A seleção brasileira estreou com vitória nesta terça em Tóquio. As atuais campeãs do torneio derrotaram a Rússia por 3 sets a 1 (25-17, 23-25, 25-23, 25-12) na primeira atuação na Copa dos Campeões. O destaque no jogo ficou com a oposta Tandara, dona de 28 pontos (20 ataques, 4 blocks, 4 saques) e maior pontuadora da primeira rodada do torneio.
A Rússia começou sem suas duas estrelas ofensivas, mas logo notou que com time reserva não teria nenhuma chance contra o Brasil. Com as entradas de Goncharova e Kosheleva, o jogo mudou e as russas levaram o segundo set. As europeias chegaram a estar vencendo o terceiro, mas tomaram a virada a partir do 23º ponto e se perderam na partida. O Brasil transformou um 19x23 em 25-23.
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Tandara ultrapassa bloqueio simples de Kosheleva (Foto: FIVB) |
Com o retorno de Kosheleva, a Rússia voltou a trabalhar a linha de passe com duas jogadoras e sofreu muito na recepção. Com esse nível de passe, Filishtinskaia torna-se limitada na distribuição. Quem agradece é o bloqueio brasileiro, que marcou 18 pontos contra apenas 8 das adversárias. Carol com 6 e Bia com 5 foram os destaques no fundamento. Com passe muito ruim e um ótimo jogo na defesa, o Brasil anulou o poderio ofensivo russo e jogou com facilidade no quarto set.
Com a vitória, o Brasil terminou na segunda posição e a Rússia em quinto, na primeira rodada. Na madrugada desta quarta, o Brasil tem seu maior desafio: a campeã olímpica, China. O jogo começa às 0h40 de Brasília. Já a Rússia pega a seleção que teve melhor resultado nesta terça, o Japão. O jogo acontece amanhã às 7h15.
MP: Tandara (28), Gabi (14) | Goncharova (16), Kosheleva (15)
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Bloqueio duplo do Brasil marca ataque de Kosheleva (Foto: FIVB) |
Apesar da derrota no segundo set, o Brasil mostrou-se uma equipe muito forte. Tandara esteve sensacional e acredito que a derrota no segundo set se deu pela pouca utilização dela: no primeiro set fez 10 pontos e no segundo apenas 3.
ResponderExcluirApesar das oscilações, gostei de ver a linha de passe do Brasil, o bloqueio muito bem montado e o saque forçado. Meu destaque vai para a Bia: muito bem em todos os fundamentos!
O time da Rússia não tem uma passadora excelente para dividir em duas a linha de passe.
A levantadora russa é excelente, mas sem passe não dá.
Aliás, eu quase entrei em quadra aqui para estapear o árbitro que marcou devidamente os diversos dois toques da Roberta, mas em momento nenhum exigiu os mesmo critérios dos levantamentos do time russo! Absurdo!
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