Já deveríamos ter aprendido em 2015 quando o Pomì Casalmaggiore surprrendeu o Imoco Conegliano nas semis do italiano e derrubou o favoritíssimo Igor Novara na final: esse não é um time para se considerar "derrotado" até o final da partida. Depois do título do italiano, o Pomí mudou muito: trocou o técnico, perdeu Gennari, Ortolani e Skorupa do time titular. Trouxe a alemã Margareta Kozuch, vinda de uma temporada ruim na China, a jovem levantadora Carli Lloyd e a experiente Francesca Piccinini, essa que por sua vez já era tida por muitos em fim de carreira. Talvez não. Durante a temporada, o time do qual se esperava pouco, pouco a pouco foi surpreendendo cada vez mais. Principalmente na Champions League, onde caiu no grupo da morte com o campeão mundial Eczacibasi Vitra e o campeão polonês Chemik Police. Trocou vitórias e derrotas com ambos, mas no final teve a maior pontuação do grupo, garantindo o direito de sediar o Final Four. Muito justo, afinal é também o campeão italiano!
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| Favoritismo? Nem de perto! Casalmaggiore era tida como a equipe mais fraca do Final Four |
Montichiari recebeu nesse final de semana talvez aquele que seja o Final Four de resultados mais surpreendentes da história da Champions League. O favorito Fenerbahçe caiu para o arquirrival Vakifbank por 3x0 e o Casalmaggiore atropelou o Dínamo Kazan pelo mesmo placar, com parciais mais amplas. Na final o favoritismo era do Vakifbank, seria de qualquer um que jogasse contra o Pomì. Mesmo pela questão de investimento, os dois turcos e o russo integram o escalão dos dez times mais ricos e que mais investem em voleibol mundialmente. O Casalmaggiore, não. Aliás, o Pomí está apenas na sua 3ª temporada jogando a A1 e foi sua primeira Champions League. E primeiro título, porque o Casalmaggiore bateu o Vakifbank por 3x0 (25-23, 25-23, 25-22).
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| Ataque do Vakifbank sofreu contra o sistema defensivo do campeão italiano |
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| Emoção das jogadoras do Casalmaggiore, estreando na Champions com o título |
Atuação sensacional do Casalmaggiore! Um sistema defensível incrível, impecável, tirou a paciência do time turco e torturou seu poderio de ataque. Muito inteligente, Lloyd fez esse time brilhar. As concorrentes da levantadora americana podem ficar alertas na seleção, essa menina está jogando muito. Lloyd tem uma sensibilidade incomum, consegue utilizar-se das opções corretas nos momentos inoportunos e não pressiona nenhuma de suas atacantes. O Pomì sempre tem 2 ou 3 opções seguras de ataque. Bela atuação da jovem Stevanovic, a central já figura dentre as melhores de sua posição atualmente. Mas o grande destaque de hoje fica por conta dela: são 37 anos e ela já foi considerada velha, em fim de carreira. Meus amigos, lendas nunca envelhecem. São 6 títulos da Champions League (2 MVP's), 4 italianos e um título mundial com a Itália. Ótima passadora, ótima defensora, já foi uma atacante de força e hoje esbanja talento e tática. Conheçam Francesca Piccinini, MVP e campeã da Champíons League com o Casalmaggiore em 2016.
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| 37 anos, maior pontuadora da final e MVP do campeonato: pode brilhar Piccinini! |
Guidetti se confundiu bastante hoje. Dia muito ruim de Kirdar, é verdade, mas a ponteira é a melhor passadora do time. Hill foi bem e a melhor jogadora do Vakif nesse Final 4. Sloetjes não foi mal, mas caiu de produção nessa reta final do torneio e o Vakifbank sentiu falta dela. Dia ruim de Akyol que viu seu passe sensibilizado e uma atuação bem fraca da líbero Orge na defesa, ao contrário da semifinal. Casalmaggiore surpreendeu e ganhou em conjunto.
