Com vaga para Mundial de Clubes, Asiático é rejeitado por pelo menos 8 países

O voleibol continua vivendo uma situação complicada na Ásia. Depois de uma série de desistências no Campeonato Asiático de seleções, agora foi a vez de pelo menos 8 países rejeitarem o Asiático de Clubes, dentre eles, as potências China, Japão e Coreia.

O torneio garantia no máximo 16 participações: a sede (1), um time de cada país da edição anterior (2019) e um time de cada uma das 5 regiões asiáticas, a ser definido por qualificatório se necessário. Mas a regra não chegou nem perto de ser atingida e só 7 equipes jogarão o Asiático.

Oito países da edição de 2019 abdicaram de suas vagas: China, Japão, Coreia do Norte, Taipé Chinês, Vietnã, Hong Kong, Sri Lanka e Turcomenistão. Somente Tailândia e Cazaquistão aceitaram suas vagas, a exemplo do campeonato de seleções.

Atual campeão, em 2019 o chinês Tianjin Bohai Bank disputou o Mundial de Clubes (Foto: FIVB)


Das cinco regiões asiáticas, apenas duas manifestaram interesse pelas vagas: o Irã pela Ásia Central e as Filipinas pelo sudeste da Ásia. Devido às faltas, cada país pôde enviar duas equipes, regra aceita por Cazaquistão, Filipinas e naturalmente pela Tailândia, que já possuía duas como sede. O Irã optou por levar apenas um time.

Assim, sete equipes disputarão o Asiático de Clubes no mês que vem: 

  • Nakhon Ratchasima e Supreme Chonburi, vice-campeão e terceiro colocado da Tailândia (o campeão Diamond Food rejeitou o convite); 
  • Altay VC e VC Zheytsu, campeão e vice do Cazaquistão; 
  • Saipa Tehran, campeão do Irã;
  • Rebisco e Choco Mucho das Filipinas. 
Um caso curioso envolveu as Filipinas, já que Rebisco é o nome dado ao time de sua seleção nacional. A segunda vaga seria dada ao Chery Tiggo, campeão nacional, mas foi rejeitada. Na verdade, todos os 10 participantes da Liga Filipina rejeitaram o convite da federação.

Campeão filipino, Chery Tiggo foi o primeiro time a rejeitar convite da federação (Foto: Joaqui Flores)



Vale lembrar que esses times iriam desfalcados de suas principais jogadoras que defenderão o Rebisco. Assim, as Filipinas foram obrigadas a criar um segundo time, o Choco Mucho, com outras jogadoras da seleção nacional.

O Campeonato Asiático de Clubes acontecerá de 1º a 7 de outubro e seu campeão será uma das seis equipes do Mundial de Clubes de dezembro, em Ancara, na Turquia. Inicialmente, a Ásia teria direito a duas vagas, tal como a Europa e a América do Sul. Após a alteração de formato, o continente perdeu esse direito.

Na época com nomes como Tomkom, Thinkaow, Mammadova e Popovic, Supreme Chonburi e Altay VC devem se reencontrar no Asiático de Clubes tal como no Mundial de 2018 da categoria (Foto: FIVB)


Comentários

  1. Sobre o Sula Masculino:

    - Só assisti as disputas de medalhas no último dia do campeonato. Bizarro que o Chile tenha perdido em casa a vaga olímpica para a Venezuela;

    - Perder o bronze pra Argentina na Olimpíada foi irrelevante. A revanche real é contra a Whossia depois daquele traumático 20 a 12 no 3º set da semi. Conseguimos nos vingar de Londres 2012 na Rio 2016. O mesmo paralelo acontecerá entre Tóquio 2020 e Paris 2024;

    - Triste que o frouxo do RDZ continuará mais um ciclo como técnico. Investir em jogadores baixos como Cachopa e Vaccari é perda de tempo.

    ResponderExcluir
  2. Nem perdi tempo vendo o NORCECA masculino pq só tinha formações B pra baixo.

