Por Gustavo Aguiar
Terminou no último domingo (03) a fase de classificação da Liga das Nações de Vôlei (VNL). Oito seleções se classificaram à fase final, mas foram as posições no final da tabela que acabaram ganhando inesperada repercussão.
Isso porque a Bélgica, 15ª colocada, acabou sendo rebaixada à disputa da Challenger Cup, o torneio de acesso à VNL. E as europeias só disputarão a VNL 2023 se vencerem o torneio que acontece no final deste mês, lá na Croácia.
Em último lugar ficou a Coreia do Sul, em uma campanha pífia. A equipe asiática perdeu 12 das 12 partidas que disputou, com 0 pontos conquistados e apenas 3 sets vencidos em toda a competição. Então, por que a Coreia do Sul não caiu?
Apesar de campanha ruim, seleção coreana não correu risco de queda na VNL (Foto: FIVB) |
Seleções fixas e desafiantes
Na verdade, a Coreia nunca correu riscos. Mesmo que Alemanha, Holanda, Canadá, Polônia, Bulgária e Bélgica tenham as mesmas 4 vitórias na competição, só os quatro últimos citados tiveram realmente ameaçados.
Isso porque a VNL tem duas categorias de seleções: fixas (ou principais) e desafiantes. As seleções fixas são 11: Estados Unidos, Brasil, Itália, China, Japão, Sérvia, Turquia, Tailândia, Alemanha, Holanda e Coreia do Sul. A Rússia também compunha esse grupo antes de ser banida pela FIVB.
Já os desafiantes são 5: República Dominicana, Canadá, Polônia, Bulgária e Bélgica. E somente essas seleções podem ser rebaixadas.
Entramos em contato com a Federação Internacional, que confirmou esse processo. "Como a Bélgica ficou em último lugar entre as cinco equipes desafiantes da VNL feminina, a equipe agora precisa competir e vencer a Volleyball Challenger Cup (VCC) para manter sua vaga na VNL para a edição de 2023. A Coreia é uma equipe fixa e, portanto, não está sujeita ao rebaixamento", explicou.
Critérios para ser fixa
Mas o que credencia uma seleção como fixa ou desafiante? A FIVB explica que a VNL é uma liga com intuito comercial e semifechada, com apenas um time rebaixado e promovido após cada edição. Ainda segundo a federação, esse panorama está confirmado até 2024:
"As equipes principais da VNL são seleções nacionais de vôlei escolhidas antes da primeira edição do evento com base no desempenho técnico e potencial mérito comercial. Essas equipes são consideradas equipes principais de 2018 a 2024 e não estão sujeitas ao rebaixamento da VNL", explica a instituição.
Por ser uma seleção desafiante, Bélgica terá que vencer a Challenger Cup para disputar a VNL 2023 (Foto: FIVB) |
Poderiam fazer uma regra intermediária: se a última colocada for uma das seleções "fixas", esta disputaria um "play-off" com a seleção desafiante pior colocada e a seleção perdedora do "play-off" iria para a Challenger Cup.
ResponderExcluirHow about mens VNL? Which teams are Challenger?
ExcluirVem ai CUBA, no masculino. A seleção estar muito motivada. Eles querem retomar a participação na Liga e jogos em Havana. Há muitos atletas na Seleção, agora lidera por Simon.
ResponderExcluirImagina uma seleção cubana com: Lopez, Simon, León, Leal e Juantorena????
ExcluirNa minha opinião seria candidata a qualquer título.
E se todas seleçoes desafiantes classifica entre as 8,nao tem como uma delas ser rebaixada uai..como fica isso?
ExcluirÉ rebaixadas a com pior campanha entre elas.
ExcluirSe a FIVB decidiu essas regras, quem somos nós para irmos ao seu desencontro? Se dependesse somente de mim, NÃO teria essa de seleções fixas. Ficou em último lugar, automaticamente estaria rebaixada.
ResponderExcluirO voleibol mundial está evoluindo... Nas décadas de 90 e 00 ninguém imaginaria que Irã, Eslovênia, Canadá fossem tão longe no masculino. Sérvia, Turquia, Bélgica fossem se destacar tanto no feminino, nem mesmo o colapso do volei feminino de Cuba que já foi tão temida (masculino está se reerguendo), por isso acredito também que não poderia existir esse critério de desafiante, não fez uma boa campanha? bye bye ...pague o preço... Mas é um espetáculo acompanhar esse vai e vem no volebol...
ResponderExcluirPorque no feminino não tem cuba? Até hoje não entendi.
ResponderExcluirTer tem, mas não está mais com um vôlei de alto nível
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