Não existe investimento alto sem expectativa de resultado e isso com certeza cai como pressão para o Sesi Bauru. Aliás, o time nunca demonstrou tanto inconformismo em ser coadjuvante quanto nesta temporada e duas provas disso são a demissão de Anderson Rodrigues e a contratação extemporânea de Dobriana Rabadzhieva.
Com todo respeito a Anderson, renovação até equivocada, na minha opinião. Teve sim grandes trunfos, eliminando o Sesc Rio duas vezes na temporada 18/19, além do título do Paulista. Porém, nunca senti em Bauru uma confiança ou uma solidez de time que queria ser campeão.
Contratado após o Paulista, Rubinho enfrentou covid-19 e ainda não conseguiu vencer adversários diretos (Foto: Marcelo Ferrazoli/SESI-SP) |
Na temporada cancelada, Bauru dividiu com Osasco o título de "azarões do G5", times que sofreram derrotas inesperadas, mas tinham elenco até para uma final. Bauru foi o time que mais perdeu dentre esses cinco grandes, 9 derrotas e 13 vitórias, enquanto Praia e Rio tinham apenas 2, Minas 3, Osasco 7.
O fracasso no Paulista cavou o fim para Anderson e realmente não dava para seguir jogando com a inconstância, não é?
O fator Rabadzhieva
Rubinho não teve muito tempo para mudar significativamente seu time, considerando as adversidades principalmente quanto à Covid-19. Mas quando enfrentou um time grande, perdeu: 1x3 contra Osasco, 1x3 contra o Minas, 0x3 contra o Praia Clube.
E seu elenco é grandioso! Duas campeãs olímpicas, quatro centrais que tem bola para disputar vaga na seleção (embora a lesão de Mayhara), boas ponteiras no banco e agora três das melhores do mundo em suas posições.
A chegada de Rabadzhieva reforça a posição mais frágil de Bauru, a ponta. Típica ponteira de composição, a búlgara também é eficiente no ataque e acabou como a 7ª maior pontuadora do Chinês. Considerando o valor ofensivo de Tifanny, deve fazer dupla na titularidade com ela, embora Suelle venha de boas apresentações.
O nível sobe, o passe melhora, Dani tende a ter mais facilidade de usar suas centrais. Aumenta também a pressão sobre Bauru, que agora, me arrisco a dizer, tem um dos três mais caros elencos da Superliga. O investimento é alto, almeja uma final, lutar para ser campeão. Será que Bauru pode?
Bauru espera mudar realidade no nacional com a chegada de Dobriana Rabadzhieva (Foto: China News) |
Opa coisa boa vc de volta ao blog ....acho que falar sobre nosso volei ou priorizar suas pautas com o nosso voleibol vai fazer seu blog crescer muito. Gosto de vôlei , inclusive o Internacional saber sobre outras ligas é legal mas creio que o interesse da galera é sem dúvida nenhuma o nosso voleibol o do Brasil sobre nossos campeonatos nossos atletas enfim....fica a dica Gustavo.
ResponderExcluirObrigado, Paulo! =D
ExcluirVôlei internacional é minha maior paixão. Eu acabava prejudicado por estudar à noite e não conseguir ver os jogos, mas vou tentar me direcionar para o brasileiro também, pode deixar :)
Ai o Bauru precisa é de organização em quadra, elas nem parecem um time e sim um monte de barata tonta em quadra, tiffany acerta 1 ataque e toma 2 block, rahimova precisa de 5 bolas pra virar uma e nem tem como culpa lá pq Dani lins só solta jaca pra ele, mara e adenizia não estão bloqueando nada, e a mara nem atacando está, adenizia de vez em quando ressucita e crava uma bolas(obs: ela devia desistir da China). Castilo ainda está a baixo do esperado, e Dani lins não serve pra jogar cm a polina, ela acerta a bola para outras atacantes mas para principal sempre erra por serem estilos de jogos bem diferentes, Rubinho devia ser audacioso e taca polina no banco, deixar tiffany na saída e raba cm suellen ponta, seria passe A todo hora e a Dani ia conseguir desenvolver melhor seu jogo
ResponderExcluirQuem tem que ir pro banco é a Dani Lins.
ExcluirCarol Leite é a melhor levantadora nas estatísticas da Superliga. Quando Carol Leite é titular ela acerta muito mais as bolas para a Polina e para a Tifany do que Dani Lins. Agora se o SESI tem uma jogadora que é líder nas estatísticas de saque, uma das maiores pontuadoras do torneio e uma das maiores atacantes do mundo e Dani Lins não consegue acertar nem a precisão, nem a altura da bola da Polina, quem tem que ir pro banco é Dani Lins. Carol Leite é que tem que ser a titular e Dani Lins deve entrar só nas inversões do 5x1. Rabadizieva é outra jogadora de 1,90m que precisa de bolas mais altas e não deve se adaptar muito às bolas baixas de Dani Lins.