Champions League - Final:
Pomí Casalmaggiore 3 x 0 Vakifbank Istanbul (25-23, 25-23, 25-22)
CAS: Lloyd (2), Gibbemeyer (6), Piccinini (14), Kozuch (8), Stevanovic (13), Tirozzi (11) e Sirressi (L). SUB: Cambi.
VAK: Kirdar (2), De Kruijf (13), Sloetjes (11), Akyol (2), Hill (10), Rasic (7) e Orge (L). SUB: Gurkaynak (1), Buijs (4), Sheilla (7).
Na disputa do bronze, o Fenerbahçe venceu o Dínamo Kazan por 3x1 (20-25, 25-10, 25-18, 25-17). Kim foi a maior pontuadora do jogo com 18 pontos. Gamova e Startseva novamente não participaram da partida e Vasileva não atuou alegando uma lesão muscular. No time turco, Mihajlovic deixou a quadra ainda no primeiro set com apenas 11% de aproveitamento no ataque.
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| Abraço grupal onde Uslupehlivan consola Kim. Fenerbahçe garantiu o bronze nesse domingo |
Premiações Individuais/Seleção do Campeonato:
MVP: Francesca Piccinini (Casalmaggiore)
Oposta: Margareta Kozuch (Casalmaggiore)
Levantadora: Carli Lloyd (Casalmaggiore)
Ponteira: Yeon-Koung Kim (Fnerbahçe)
2ª Ponteira: Kimberly Hill (Vakifbank)
Central: Eda Erdem (Fenerbahçe)
2ª Central: Jovana Stevanovic (Casalmaggiore)
Líbero: Gizem Orge (Fenerbahçe)
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| Seleção do Final Four da Champions League |
Nada pior que os dois comentaristas do Bandsports toda hora dando corda pros que pedem a Sheila como titular no Vafik. Como Brasileiro, gostaria sim ver ela como titular, mas ao meu ver ela não tem um padrão para Oposta de Liga Europeia, Opostas como Goncharova, Malik, Boskovic,Centoni.. que costumam ser sempre a maior pontuadora da Partida, e nem a levantadora ver ela como essa grande atacante que alguns falam. A Sloetjes pode ter caido um pouco nas semis, mas ao lado da Goncha eh uma das mais promissoras Opostas da atualidade, atacante nata. O problema no Vafik não é na saida, e sim na recepçao, ponteiras e liberos ruim de passe/defesa, as três opçoes, Sonsirma, Kim e Bujis não passa bem e isso compromete muito o jogo, até a libero acho fraquinha..
ResponderExcluirPura inveja sua!Em menos de um set, Sheilla fez em quadra mais que Sloetjes tinha feito até ser substituída. Sheilla está acima das opostas européias. #Aceite
ExcluirMuito boa sua colocação , também é uma coisa que me irrita esses comentaristas o tempo todo sheilla isso Sheilla aquilo,acho ela fantástica inclusive provou isso no pouco tempo em quadra ,mais numa competição europeia em que a força muitas vezes se sobrepõe à técnica entre a Sheilla e a Sloetjes ,bem mais a Sloetjes não pela técnica e sim pela força e isso ela tem muito
ExcluirEngraçado vc falar em força e explosão e pontuação ! Já que o time vencedor não tinha nada disso ! Kozuch não é nem um pouco decisiva e forte, e quem foi a melhor da final PICCININI , com muita TÉCNICA E TÁTICA. Sheilla não precisa provar NADA , ela é uma das maiores jogadores de vôlei da história, essa HOLANDESA tem que comer muito arroz com feijão pra chegar onde a Sheilla chegou.
ExcluirEm menos de um set a Sheilla fez 7 pontos, seno 3 deles em bloqueio. Se contarmos a falta e ritmo por nem ter entrado na semifinal, Sheilla teve um desempenho muito satisfatório. Sloetjes teve um desempenho inferior e fez 11 pontos recebendo mais que o dobro de bolas. Fiquei feliz ao ver que a Sheilla entrou e virou bolas difíceis.
