Guidetti é apresentado, enaltece Turquia e revela mágoa de holandesas

Nessa semana, o nome do técnico italiano Giovanni Guidetti foi oficializado como o novo treinador da seleção turca de voleibol feminino. O namoro antigo entre técnico e a federação, culminou numa esperada cerimônia de posse de Guidetti no comando da nova seleção. O técnico concedeu uma entrevista ao site turco voleybolextra, onde explicou seus desejos, motivos e a reação de suas ex-comandadas dos Países Baixos (Holanda). Confiram:

Giovanni Guidetti assinou contrato com a TVF e é o novo técnico da seleção da Turquia


Você está treinando o Vakifbank desde 2008. Qual a razão para esperar tanto para chegar à seleção nacional?

Esta é uma decisão muito desafiadora, a seleção turca está fora do top 10 no ranking mundial. Durante anos, elas não demonstram sucesso com medalhas em torneios. Então planejamos trabalhar muito! Construiremos uma boa equipe, tirando jogadoras dos melhores clubes do país, queremos trazer a Turquia ao seu lugar merecido. Para isso, devemos começar a trabalhar o mais rapidamente possível. Esta é a maior motivação que eu tenho para começar na seleção turca.

Qual a importância do nascimento de Alison (filha do técnico com a jogadora Bahar Toksoy) e de você querer estar perto de sua família para tomar esta decisão?

Claro, eu diria que têm um efeito muito grande. A Federação Turca de Voleibol, apresentou o contrato e meu trabalho era ajudar uma grande seleção e ao mesmo tempo poder conviver com minha família. Este foi um dos maiores fatores para que eu aceitasse a oferta.

Quando você anunciou sua decisão, qual foi a resposta das jogadoras da seleção da Holanda?

Elas ficaram muito chateadas. Algumas choraram, algumas ficaram com raiva. Mas no final elas perceberam a causa da minha decisão e a respeitaram. Em particular, eu quero estar com minha esposa e minha filha, fora do âmbito profissional. Mas no geral ficaram chateadas, algumas ficaram com raiva. Nós não esqueceremos o sucesso desta grande jornada em que nós ganhamos juntos.

Lonneke Sloetjes é uma jogadora com quem você também trabalha no Vakifbank. Você teve uma conversa separada com ela?

Lonneke foi a primeira pessoa para quem falei sobre essa decisão. Fui honesto com ela e disse que não queria perder esta oportunidade. Ela me disse: "Estou muito brava, mas ao mesmo tempo eu posso te entender muito bem". Isso foi muito importante para mim.

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