Após 18 títulos consecutivos, Cannes é ameaçado no francês e tem em Carrillo sua esperança

Desde seu primeiro título em 1995, o Racing Club de Cannes conquistou uma hegemonia no campeonato francês: são 20 títulos, 18 consecutivos até 2015. A única exceção nesse período foi na temporada 96-97, onde o campeão fora seu arquirrival da época, o extinto VBC Riom Auvergne. Pós 97, só deu Cannes, em algumas temporadas o time foi campeão invicto e em 2002 e 2003, foi bicampeão da Champions. Isso explica-se pelo grande investimento, o mega-campeão francês já teve nomes como Centoni, Rasic, Antonijevic, Tom, Grothues, Ebata e a lendária central da França, Victoria Ravva. Ravva se aposentou na corrente temporada e aparentemente o grande investimento do Cannes também. O time investiu em um elenco mais básico, formado por jogadoras jovens e promissoras.

Mas não deu certo! E o Cannes vem fazendo sua pior temporadas dos últimos anos. Na Champions League, brigar pelo título foi um sonho distante: o time foi o 4º colocado de seu grupo e eliminado ainda na fase de grupos. A única vitória do Racing foi contra o Vizura, time frágil da Sérvia, na última rodada. Quando o assunto é o francês, o equilíbrio pode ser chamado de má temporada para o time: o Cannes é o 4º colocado com 3 derrotas: uma para o Nantes por 3x0 e duas no tie-break para o Saint-Raphael, incluindo a última rodada. São 30 pontos do Cannes que fica atrás do líder Béziers (32 pts), do Paris Saint-CLoud (32) e do Mullhuose (30). 

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Todo esse equilíbrio e o vai-e-vem de seu grupo, o Cannes mirou na oposta cubana Nancy Carrillo. Carrillo acabou de ser campeã chinesa com o Tianjin, jogando muita bola em um dos campeonatos mais táticos do mundo. Nancy vem pra substituir Bianchini, a oposta italiana que retornou à sua liga nacional. Atualmente o francês não tem uma oposta de origem - o que se torna irônico pelo início de Carrillo como central. Por lá, Alex Lazic é oposta passadora. 

Segundo nota oficial do Cannes, Carrillo era desejada desde o último ano e finalmente aceitou o convite do francês. A cubana que é emprestada pelo Volero, ficará no time pelo menos até o final da temporada e leva consigo a esperança da manutenção da hegemonia do mais tradicional clube do sul da França.

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