ExcluirEssa discussão é cansativa, me deixa triste o desmerecimento à Sloetjes: ela foi titular por merecimento. Entretanto, eu apostaria na Sheilla até o fim do jogo. Lonneke não estava bem mesmo, Sheilla também não entrou perfeita, mas era outro estilo. O principal: o bloqueio. Piccinini e Tirozzi decolaram na saída, Sheilla incomodou bem mais a ponteira italiana, maior pontuadora da partida.
ExcluirAdoro os comentaristas Bandsports, mas aquela discussão ficou chata rs. Excedo Cacá Bizzochi que é bem consciente. E sobre não fazer as inversões, bem, o técnico avalia a necessidade delas. No Brasil a 5x1 é muito recorrente, na Europa não.
ExcluirMuito feliz com o titulo do Casalmaggiore na champions League. Enquanto muitos não acreditam o Pomì provou a todos que é capaz.
ResponderExcluirPiccinini merecidamente a MVP. E ainda houve boatos que ela estava na pior.
Lloyd numa fase sensacional. É a levantadora em melhor fase do volei mundial. Há um abismo entre Lloyd -------------------------> Thompson e/ou Kreklow.
Kozuch muito melhor que a Sloetjes.
Naz incrivelmente não aproveitou a Rasic (tudo bem q o passe do Vakf foi sofrível).
Tirrozi foi bem.
A Stevanovic jogou demais. Bola de confiança da Lloyd.
A Gibbmeyer foi regular.
A Sirressi hoje atuou abaixo do esperado, mas mesmo assim foi bem na defesa.
Obs: Sloetjes hoje muito marcada. A Sheilla entrou até bem. Mas não foi suficiente.
O Barbolini foi o Máximo (kkk). Montou um time muito bom com um orçamento inferior aos seus rivais de Final Four. O volume de jogo do Casalmaggiore é impressionante.
E a premiação foi justa:
Libero: Gizem
Lev: Lloyd
Cent: Eda Erdem e Stevanovic
Pont: Kim e Hill
Opost: Kozuch
#tomaessaguidetti
#pomicasalmaggiorerum
Stevanovic é jovem e uma das melhores centrais do mundo hoje. 2 temporadas muito boas da Sérvia. De Kruijf jogou muita bola também pelo Vakif, a melhor pelo time turco em quadra. Pomi mostrou que vitória se faz em quadra e não em especulações. De modo geral o Pomi foi muito bom, jogo bem distribuido entre todas as jogadoras. Parabéns!!!
ResponderExcluirTo fly. Como está a movimentação do mercado? Vi lá naquele site que vcs fizeram (por sinal ficou muito legal) e não aparecem os Nomes da Gabriela e da Natalia (ambas do Rexona) e nem da Alix Klineman (do Praia Clube). É verdade que a Gabi e a Natália podem deixar o Rexona rumo a Turquia? Se sim, em qual time vocês acham que elas poderiam jogar?
ResponderExcluirE quanto a Alix alguns sites afirmam que ela está próxima de renovar com o Praia Clube. Isso procede?
Falam que a Sheilla está sendo sondada em Osasco, mas que o Praia está interessado (globoesporte afirmou isso). Fabiana vai mesmo? Vcs acham que o Praia tem grana para bancar esse time ? Tássia; Claudinha; Fabiana; Walewska, Michele; Alix; Sheilla.
Se a formação for mesmo essa como vcs avaliam esse time para 2016/2017? Eu acho que seria o melhor elenco nacional desde aquele Sollys Osasco que foi campeão mundial.
que site é esse?
ExcluirAinda sem acreditar!
ResponderExcluirGo Picci!!!
Torcerei pela Itália nesse pré olímpico
Muito feliz pela vitória do Pomi ,já achava a Stevanovic muito boa central mais depois de hoje só fiquei com mais medo ainda da seleção sérvia,acho que se todas continuarem assim vão dar muito trabalho nas olimpíadas #deusdesilumineaserviaamem
ResponderExcluirFrancesca Piccinini mostrando pq voltou a ser convocada pra seleção. Jogou muito. Voltou a boa forma. Gostei muito do resultado Casalmaggiore mostrou q jogo se ganha em quadra e não no papel. Outra q jogou muito foi a sérvia Jovana Stevanović. A Sérvia vem para o Rio com uma excelente dupla de meios.
