A sensação no Campeonato Russo é de que o Dínamo Moscow é o time mais forte e totalmente superior aos demais. Mas nunca é bom brincar com Nikolay Karpol e o mito russo já tratou de desmistificar esse conceito, derrotando o Moscow por 3 sets a 0, com direito a um 25 a 16 na terceira parcial.
Garelik para Goncharova no bloqueio (Foto: VFV) |
O Uralochka tem uma estrutura totalmente diferente. A equipe joga como uma ponteira deslocada para a saída de rede (Ksenia Ilchenko) e duas opostas que atuam como ponteiras (Anastasia Garelik e Hanna Klimets). Nem Garelik e nem Klimets participam da recepção, só Ilchenko, que ainda recebe a maioria das bolas. Mas tem outra jogadora que torna esse sistema possível, afinal é preciso uma líbero com muita moral para passar 50% da quadra. E tem: Anna Malova está de volta às quadras nesta temporada e jogou hoje pela primeira vez contra seu ex-time. Garelik comandou a pontuação com 19 pontos, seguida por Ilchenko com 16. Nada justifica a presença de Klimets em quadra em mais uma temporada com o Uralochka, não passa e não pontua, hoje foram 4.
Anna Malova (de vermelho) fez hoje seu segundo jogo no Campeonato Russo pelo Uralochka (Foto: VFV) |
O Moscow jogou completo e teve sua melhor atuação com Goncharova, dona de 14 pontos, mas apenas 31% de eficiência. Goncharova recebeu 39 dos 88 levantamentos e a central Hendzel, que hoje jogou como titular no lugar de Lyubushkina, saiu de quadra zerada em três sets.
O Dínamo Kazan também venceu hoje por 3 sets a 0. Seu rival foi o bielorrusso Michanska Minsk, que em sua estreia levou o Moscow ao tie-break. A ponteira Anastasia Bavykina foi a maior pontuadora do jogo com 18 pontos. Outros três jogos acontecem pela rodada do Russo neste sábado (17), enquanto o confronto entre Yenisei e Lokomotiv encerra o final de semana de jogos no domingo (18).
Kazan conquistou hoje sua primeira vitória (Foto: VFV) |
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ResponderExcluirFada Malova de volta! Como eu a detesto, seja bem vinda, única russa que não quina passe e isso me irrita.
ResponderExcluirChora bb
ResponderExcluirA Rússia já teve um time muito agressivo, com: Godina, Gamova e Sokolova. Hj tem um time mais rápido, é mais baixo porém mais rápido, a seleção com Kosheleva e Parubets de ponteira e Goncharova como oposta, deixando a Voronkova para as inversões, fica um time muito poderoso, basta saber usa-lá. A Rússia fez um belo mundial, dentro das possibilidades q tinham, Rússia ainda tem time para ser potência do vôlei...Basta saber como usá-lo.
ResponderExcluirNisso a Sérvia se sobressai, pq uma libero como Popovic, e Pontas Passadoras como Malesevic e Busa e ainda conseguem deixar a Brankica livre pro ataque.. A Russia deixa a Kosheleva passando, afunda tudo..
ExcluirPergunto-me como uma pessoa PASSA mais de 10 anos fazendo a mesma coisa e não consegue aprender. Comodismo ou burrice mesmo?
ExcluirNesses próximo período - anterior as Olimpíadas do Japão - a RUS pode ser a seleção que mais apresentará melhoras. O técnico aparenta ter mais envolvimento no jogo. Melhor que o péssimo Marichev do ciclo anterior. A temporada de Kosheleva no club do Rio sob o comando do Barnardinho será excelente para a jogadora. Ela só irá corrigir algumas posturas e tende a melhorar muito mais. Já deu para ver que a russa tem tendencias de ser uma líder do club. Com a volta da Kosheleva e a Malova a RUS tem reais condições de pódio Olímpico. Vale lembrar que o nível internacional estar altíssimo. A CHI ainda vai melhorar. Realmente aquelas seleções russas com o trio Godina; Gamova e Sokolova era de arrepiar! Agora veremos a melhor versão de Kosheleva ,Goncharova e a outra a ser definida nessa segunda metade do ciclo.
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