As decisões finais nas listas de 5 grandes seleções para a Olimpíada

Sete das doze seleções classificadas aos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro já apresentaram suas listas oficiais de jogadoras para a disputa do torneio. Coréia do Sul (link), Japão (link), Estados Unidos (link), Holanda (link), Porto Rico (link), Argentina (link) e Camarões (link) apresentaram nessa ordem suas definições de jogadoras. Entretanto, 5 grandes seleções ainda fazem mistério sobre sua escalação final. Nessa matéria falamos sobre o que está garantido e o que falta na definição das listas finais desses países:

Brasil

José Roberto Guimarães já tem 8 nomes praticamente garantidos: a levantadora Dani Lins, a oposta Sheilla, as ponteiras Natália, Fe Garay, Jaqueline e Gabi, as centrais Thaísa e Fabiana. 4 vagas restam e ficam da seguinte forma: uma levantadora reserva, Fabíola ou Roberta, uma central reserva, Adenízia ou Juciely e uma líbero, Léia ou Camila Brait. A última vaga tem 3 possibilidades: a oposta reserva Tandara, uma segunda líbero ou uma 4ª central.

Disputa por vaga entre Camila Brait e Léia Silva tem dividido opiniões (e corações) dos brasileiros




















China

Jenny Lang Ping é quem mais faz mistério, teve praticamente duas seleções durante todo o ano olímpico. Apesar de todo o mistério, já podemos dizer que a China tem garantidas 6 jogadoras: as ponteiras Zhu e Zhang, as centrais Yan, Yuan e Xue e a líbero Lin. Na saída a briga é boa e Jenny deve escolher 2 jogadoras entre Zeng, Yang e a novata Gong - nenhuma é preferida e nem essa escolha é clara. No levantamento também a decisão é acirrada, já que Jenny terá de escolher 2 jogadoras entre Wei, que era titular até a lesão, Shen que foi titular em todo o 2015 e Ding, que fez um ótimo 2016 e emplacou bons jogos no ciclo, principalmente contra o Brasil. As 2 vagas que ainda estão sobrando ficam entre as ponteiras XT Liu e Hui e a segunda líbero Wang.

Titular absoluta em 2015, Shen virou dúvida com retorno de Wei e crescimento de Ding

















Rússia

Yuri Marichev teve decisões polêmicas até aqui e o presságio é de que ele faça (mais) cortes surpreendentes e revoltantes à torcida russa. 8 vagas me parecem garantidas e intocáveis: a oposta Goncharova, as ponteiras Kosheleva, Ilchenko e Shcherban, a levantadora Pankova, as centrais Fetisova e Zaryazhko e a líbero Malova. 1 das vagas ficará entre as levantadoras, a experiente Startseva e a recém-convocada Vetrova. As centrais também devem disputar uma vaga, sendo Lyubushkina ou Shlyakovaya. Das 2 vagas restantes, Marichev tem de se decidir entre a oposta Malygina, a ponteira Voronkova e a líbero Ezhova.

Cortada do Grand Prix, Irina Voronkova voltou aos treinos da seleção principal em reta final da lista olímpica


Sérvia

Zoran Terzic tem 7 nomes provavelmente confirmados: as levantadoras Ognjenovic e Zivkovic, a oposta Boskovic, as centrais Rasic e Veljkovic e as ponteiras Mihajlovic e Malesevic. No time titular a disputa de 1 vaga é entre as líberos Popovic e Cebic. 1 vaga fica entre as centrais reservas, onde Stevanovic é preferida em relação à jovem Mina Popovic. As 3 vagas restantes ficam entre atacantes
de extremas: Brakocevic, Nikolic, Busa e Malagurski, existindo a remota possibilidade de que Terzic leve uma segunda líbero.

Cadeira cativa? Não na Sérvia. Mesmo a estrela Jovana Brakocevic ainda não está garantida e tem jogadoras como Malagurski em sua cola por disputa de vaga



Itália

Marco Bonitta tem 8 jogadoras provavelmente confirmadas: a levantadora Lo Bianco, as ponteiras Del Core, Sylla e Egonu, as centrais Guiggi, Chirichella e Danesi e a líbero De Gennaro. A disputa entre Malinov e Orro que se recupera de lesão garante 1 vaga. O outro corte acontecerá também num grupo de atacantes de extremas e Centoni, Diouf, Ortolani e Gennari lutam por 3 vagas.

Itália não tem opostas definidas e tanto Centoni quanto Diouf estão em zona de risco

























Para chegar a essas definições, seguimos algumas lógicas e certo conhecimento sobre os treinadores, além, claro, de analisar quais jogadoras ainda treinam com essas seleções. Mas nada impede de termos alguma surpresa, como as 3 levantadoras americanas, certo? Os clubes tem até aproximadamente 30 de julho para entregar a lista final à FIVB.

Comentários

  1. PUXA , MAS DEIXAR A SHEILLA CASTRO SEM UMA RESERVA DE OFICIO , NÃO EH UM TANTO PERIGOSO ,SE A TANDARA NÃO ESTIVER BEM FISICAMENTE , ZRG PODERIA CHAMAR A ANA PAULA BORGO .LEIA OU BRAIT , VAI NO CARA OU COROA ,A ADENISIA TEM UM PORTE PARA SER A 3 CENTRAL ,A JUCYELI EH MUITO MAGRINHA E MIÚDA , POR ISSO NAO IMPÕE RESPEITO . A LEVANTADORA RESERVA VAI DEPENDER DA FORMA FÍSICA E TÉCNICA DA FABÍOLA , ACHO QUE A ROBERTA NÃO COMPROMETE , PARTICULARMENTE GOSTARIA DA CLAUDINHA

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    1. ZRG fez isso em pequim e mesmo em Londres mal usou Tandara. A Natália pode ser a ponteira e ainda teríamos Jaque a Garay nas pontas. Tecnicamente prefiro a Juciely, mas amo a Adenízia, as duas estão em nível parecido. Fabíola, bem fisicamente, deve ser a selecionada.

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  2. A Lang Ping é a menos preocupada, pois nesse ciclo a China disputou mundial, Copa do Mundo e Grand Prix 2016 e fez bonito. Do mundial para Copa do Mundo e da Copa do mundo para grand prix foram 3 alteraçoes no time titular e o time manteve o nível.

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    1. Jenny decidiu hoje seu roster e me surpreendeu. Boa análise, afinal, uma ou outra peça não faz tanta diferença nesse ótimo elenco chinês - desde que ela não seja a T. Zhu.

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  3. Pra ser sincero, aguardo a escalação final do idiota de Marichev. o q ele vai aprontar??

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