Pela 12ª vez o título é delas: o Brasil bateu a Itália na final do Grand Prix por 3 sets a 2 (26-24, 17-25, 25-22, 22-25, 15-8) e sagrou-se campeão do torneio. Em uma campanha que começou irregular, mais uma vez, terminou com superação. O Brasil mantém o status de não ter grandes talentos individuais. Foi assim nas duas campanhas olímpicas, não tinha a melhor atacante do mundo marcando mais de 20 pontos em uma extrema. Mantém-se assim. O grande diferencial do Brasil é o seu grupo, as 13 jogadoras que se revezaram a partir da 3ª etapa. Essa final provou isso mais uma vez. Rosamaria, Drussyla, Adenizia, Carol, Bia, Gabi, Suelen, jogadoras que se revezaram nesse Final Six e mudaram a característica do jogo quando entraram. Amanda e Macris tiveram participações importantes em momentos cruciais. Mais uma vez, o Brasil ensinou ao mundo que voleibol vai além das sete em quadra.
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Brasil comemorando após último ponto no Grand Prix (Foto: FIVB) |
Na partida, a Itália foi superior nos ataques: 68 a 56. Também pudera, Egonu tem um canhão no braço, batendo a 3m09 do chão! A oposta de só 18 anos foi a maior pontuadora da partida com 29 pontos, mas acabou sofrendo com a boa marcação do bloqueio brasileiro. No Brasil, os destaques foram Natália e Tandara, cada uma com 22 pontos.
Na disputa do bronze, a Sérvia bateu a China por 3 sets a 1 (25-22, 20-25, 25-23, 25-21), com 31 pontos de Boskovic. Confiram os resultados e a classificação final:
Brasil 3 x 2 Itália (26-24, 17-25, 25-22, 22-25, 15-8)
MP: Tandara, Natália (22) | Egonu (29), Bosetti C. (17)
Sérvia 3 x 1 China (25-22, 20-25, 25-23, 25-21)
MP: Boskovic (31), Mihajlovic (18) | Zhu (19), Yuan (11)
Brasil 3 x 2 Itália (26-24, 17-25, 25-22, 22-25, 15-8)
MP: Tandara, Natália (22) | Egonu (29), Bosetti C. (17)
Sérvia 3 x 1 China (25-22, 20-25, 25-23, 25-21)
MP: Boskovic (31), Mihajlovic (18) | Zhu (19), Yuan (11)
Classificação Final
- Brasil
- Itália
- Sérvia
- China
- Holanda
- Estados Unidos
- Japão
- República Dominicana
- Rússia
- Tailândia
- Turquia
- Bélgica
Seleção do Campeonato:







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Seleção do Grand Prix 2017 (Foto: FIVB) |
Adeus, Grand Prix!
O título é o 12º do Brasil e marca o último Grand Prix da FIVB. A partir de 2018, a federação internacional criará uma versão feminina da Liga Mundial. O torneio aconteceu de 1993 a 2017 e com 12 ouros, o Brasil é o maior campeão da história do Grand Prix, seguido por Estados Unidos (6 ouros), Rússia (3), Cuba (2), China (1) e Holanda (1).
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Brasil é o último campeão do Grand Prix (Foto: FIVB) |
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ResponderExcluirChora!!!
ExcluirMiga, não faz isso! Não pofe chegar aqui ofendendo técnico ou jogadora, tio To Fly fica triste 😢
ExcluirSó uma palavra define esse Grand Prix: PALHAÇADA.
ResponderExcluirO único time que não baixa a cabeça para o Brasil é a China. Só cinco nomes brilham nesse campeonato: Zhu, Egonu, Boskovic, Plak e Tandara, só.
O Brasil, mais uma vez escapou com a sorte. Pior ainda é Natália ganhar o prêmio de MVP, sacanagem.
To das as jogadoras são merecedoras. Umas melhores que as outras... mas a equipe que fez a diferença! E somente por falta de sorte vc não é o treinador do Brasil né não?! Kkkkk
ExcluirConcordo plenamente com você.
ExcluirQue venha a Copa dos Campeões. Quero ver se essa seleção vai segurar o forninho.
ResponderExcluirA galera está questionando a Natália como MVP. Eu concordo que a Tandara foi crucial para conduzir o Brasil à final e à vitória do Grand Prix e que, por isso, merecia o reconhecimento. Porém, as estatísticas mostram um aproveitamento de 50% no ataque da Natália e 75% de eficiência na recepção(mesmo aproveitamento da Lucia Bosetti, uma das melhores passadoras do mundo, e superior ao da De Genaro) , além de defender muito. A Natália está desempenhando uma nova função, que é a de preparar as jogadas, tendo mais responsabilidade no passe. Apesar de não ter começado bem a competição, ela cresceu no fundo de quadra e se mostrou uma ponteira completa. Se manter esse padrão com mais regularidade, vai entrar fácil para o time de melhores ponteiras-passadoras do mundo. O Brasil mais uma vez mostrou a marca da sua escola: a força do conjunto e a inteligência tática. Parabéns ao time que venceu uma competição em que por duas vezes esteve perto de ser eliminado.
