Começou ontem (02) a 34ª edição do Campeonato Turco, um dos três mais fortes do mundo para o voleibol feminino. E hoje, segundo dia do torneio, já teve gigante tropeçando em time menor: por pouco o Vakifbank não foi derrubado pelo Karayollari. As atuais campeãs turcas bateram o rival por 3 sets a 2 e chegaram a estar perdendo a partida por 2 a 1.
Sloetjes enfrenta marcação dupla em largada (Foto: TVF) |
Guidetti optou por usar um time misto e Zhu sequer entrou na partida, só Robinson e Rasic foram escaladas como titulares. Mas vendo que Karakurt deu pane (ela errou 6 das 9 bolas que recebeu) logo o técnico percebeu que precisava de Sloejtes, sua oposta titular. Enquanto isso, a experiente bielorrussa Marina Tumas definia pelo Karayollari. Sem Zhu, Sloetjes fica sobrecarregada e a oposta fez 12 pontos só no terceiro set, também perdido pelo Vakifbank. Mas o time se reorganizou e impôs sua tradição, empatando a partida e fazendo 15 a 6 no tie-break. O Vakifbank conseguiu complicar uma estreia tranquila...
Seu rivais agradecem, pois venceram com facilidade. O Eczacibasi massacrou o Nilufer por 3 a 0 cruéis, parciais vencidas por 25-14 e duplo 25-12. Por algum motivo o Nilufer ainda não inscreveu suas estrangeiras (Collar, Lazic e Bailey) no campeonato. O Vitra sim e Kim comandou a vitória, em dia que Larson e Boskovic foram poupadas.
Eczacibasi teve a melhor vitória da rodada (Foto: TVF) |
O Fenerbahçe, por sua vez, estreou ontem, abrindo o campeonato. O Besiktas ofereceu bem mais resistência, mas não o suficiente para bater os anjos. A cubana Melissa Vargas estreou com uma atuação convincente, espantando a dúvida que muitos tinham sobre o longo tempo afastada das quadras. A cubana marcou 24 pontos em um jogo muito disputado. Também com emoção, o Galatasaray teve uma grande atuação de Meryem Boz para derrubar o Çanakkale por 3 sets a 1.
Dentre os times menores que venceram, uma surpresa: o THY, comandado pela levantadora Ozge Kirdar (irmã gêmea de Gozde) foi derrotado pelo Aydin, o time mais dominicano do campeonato, por 3 sets a 0. O Aydin teve uma atuação apagada de Brayelin Martinez, mas a oposta Gonzalez compensou - Jineiry completa o trio. Pelo THY, Enright foi muito mal e Havlickova teve que carregar o time no ataque.
Se temos um time "dominicano", temos um trio "americano", o Kameroglu Beylikduzu (vamos chamá-lo pelo segundo nome daqui pra frente, ok?) time de Drews, Lee e da levantadora Hunter, esta última estreante em competições profissionais. O Beylikduzu bateu o Halkbank por 3 sets a 1, com 20 pontos da oposta Drews. Do outro lado, uma surpresa: a estreia da recém-contratada Rosanna Giel, central cubana de 26 anos. Mas não deu para o Halkbank.
Annie Drews ataca contra duplo de Ural e Giel (Foto: TVF) |
Campeonato Turco - 1ª Rodada
Fenebahçe 3 x 1 Besiktas JK (27-25, 25-20, 27-25) (est.)
MP: Vargas (24) | Rykhliuk (10)
Galatasaray 3 x 1 Çanakkale Bld. (25-21, 23-25, 25-18, 25-21) (est.)
MP: Boz (28) | Durul e Sobolska (13)
VakıfBank 3 x 2 Karayollari (23-25, 25-15, 29-31, 25-13, 15-6) (est.)
MP: Sloetjes (26) | Tumas (18)
Aydın B.Şehir Bld. 3 x 0 THY (25-22, 25-20, 25-22) (est.)
MP: Gonzalez (20) | Havlickova (19)
Halkbank 1 x 3 Kameroğlu Beylikdüzü (25-23, 16-25, 9-25, 18-25) (est.)
MP: Ural (13) | Drews (20)
Nilüfer 0 x 3 Eczacıbaşı VitrA (14-25, 12-25, 12-25) (est.)