ExcluirAgora sobre seu post Gustavo, concordo plenamente com tudo q vc escreveu. Bauru junto com o Praia possui os maiores orçamentos dessa superliga. Bauru tem boas jogadoras em todas as posições. Esse time bem treinado pode sim ter chances de ser campeão com toda certeza. Agora se vai dar liga se vai dar certo só o restante da superliga vai mostrar. Osasco já mostrou que ter o melhor elenco ñ é sinônimo de campeão, vide q Osasco teve a base da seleção brasileira e ainda assim foi vice campeão em 2012/2013. Fico imaginando esse elenco nas mãos do Bernardo ou do Ze Roberto.... Torço pra Bauru dar certo até pra nossa liga ficar cada vez mais competitiva, hj mesmo não me arrisco a dizer quem vai ser o campeão, algo impensável anos atrás onde todos sabiam que a final era Rio e Osasco. Portanto que Bauru cresça e mostre realmente um vôlei de alto nível pra enriquecer nossa superliga.
ResponderExcluirOb Sesi mudou a política de contratações pra próxima temporada no alto rendimento.
ResponderExcluirhttps://www.uol.com.br/esporte/colunas/olhar-olimpico/2020/12/26/sesi-decide-focar-na-base-e-vai-limitar-atletas-adultos-a-ate-8-por-time.htm
É verdade colega, li sobre isso , achei estranho os demais sites de vôlei não repercurtirem essa notícia...vamos aguardar pra ver o que significa na prática pro Bauru na próxima temporada.
ExcluirEu li essa notícia e achei uma ótima ideia, a intenção do SESI é formar atletas e dar a oportunidade desses atletas novos jogarem com profissionais experientes. Acho que 8 jogadoras experientes no time dá pra fazer um bom time mesclado de atletas experientes com novatas. Desta forma não fica um time com excesso de novatas como é o São Paulo Barueri ou um time que não tem nenhuma novata como é o Praia Clube. Desse jeito, o SESI chega a um equilíbrio entre novatas e experientes muito interessante.
ExcluirEstão tratando a Raba como salvadora da pátria, acho difícil hein o Sesi chegar a uma final tendo em vista que Praia, Minas e Osasco estão anos luz a frente desse time.
ResponderExcluirPenso q falta organização! Não é só problema na armação da equipe, na tática! Acho q na comissão tem q ter alguém q “achaquale” as jogadoras! Boas jogadoras a equipe tem, porém não t conjunto dentro de quadra!
ResponderExcluirAcho que o jogo do Bauru fica mais organizado com Carol Leite que, além de liderar as estatísticas de levantamento, foi eleita a melhor do jogo quando foi titular contra o Pinheiros. Ela tem sido mais precisa nos levantamentos e acertado a altura das bolas principalmente para a Polina e para a Tifany. Com a chegada de Rabadzieva que é outra jogadora alta, é mais sensato que Carol Leite seja a titular.
ExcluirLíderes das estatísticas da Superliga:
ResponderExcluirMaior pontuadora: Ivna Colombo CURITIBA
Melhor saque: Polina Rahimova SESI BAURU
Melhor passe: Camila Brait OSASCO
Melhor levantamento: Carol Leite SESI BAURU
Melhor ataque: Thaísa Daher MINAS
Melhor bloqueio: Mayany Souza OSASCO
Melhor defesa: Jaqueline Endres OSASCO
O Sesi precisa vibrar mais em quadra, gritar na cara mesmo...
ResponderExcluirIgual a Poli faz....
A maioria das jogadoras do Sesi, parece que não está nem aí para os jogos...
E a bola pra Poli é altíssima e ponto final....Poli é jogo russo, e a Rabha tbm....
Time do Bauru não tem liga, não é conjunto, equipe. Não dá pra identificar uma unidade coesa ali, como estão Osasco e Minas por exemplo. Pra mim falta um técnico que faça essa diferença, que junte essas peças forme um time. O elenco é ótimo e tem destaques individuais mas contra times bem organizados e estruturados, Bauru sofre bastante. Acho que a Raba pode organizar o fundo de quadra mas está de longe de ser a solução de todos os problemas do time.
ResponderExcluirApesar de achar Voloch bem ácido e mal educado preciso concordar quando ele disse que trocar Anderson por Rubinho ser 6 por meia dúzia. Como uma equipe que tem investido em jogadoras badaladas a nível internacional contrata um técnico que nunca havia trabalhado com vôlei feminino, parece piada e de muito mau gosto.
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