Nas últimas semanas, o presidente do Volero Zurich, Stav Jacobi, surpreendeu fãs com declarações de que o time estaria cogitando deixar a Suíça. Em nota oficial, a equipe esclareceu que nada foi definido ainda, no entanto, há conversas com França e Alemanha.
No último dia 13, Jacobi voltou a falar oficialmente sobre o assunto, desta vez no site oficial da equipe. Segundo o empresário, as ligas francesa e alemã são alternativas de melhor nível para o Volero. A equipe vê o voleibol na Suíça como fraco e de baixa competitividade: "Nós esmagamos as outras equipes na Suíça, são apena fatos", disse o presidente do Volero.
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Stav Jacobi com a equipe do Volero durante o título de 2017 (Foto: Reprodução) |
De fato, o retrospecto do Volero é notável: são 12 títulos nacionais e 12 copas em 13 anos de disputa. Mas a nível internacional, o time não tem sucesso. Nunca conseguiu chegar sequer às semifinais da Champions por méritos próprios. Em 2007 terminou em quarto lugar, isso porque sediou o evento do Final Four. No Campeonato Mundial de Clubes, mesmo recebendo convites da FIVB e participando das cinco últimas edições, o melhor resultado do Volero foi um bronze (2015 e 2017).
"O nível aqui (Suíça) não nos permite ter sucesso internacionalmente", disse Jacobi, atribuindo os maus resultados do Volero ao baixo nível competitivo da liga suíça. Na nota oficial, o clube diz que os adversários na Suíça são tão ruins que suas jogadoras ficam sobrecarregadas a nível internacional e por isso o time reduziu o investimento pela metade, de mais de R$ 13 milhões para mais de R$ 6,5 milhões.
Entretanto, uma ironia
Uma semana após chamar os adversários de fracos e declarar que o Volero os atropela no campeonato suíço, o Volero Zurich foi derrotado. Nesse domingo (21), Sm'Aesch-Pfeffingen derrotou o Volero Zurich por 3 sets a 1 (25:22, 24:26, 26:24, 25:23). A derrota foi a quarta do time no campeonato e, em vista disso, o Pfeffingen assumiu a liderança.
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Com segunda derrota sobre o Volero na temporada, Pfeffingen assumiu a liderança do suíço (Foto: Keystone) |
Jacobi se irritou com a arbitragem: "O árbitro deixou o jogo o fiscal de linha. E o fiscal jogou com a equipe de Pfeffingen. Ele certamente não fez isso de propósito - mas um árbitro local vê o que ele quer ver. As decisões erradas foram cruciais para o jogo - o árbitro teria que anular essas decisões. Portanto, este jogo tem uma arbitragem fraca!", falou o presidente do clube.
Diante disso, o clube prometeu buscar reforçar-se para o campeonato nacional, cuja janela de transferências está aberta até o dia 31 de janeiro.
Eu sempre achei o nível da Liga Suiça fraquissímo e que o Volero se apequenava disputando o campenato contra times praticamente amadores. O Volero até temporada passava sempre montava timaços, mas a nível internacional parecia até o Praia Clube nas competições nacionais aqui do Brasil, onde chega e "morre na praia". Agora, eu realmente não acho que a Liga Francesa e muito menos a Alemã sejam a solução, haja visto que essa ligas também não apresenta nível bom. Talvez o russo, que apresenta ainda 2 equipes de nível europeu e alguns times medianos seria a melhor solução. No entanto, o melhor mesmo seria a Italia ou a Turquia, mas não sei se isso seria possível (vcs sabem tem essas possibilidades?). Vcs do To Fly uma vez falaram que o volero agiencia/agenciava a carreira de jogadoras importantes como as Cubanas Sanchez, Carcaces, Carrilo, Calderon e as servias Mihajlovic, Popovic, Zirkovic, Antonijevic. Fora essas, tem ainda jogadoras boas e que estão em mercados de segunda linha como a Logan Tom (Nova Zelândia) e a Brakocevic (Romênia, eu acho). Dava pra montar um time muito bom com esses nomes. A Akinradewo eu não sei se tá emprestada pelo Volero ao Hisamitsu ou se ela rompeu com o clube suiço e assinou em definitivo com o clube japonês. Mas se não tiver ela, pode ser a Adams que termina o contrato com o VitrA no final dessa temporada. Um time com:
ResponderExcluirPopovic
Antonijevic/Brakocevic
Adams/Sanchez
Mihajlovic/Logan Tom
Com opções como Carcaces, Carrillo, Zirkovic, entre outras seria muito forte e interessante. Mas é claro que isso,são só ideias minhas como apreciador do esporte.
Em tempo: a Fabíola e a Mari Paraíbas, ainda pertecem ao volero,eu acho, estão apenas emprestadas ao Volei Nestlé de Osasco.