Cuba justifica ausência no Grand Prix: falta de verba e baixo rendimento

Cuba é a quarta seleção que tem mais medalhas no Grand Prix, são nove, dois ouros, quatro pratas e três bronzes. Cuba é também a terceira seleção com mais aparições no torneio, 22 em 24, superada apenas por China e Japão que jogaram todas as edições e Brasil e Estados Unidos que jogaram 23. Mas, pela terceira vez em sua história, a seleção cubana estará de fora do Grand Prix. 

Uma parcela da mídia chegou erroneamente a citar uma punição da FIVB às seleções cubanas, pela prisão de seis membros do time cubano em 2016, acusados de estupro em Tampere, na Finlândia. A FIVB não puniu as seleções, tanto que ambas tiveram participações em torneios federados, como a Olimpíada 2016 e a Copa Pan-Americana 2017. O real motivo da ausência de Cuba foi justificado pelo presidente da FCV (Federação Cubana de Voleibol): falta de verba.

A medida que tirou Cuba do GP é a mesma que tirou o Quênia, uma vez que a FIVB passou a exigir que os participantes do torneio arquem com suas despesas, solicitando uma quantia antecipada. Segundo matéria do DeporCuba, o valor exigido a Cuba foi de 75 mil dólares (R$ 235.000,00 atualmente) para a inscrição.

Tricampeã olímpica e bicampeã do Grand Prix, Cuba não jogará edição de 2017 (Foto: FIVB)


O presidente da FCV, Ariel Saínz, explicou ainda que os maus resultados das suas seleções nas últimas edições das duas competições, Grand Prix e Liga Mundial, não dão credibilidade a esse investimento e que por isso dará preferência a competições de base, como o Mundial sub23. Saínz explicou ainda que Cuba passa por um processo de reconstrução e nenhuma de suas jogadoras têm mais de 22 anos, tornando-as mais próximas da competição em modalidade de jovens. 

Cuba disputou o Grupo III em 2016 e terminou em quinto lugar. Camarões, França, Hungria, Coréia do Sul, Trinidad e Tobago e Venezuela foram convidados a participar edição de 2017.

Além de falta de verba, FCV justificou ausência por juventude e despreparo de suas atletas (Foto: FIVB)

Comentários

  1. A FIVB não é uma instiuição de caridade, não tem obrigação nenhuma de bancar viegens e hotéis de países quebrados por suas ditaduras ou por falta de patrocinadores ou por falta de investimentos no esporte. No caso do Kenia, o investimento no Vôlei é praticamente ZERO, já no caso de Cuba, a própria ditadura espantou seus atletas de elite mundo afora, pois eles jogavam quase como escravos sem poder usufruir de suas premiações que iam direto para a Ditadura. Cuba está sendo punida por sua própria ditadura, chega de passar a mão na cabeça desses regimes políticos que maltratam seus atletas.

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  2. Quem perde é o Grand Prix. Quando todo mundo priorizar os campeonatos qualificatórios ele acaba.

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  3. Cuba faz muito mais pelos seus atletas do que os EUA por exemplo que sequer tem um campeonato nacional. Não seja burro ao ponto de acreditar que a FIVB não tem grana. Ela recebe dinheiro público inclusive para suprir as necessidades de países como Quênia e Cuba. Odeio gente burra.

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  4. Cuba faz muito mais pelos seus atletas do que os EUA por exemplo que sequer tem um campeonato nacional. Não seja burro ao ponto de acreditar que a FIVB não tem grana. Ela recebe dinheiro público inclusive para suprir as necessidades de países como Quênia e Cuba. Odeio gente burra.

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  5. O fato das jogadoras terem idade inferior à 22 anos não justifica. Jogadoras como Mireya, Carbajal, Bell, Torres, Ruiz, Carrillo entraram na seleção adulta com 16/17 anos de idade. O problema de cuba é o próprio governo e a equipe técnica. Quem acompanhou a Copa Panamericana,viram que há jogadoras muito boas que precisam ser lapidadas, como Heide Casanova, Daymara Lescay e Regla Gracia. Cuba também contou com a ausência de Melissa Vargas. O ideal era para Cuba era o retorno de Nancy Carrillo, Yanelis Santos e Rachel Sanchez, jogadoras que fazem diferença no time que jogam. Com isso, cuba ganharia alguma competição internacional, ganharia um bom dinheiro e investiriam melhor nas categorias de base. Jogadoras novas com potencial tem, o que falta é um boa comissão técnica.

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