    No feminino:

    - Vi só a semi entre Porto Rico e Canadá e as disputas de medalhas;

    - Abercrombie é uma boa surpresa e Venegas continua excelente;

    - Acredito que Winzer quase não utilizou Gray este ano na seleção canadense para achar a outra ponteira titular. Cross é uma ótima central;

    - Quem acompanhou os campeonatos de clubes da Polônia na última temporada sabia que era questão de tempo a Cuttino bancar para a Jones-Perry;

    - RDOM não irá sair do lugar enquanto Kwiek for o técnico.

    ResponderExcluir
  3. Muita coisa pra falar sobre o Europeu feminino.

    Foi uma certa surpresa a França eliminar a Croácia nas oitavas. Acho que o pico da carreira da Fabris já passou.

    ResponderExcluir
  4. Não entendi pq o Koslowski deixou a Orthmann mofando no banco o campeonato todo. Alemanha perdeu muito com a saída da Durr e, principalmente, da Hanke.

    ResponderExcluir
  5. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  6. Bulgária passou em 1º do grupo para ser eliminada em casa nas oitavas pela Haak hahaha.

    Dimitrova N. e Vuchkova - née Ruseva - são ótimas centrais. A primeira na China e a última no block. Hristina irá substituir Sarah Fahr no Cone.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Kitipova afronta muito para quem é uma levantadora mediana.

      Excluir
  7. As extremas da Suécia são interessantes com as irmãs Haak e Lazic - principalmente por causa da Isabelle, obviamente. O problema é que as centrais, a levantadora e a líbero são bem fracas. Independente disso, essa seleção já fez história ficando em 8º no Europeu 2021 se classificando diretamente para a próxima edição. O desafio agora é subir da 44ª posição do ranking mundial para poder participar de mais competições.

    ResponderExcluir
  8. Polônia é outra seleção que não irá pra frente enquanto não trocar o técnico. Rumores de que o ultrapassado Nawrocki possa ser substituído pelo Akbas.

    https://www.sport.pl/siatkowka/7,64948,27539059,jest-kandydat-do-zastapienia-jacka-nawrockiego-dobrze-znany.html

    ResponderExcluir
  9. Falta emocional para as turcas fecharem os sets apertados. Eu nunca vou esquecer da Senoglu chorando antes do fim do tie contra a Coreia do Sul nas quartas de Tóquio. Turquia nunca terá outra oportunidade como aquela e Eda Erdem sabe disso, por isso chorava copiosamente ao fim de tal partida. Aliás, ela é atualmente a melhor central do mundo competindo por clube e seleção.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Acho que a Senoglu chorava mais porque sabia que não era justo está bancando pra companheira fubá e que com ela em quadra o resultado poderia ser outro, já assisti umas dez vezes esse tie break e morro de rir das turcas no final, nada contra elas, mas elas jogam se achando as TRI campeãs olímpicas, quando na realidade é uma seleção de segundo/terceiro escalão. kkkkkk
      Eda e Senoglu choravam mais que a dona Florinda e o prof. Girafales no episódio em que os dois têm uma briga. kkkkkkkk

      Excluir
  10. Coisas boas que o Selinger fez para a Holanda nesta temporada:

    - Descansou algumas veteranas e testou novatas na Liga das Nações, voltando com os medalhões para o Europeu;

    - Firmou a Schoot como líbero titular, parando o revezamento com a Knip;

    - Promoveu Buijs à capitã e deixou ela jogar com Daalderop nas pontas.

    ResponderExcluir
  11. Coisas ruins que o Selinger fez para a Holanda nesta temporada:

    - O fato de ser super apático como técnico;

    - Não ter deixado a Plak assumir naturalmente o lugar da Sloetjes. Dambrink é promissora, mas era óbvio que não seguraria a titularidade na saída;

    - Insistir no erro do Morrison forçando a previsível Bongaerts como titular.

    ResponderExcluir
  12. Madok e Kawika, amei os comentários. Por favor, apareçam de vez em quando por aqui. Eu vou rever o jogo das quartas só pra rever esse final, assim que terminou a partida eu desliguei e não vi o chororô (rs).

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Oi, gente!

Obrigado por comentarem aqui, mas peço que vocês façam isso com respeito para mantermos um nível de discussão agradável. Ofensas pessoais à jogadoras e a outros membros não serão aceitas. É um prazer voar com vocês! ;)