MP: Menekser e Tecimer (7) | Kim (16)
Classificação (+ bônus)
- Galatasaray - 5.34 pts
- Fenerbahçe - 5.32 pts
- Eczacibasi - 5.3 pts
- Vakifbank - 4.44 pts
- Beylikduzu - 4.06 pts
- Aydin - 3.3 pts
- Karayollari - 2.5 pts
- Halkbank - 2.08 pts
- Besiktas - 1.46 pts
- Nilufer - 1.46 pts
- Çanakkale - 0.46 pts
- THY - 0.3 pts
To Fly, você cita no começo que o Campeonato Turco é um dos três melhores do mundo, sei que o italiano pra vocês, assim como pra mim, é o melhor. Qual seria o terceiro?
ResponderExcluirHahaha amigo, tive a mesma dúvida, creio que o brasileiro seja mais forte que o chinês e japonês, já em relação ao russo, lá tem bons nomes também...
ExcluirPra mim, o turco seguido do italiano e do brasileiro. Gente, qual a expectativa de vocês para a Superliga feminina? Acho que teremos um campeonato incrível e com ótimos nomes do cenário mundial. Koshe, Hooker, Fawcett, Diouf...sem contar com as brasileiras.
Excluir1. Italiano;
Excluir2. Turco;
3. Brasileiro;
4. Chinês;
5. Russo.
Perdão:
Excluir1. Italiano;
2. Turco;
3. Brasileiro;
4. Chinês;
5. Japonês*;
6. Russo.
Hmm... É complicado.
ExcluirEu não tenho dúvida nenhuma de que o Italiano é o melhor, uma vez que ele não só tem times poderosos a nível mundial como é muito equilibrado e você pode pegar 6, 7 times com capacidade de ser campeão.
O Turco tem 4 timaços e pelo menos 2 capazes de bater de frente com qualquer time no mundo. Mas os demais times, salvando um ou dois, são muito fracos. O Turco se enfraqueceu muito com a desistência do Bursa e a redução brusca de investimento do Halkbank. Grandes nomes da Turquia foram para a Itália principalmente, espirrando na China (Rabadzhieva), Rússia (Maja) e até no Brasil (Kosheleva).
O Brasileiro tem Sesc, Minas, Praia e Bauru como favoritos, Osasco vem um pouco atrás. Mas o nível dos demais times como Fluminense, Pinheiros e Barueri é muito bom!
Então, na minha opinião são: 1. Italiano, 2. Brasileiro, 3. Turco.
Daí em diante temos Chinês, Alemão, Polonês, Francês, Japonês...
Esqueci do Russo! Hahahaha. Antes do chinês, talvez.
ExcluirTurco, Italiano, Chinês e Russo, na minha opinião o Brasil caiu muito de nível.
ExcluirMinha expectativa é sempre boa com relação à nossa superliga. Seria leviano comparar nossa superliga com a de países europeu considerando aspectos econômicos e sociais. E mesmo frente a essa bagunça que é nosso país conseguimos ter sempre uma superliga dentre as melhores do mundo. Poderia ser melhor, mas boto fé em uma boa superliga.
ResponderExcluirHmm... Olha, vou discordar de você haha. A Alemanha é um país de primeiro mundo e não fica nem no top 3 das ligas europeias. Tudo depende do investimento e lá é bem menor. O Japão é outro exemplo, não importa o quanto invistam, o material humano é mais complicado, tem baixa estatura, menos força...
ExcluirAgora veja uma exceção: a Sérvia. O investimento em uma liga nacional é mínimo e elas ainda revelam nomes como Boskovic, Ognjenovic, Rasic e Mihajlovic que estão entre as melhores do mundo em suas posições.
O Brasil é um país complicado, para várias modalidades inclusive. Mas o voleibol é uma das que têm maior investimento por aqui e um patrocinador fiel há anos. A Itália perdeu a Kinder, a Turquia perdeu o Vakifbank, o Banco do Brasil segue com a CBV. Então, bem, há investimento!
Este comentário foi removido pelo autor.
ExcluirBanco do Brasil realmente há muitos anos com o vôlei brasileiro, tenho certeza que é um pouco de rivalidade com o Itaú que já patrocina a seleção brasileira de futebol há um bom tempo, inclusive já ouve alguns babados e comentários entre eles, e depois que a Caixa entrou como patrocinadora de quase todos os times que participaram dos brasileiros séries A, B e C, acho que faz com que o BB permaneça mais uns anos com a CBV
ExcluirOuvi dizer que a Zhu passa por alguns problemas psicológicos desde a Liga das nações, as vezes campeonato atrás de campeonato pode deixa a pessoa coma cabeça perturbada.
ResponderExcluirEu achei que fosse por problemas físicos que ela aparentou ter no Mundial
Excluir