, pois não tenho muita confiança em Gabi que pipoca muito na hora do vamo ver, Natália é incógnita.
    Teremos um bom time, não sei se para título, mas se estiverem bem fisicamente, quem sabe né.

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    1. Também acho que a Drussyla não está no ponto, mas pra mim a evolução dela nos últimos anos é gritante (e animadora). O que mais gosto é que ela é uma jogadora que não sente pressão e gosta de crescer na hora da decisão. O tipo de jogadora que, de saber que está no banco, dá um conforto e uma segurança. O oposto daquela que seria sua "concorrente" direta, a Rosamaria, que parece que só rende quando o time está na frente.

      Eu amo a Jaqueline e concordo que a única coisa que o ZRG poderia ter feito pra mudar a história daquele jogo (considerando que nem oposta nem levantadora reserva ele tinha rs) era colocar a Jaque em quadra. Mas acho que a hora dela já passou.

      Gabi, pra mim, é unanimidade. Eu acho que ela segura muito bem no passe sempre, deixando a desejar no ataque muito raramente. Pra mim, é a Jaqueline dessa geração (e olha que a Jaque é a Jaque rs). Ainda assim, minha ponteira favorita é a Fê Garay, simplesmente um monstro.

      Respeito sua escalação, mas chego a ter calafrios só de pensar com esse cenário rs. As jogadoras que você listou são, basicamente, o ciclo de 2012/2016 se repetindo. Só que muito abaixo do auge que elas tiveram. rs

      Se dependesse de mim, só teriam lugar na seleção a Fabíola e a Brait. E isso porque estão jogando muito ainda. Fabizona e Thaísa (minhas eternas divas) não fizeram boas temporadas e estão atrás de outras centrais que temos hoje.

      Dani Lins, pra mim, nunca chegou aos pés da Fabíola e, apesar de ser a grande responsável pelo ouro de 2012, não é tudo isso não. Sou 100% Macris. rs

      Estamos, realmente, em um cenário diferente: não temos grandes jogadoras novas surgindo (à exceção da Gabi) e ainda temos que enfrentar craques do nível de Zhu, Boskovic e Egonu. O resultado é que pela primeira vez desde 2004, não somos uma das equipes favoritas ao ouro (nesse grupo, colocaria, na ordem, Sérvia, China, EUA e Itália).

      Mas é claro que temos sim chances de fazer bonito, bater de frente e conseguir medalhas, até mesmo a de ouro.

      No fim das contas, acho que vamos formar um time titular muito forte, mas o problema estará na falta de banco. E, em 2016, apesar de termos o melhor septeto, fomos derrotados justamente pelo banco chinês. Por outro lado, em 2012 nosso banco era Fernandinha (who?), Adê animadora de torcida, PP4 jogando só no nome e Natália-a-não-saltante, e, ainda assim, deu certo.

      Conclusão: tudo pode acontecer (rs). A única certeza é que eu vou torcer e me orgulhar das nossas meninas até o fim.

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    2. Melhor comentário Jotace...parabéns!!

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