ResponderExcluirAlguem sabe se o Brasil irá se reforçar pra Copa dos Campeões daqui a um mês? Juciely e/ou Gabi tem chances de irem?
ResponderExcluirO Brasil está de parabéns pelo título, por jogar com todo o elenco, e o Zé aprendeu que pode mexer no time e não ficar quieto vendo o jogo ir se perdendo (como na Rio 2016). No entanto, o nível da Copa dos Campeões será muito elevado, os EUA vem com Hill, Robinson, Adams, China com Zhu e Zhang mais recuperadas e reforçadas de Hui e Xu. A Russia volta com Kosheleva e Goncharova. Enfim, nesse campeonato nosso time será muito testado e enfrentar essas equipes com suas estrelas será muito bom pra essa nova seleção.
No Geral gostei muito da Bia e Tandara. Natalia e Roberta foram de altos e baixos e hj a Natalia foi bem. Carol e Ade se reverzando com a Bia, boa trinca de centrais. Macris eu acho que dá adeus a seleção agora. O Zé deve voltar com a Naiane ou quem sabe a Fabíola que pode ajudar a passar experiência (ela terá 38 anos em Toquio, pra levantadora não é problema, pois a Fofão foi campeã e melhor levantadora olimpica nessa idade (obs: nao estou comparando em termos técnicos Fofão e Fabíola).
Sobre a seleção do campeonato (fase final contou muito), achei que Chirichella , Malinov e Tandara mereciam estar.
Minha seleção seria:
De Gennaro
Ofélia Malinov
Ana Beatriz
Cristina Chirichella
Zhu Ting
Natália Pereira
Tijana Boskovic
MVP: Tandara Caixeta
Pra copa dos campeões se Gabi, Jucy e Fabíola poderem jogar minha covocação seria:
Suellen/Gabiru
Roberta/Fabíola
Bia/Jucy/Adê/Carol
Natalia/Gabi/Drussyla/Rosa
Tandara/Lorenne
Tandara merecia o MVP, se eu fosse a Natália entregaria para ela.
ResponderExcluirMerecia muito. Eu não entendi Egonu e Malinov fora. Crédito também pra Plak. Com 20 anos chamando toda responsabilidade pra si como oposta, posição que começou a jogar esse ano no Torneio Montreux.
ExcluirEsse é o reconhecimento brasileiro depois de mais de 10anos servindo a seleção!!! Parabéns Brasel.
ResponderExcluirElas são estrelas mesmo e não precisam negar. Ganharam várias competições desse jeito.
ResponderExcluirImpressionado com o poder de ataque da Egonu, ela é melhor que a Hooker de anos atrás, outro momento interessante do jogo foi quando o Zé tirou a Roberta para uma conversa particular e colocou a Macris(eu não teria coragem) esse título foi muito importante pra essas meninas que sofreram duras críticas, críticas que foram além de suas capacidades técnicas, críticas ofensivas, blogueiro(de outro canal) em posters com desrespeito à jogadoras cantando vitória adversária antes da hora, esquecendo que somos campeões olímpicos e multi campeões do Grand Prix, estamos no auge desde 1990, essa história não foi feita por acaso! Tem que respeitar independentemente se estamos bem ou mal, Zé Roberto calando minha boca e de muitos outros por aí! Parabéns Brasil.
ResponderExcluirO que falta a Egonu, tem sobrado na Boskovic, regularidade. A Egonu embora tenha quase a mesma idade da Boskovic, eh beeeem mais verde que a Sérvia, comete erros bobos, sempre que vai defender uma bola, defende mal e passa a bola de graça pro adversário. Italia teve chance de vencer o jogo por 3x0 3x1 e sentiu a pressão
ExcluirMesmo com esse time de muitas jogadoras jovens e China, EUA e Russia retornando com suas estrelas acho capaz do Brasil conseguir um pódio na Copa dos Campeões. A China se a Zhu e a Zhang estiverem recuperadas e Xu e Hui voltarem é a grande favorita. Com Hill, Robinson e Adams os EUA sobem de nível mesmo caso de Russia com Goncharova e Kosheleva. Mesmo assim o Brasil jogando com inteligência tática é capaz de vencer EUA e Russia, pois sao praticamente do mesmo nível. Se ganhar esse campeonato a seleção mostrará ainda mais sua força para o mundo.
ResponderExcluirVai Brasil,
Obs: das veteranas eu só voltaria com a Fabíola, a Garay e a Thaísa + a Gabi que tá lesionada. O nosso pior problema tá na líbero, uma pena Brait e Fabí terem se aposentado. A Léia Olímpica tá em péssima fase, mas vamos torcer pra ela fazer uma grande superliga e voltar ao nível da temporada 2016 e GP 2016, pois a Gabiru é boa na defesa, agora no passe não me passa confiança (desculpem o trocadilho) kkkk
Ela jogou muito bem. Agora parar Egonu e Boskovic aí foi de mais. Uma marcou 32 na semi final e a outra 29 na final. A Bia anularia essas jogadoras se as mesmas fizessem menos que 15 pontos e fossem substituídas, o que não ocorreu.
