Um grande jogo e cheio de surpresas marcou a semifinal entre Estados Unidos e China! Quem diria que as anfitriãs, apáticas contra o Brasil, dariam um grande trabalho às americanas. A China começou vencendo, mas foi surpreendida pelo crescimento de Bartsch, mais uma vez titular. Kiraly, eu disse, essa é titular absoluta, a melhor atacante de extrema de sua seleção. Bartsch fez 8 pontos no primeiro set e comandou a resistência dos EUA. No segundo, os EUA repetiram a dose, com uma aliada cruel: Akinradewo, em uma de suas melhores atuações no ano. Estava em dívida, né Akin? A central fez 7 pontos no segundo set, um a mais que Bartsch.
Estados Unidos garantiu sua primeira final na LNV (Foto: FIVB) |
Os Estados Unidos pareciam se encaminhar para um 3 a 0, sem muita chance de reação da China. Diao começou como titular, mas não foi tão bem na distribuição, Gong e Liu iam mal no ataque e Zhu não conseguia carregar seu time mais uma vez. O que faz Lang Ping? Tira seu coelho da cartola e aposta em Li mais uma vez. Eu não faria isso, a ponteira foi mal contra o Brasil. Mas eu não sou Lang Ping, não sou a técnica sensacional que tem 3 dos 4 títulos quadrienais e que viu Li ser decisiva para a vitória no terceiro set. São só 18 anos, recordista de pontos no chinês, Jenny trata a menina com carinho.
Barstch enfrenta duplo de Diao e Yan (Foto: FIVB) |
No quarto, ainda mais intensidade. A China crescia e chamava os EUA para a briga, Li fez seu melhor set com a camisa chinesa: foram 10 pontos em um set! Mas se Lang Ping tem cartas na manga, Kiraly também. Larson também foi mal e o técnico trouxe Hill para o jogo. A americana fez 9 pontos em um set, batendo de frente com Li. Ficou bonito: Li x Hill, ambas saídas do banco. Se China e EUA tivessem opostas definidoras, seria difícil segurar essas seleções... Mas no clássico, venceu o melhor: os EUA jogam a final, favoritos diante da Turquia. Algo negativo é o número de erros americanos: 20.
Os EUA jogam o ouro com a Turquia às 08h00. Antes, às 4h00, Brasil e China definem o bronze.
Liga das Nações - Semifinal 2
EUA: Bartsch (24), Akinradewo (14), Murphy (13), Dixon (9), Larson (6), Lloyd (1) e Robinson (L). Sub: Hill (10), Drews (3), Hancock.
CHI: Zhu (18), Yuan (9), Gong (9), Liu (9), Yan (4), Diao (2) e Lin (L). Sub: Li (14), Zeng (1), Yang, Gao, Ding, Wang (L).
Estados Unidos joga a final neste domingo (Foto: FIVB) |
Mais uma vez o banco americano fazendo a diferença. Dessa vez Hill veio com tudo! Passou bem e detonou no ataque. Ahh como eu amo ela.
ResponderExcluirAkinradewo empolgadíssima e imparável, assim que gosto de vê-la, tem a melhor jogada china do mundo.
Robinson se saiu super bem nas defesas.
Murphy contribuiu mais do que era esperado, tá melhorando.
Se a China tem Zhu, a Sérvia tem Boskovic, a Itália tem Egonu e o Brasil tem Tandara, os EUA tem a MICHELLE BARTSCH!
Avassaladora e destruidora. A única diferença é que ela joga com uma equipe em que todas são usadas e dão motivos para serem usadas, até o banco se entrar no jogo pode resolver.
Akin tá longe de ser imparável.
ExcluirAposto em uma final China x Eua no Mundial. Deve se levar em conta que os Eua estão CONPLETÍSSIMOS. A China não. Falta a Zhang(peça imprescindivel) e a Zeng que é de longe a melhor oposta chinesa e melhor passe
ResponderExcluirIsso se essas duas equipes não acabarem caindo em uma eventual semi, daí a China passa.
ExcluirApesar da China ter ficado com a medalha de bronze em casa, achei positiva a atuação da Li Y.Y que mostrou que no futuro pode dividir a responsabilidade com Zhu no ataque.
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