ResponderExcluirA grande decepção pra mim foi o Fenerbahçe. Mas, no campeonato Turco terá mais chances pq lá só pode jogar com 3 estrangeiras, aí o "Vakifbank se quebra", Sheylla por exemplo sem chances d jogar.
Realmente eu não entendo o Guidetti. Que a Sloetjes está jogando mais que a Sheilla, isso é fato. Mas, deixar a Sheilla no banco quando a holandesa estava perdida no jogo, foi o fim da picada. Sheilla entrou muito bem no segundo set, e não estava ruim assim no terceiro set para ser substituída. A Hill erra bola boba na rede, a Buijs também, a Naz faz condução, e o pato sobra pra Sheilla. Coitada. Espero que não renove e não trabalhe mais com um técnico desse.
ResponderExcluirSobre a parte física da Sheilla, eu até achei que ela está mais forte. De qualquer forma, nota-se como a Sheilla é diferenciada. Tem uma visão de jogo muito ampla, é muito inteligente e aplicada taticamente. Talento e inteligência são natos, não se aprende.
Não entendo tanta badalação com a Piccinini, que atuou bem apenas por ter como companheira uma grande levantadora, Lloyd sempre a deixava na boa. Embora deteste o Rexona-AdeS vejo que a equipe carioca terá uma boa chance nesse mundial de clubes, pois tem um jogo muito parecido com o Pomi, agora basta o Rexona contratar uma boa oposta, e de preferência alta.
ResponderExcluirPiccinini foi muito bem no final four. Teve um desempenho muito bom na recepção e defesa e soube trabalhar muito bem no ataque. Eu achei que o prêmio de MVP deveria ter ficado com Lloyd.
ExcluirTo Fly. O site volleyball.it afirma que já estão definidos os seis integrantes do mundial de clubes a ser disputado nas Filipinas em Outubro. São os times:
ResponderExcluirPomì Casalmaggiore (campeão Europeu);
Seleção da SuperLiga Filipina
Rexona AdeS (campeão sul americano);
Bancok Glass (campeão asiático)
Fenerbahçe (Convite)
Volei Nestle/Osasco (convite).
É isso mesmo? Caraca. Vai ser massa. É preciso ver como as equipes estarão na próxima temporada, mas gostei muito dos 4 grandes que devem brigar pelo título: Fenerbahçe, Casalmaggiore, Nestle/Osasco e Rexona AdeS. O Fener e o Osasco em busca do Bicampeonato e Casalmaggiore e Rexona/Rio em busca do título inédito.
Obs: o Rio pode perder Natália. (Presirá de uma ponta definidora e uma oposta alta e viradora de bola)
No Fener Bossetti e Mihajlovic devem sair.
O Osasco parece que irá renovar com a base: Brait, Adenizia e Thaísa. Trouxeram a Ana Paula. Falta definir as pontas e a levantadora
O Pomì Casalmaggiore terá trabalho para renovar com parte do elenco. Creio que principalmente Carli Lloyd, Gibbmeyer e Stevanovic estão muito valorizadas.
Vejamos como estarão os elencos para a próxima temporada para vermos as reais chances dos Brasileiros.
Tem um site que afirma que Helô fechou com o Rexona AdeS e a Ana Beatriz está em negociação com o Osasco. Isso significa Monique e Thaísa de saída respectivamente?
ResponderExcluirEu espero que o Osasco deixe a Thaísa e traga a Bia para substituir a Adenizia. Dispensa a Dani e traz uma ponta nível 7. Já tem a Paula de Oposta. Usa as 2 vagas de estrangeira para uma ponta e a outra para levantadora (De preferência do mesmo país para aproveitar o entrosamento tipo Niverka Marte e De La Cruz)
Seria massa
Camila Brait
Niverka Marte
Thaísa
Ana Beatriz
Jaqueline
De La Cruz
Ana Paula.
O final four foi sediado em Montichiari, porém o Pomì é da província de Cremona.
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