ResponderExcluirCara, concordo contigo. Não sei se você assistiu a disputa do bronze entre China e Sérvia. Olha, até as imagens do challenge estavam sempre favorecendo a China em situações que você via uma bola atacada completamente pra fora, quase acertando o Terzic, na imagem foi bola dentro. Até os juízes mesmos favorecendo erros grotescos de condução eles tapavam os olhos. Egonu merecia ser a melhor ponteira no lugar de Zhu (Sheila jogava como oposto e ganhava premiação como ponteira) e Tandara MVP.
ResponderExcluirPois é Flavio, a Bia foi excelente nos momentos críticos, mas não é porque ela fez alguns bloqueios que ela conseguiu parar as gigantes. Além disso foi inegável o quanto elas jogaram e brilharam nesse campeonato e tudo isso com a idade que elas têm. E o que mais impressiona é que as duas não vivem de explorar bloqueio, elas enfrentam na força e chamam a responsabilidade. Absolutamente incríveis.
ResponderExcluirO MVP pra mim seria pra Egonu. Que menina incrível, mas como costuma ser dado para o time que venceu, sem dúvida a maior merecedora era Tandara. Nathália foi forçar um pouco. Assim como Rasic como 2a central. Chrichella merecia muito mais que a jogadora Sérvia. O que dizer da DeGennaro? Essa moça é um monstro na defesa. Linda final, os dois times honraram muito mais o torneio do que as escolhas equivocadas das premiações.
ResponderExcluirAcho injusto esse método de MVP pra jogadora do time campeão, na fase final Boskovic foi a melhor de todas em termo de consistência
ExcluirAcho a Passada dela muito lenta ainda, quando a levantadora coloca ela pra correr a rede e para atacar a china, precisa de mais velocidade, mas das 3 do Brasil, ela é a melhor. Adenizia só é grito, carão e pouca bola, a Carol ta mão de Pantufa e as adversarias atacam por cima.
ResponderExcluirTijana Bošković foi a melhor da fase final do torneio…... Tandara foi, de longe, a melhor do Brasil!
ResponderExcluirTandara e Nathalia começam a formar a base da equipe deste ciclo. As demais posições estão em aberto. O trio de centrais foi bem, mas nenhuma das 3 conseguiu lugar cativo. Bia é a mais promissora, Adenizia é ótima mas não deve evoluir além do estágio atual e Carol bloqueia e saca demais, mas é limitada no ataque. Juciely, Mara, Valquiria, Thaísa e, porque não, Fabiana, podem ocupar também uma das vagas para o mundial.
Rosamaria e Drussyla são promissoras, mas devem ter a concorrência de Gabi e Fernanda Garay. Além disso, Amanda cumpre uma função tática importante e pode ser escolhida para exercer essa função específica.
A reserva de Tandara está em aberto: Monique deixa a desejar na altura para as inversões, ainda que saque e defenda muito e tenha habilidade e cabeça para jogos em que se precisa mais de lucidez do que de qualquer outra coisa. Rosamaria pode ser testada na saída, Lorenne, Ana Paula Borgo e, talvez e pela última vez, Joycinha, podem ter alguma oportunidade.
A posição de líbero está vaga: Suelle é boa passadora, habilidosíssima no segundo toque, mas peca na defesa. Não a vejo como uma líbero diferenciada. Gabi é promissora, mas defende mais do que passa e tem dificuldade no levantamento, talvez num médio prazo possa desencantar. Ainda aguardo por Léia e/ou Brait.
Roberta vai ganhando cancha como levantadora titular. Se Dani Lins voltar, deve ficar no banco no Mundial. Se não, pode ser a sombra de Fabíola ou ter Macris na sua reserva.
Acho a Roberta apenas mediana, não está ainda no nivel da Dani/Fabiola. Vemos jovens levantadoras como Malinov, Lloyd e a chinesa anos luz à frente de Roberta. Se Antonijevic tivesse feito todos os jogos e estivesse 100% seria a melhor do GP sem duvidas. mesmo tendo ficado fora varias partidas ainda ficou entre as 5 melhores.
ExcluirO título foi muito importante e deve ser comemorado, mas que não sirva de parâmetro para a seleção que pretende ser campeã olímpica em Tóquio. O Brasil esteve muito inconstante, fez partidas boas contra a Sérvia e os Estados Unidos, mas na fase final passou sufoco com a Holanda. É muito bom ver jogadoras como a Drussyla e a Bia evoluindo. Outro fato que chamou atenção foi o nível de algumas jogadoras, principalmente no saque. Egonu, Zhu, Boskovic... todas muito jovens e com potencial para serem jogadoras com o nome na história do vôlei.
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