Karch Kiraly sempre se gabou do alto nível de suas quatro ponteiras e tem motivo para isso. Poucas seleções no mundo são capazes podem fazer frente aos EUA nessa posição com as quatro jogadoras: Larson, Hill, Robinson e Bartsch.
Elas se complementam: se uma tem o ataque como especialidade, a outra é exímia passadora e até já jogou de líbero. Nenhuma delas é um fenômeno, mas todas são competentes. Eu diria até que os EUA já estariam praticamente fechados nessa posição em 2020, mas a pandemia colocou outro nome nesse jogo: Sarah Wilhite Parsons.
Depois de uma temporada bem aquém no Bauru, onde acredito que poderia ter sido bem melhor aproveitada (assim como várias jogadoras que passaram por lá), Wilhite definiu sua ida para o Nilufer Belediyespor, da Turquia, time que amargou alguns sétimos e até décimos lugares nos últimos anos. E até aqui tem do que se orgulhar.
Hoje o Campeonato Turco finalmente teve seu calendário regularizado e assim todos os times têm 25 jogos. O Nilufer, de Wilhite, tem 54 pontos e está em quarto lugar, com 18 vitórias. A campanha delas até aqui é melhor do que a de dois investimentos maiores, o THY de Karakurt, quinto colocado com 51 pontos, e o Galatasaray de Rykhliuk, sexto com 47 pontos.
Ponteira que mais pontuou
Wilhite é grande responsável pelo sucesso do Nilufer até aqui e está no topo das ponteiras que mais pontuaram no Campeonato Turco. Aliás, ela está bem ranqueada no geral: é a terceira maior pontuadora da liga com 477 pontos, atrás apenas de Rykhliuk com 523 e Carutasu com 500, ambas opostas.
A americana está a frente de nomes como Nikolova (460), Boskovic (450), Vargas (450), Boz (440) e Karakurt (416), claro, a maioria com jogos a menos do que ela, mas todas sem a obrigação de recepcionar, por exemplo (às vezes Karakurt joga na ponta).
Sarah Wilhite é a 3ª maior pontuadora do Turco e ponteira que mais marcou na Liga (Foto: reprodução/Instagram) |
E agora, Kiraly?
Problema bom para o técnico americano, hein? Seu quarteto é "invadido" pelo ótimo momento de Wilhite, que já era virtual quinta ponteira nessa disputa. Olhando de perto, Wilhite tem feito uma temporada melhor do que a de algumas dessas compatriotas.
Mas, conhecendo o americano como conhecemos, será que ele trocaria uma grande estrela como Larson por Wilhite? Será que poderia optar por cinco ponteiras?
Gustavo, teve alguns jogos que ela jogou como oposta. Sua compatriota, que é oposta, foi dispensada. Portanto, ela pode ir como quinta ponteira, podendo ser usada como oposta. Confesso, que pelo o que tem feito nessa temporada, optaria por ela ao invés da Thompson.
ResponderExcluirEu francamente não tinha certeza disso, mas imaginei pelas fotos que vi dela na saída. Torna ela ainda mais interessante como opção para os EUA, uma espécie de Ilchenko americana rs.
ExcluirSim, sim! Enquanto o time estava em busca de uma oposta substituta da Willow Johnson (hoje a Paula Borgo), a Sarah estava jogando na saída. Vale a pena salientar, foi nessa posição(saída de rede) que chegou a marcar 30 pontos contra o Eczacibasi. E era oposta raiz hahaha, não passava.
ExcluirObs: creio que deva ter jogado uns 5/6 jogos como oposta e sempre pontuando alto.
Paula Borgo joga no mesmo time q ela?
ExcluirSim! Ela trocou o Kale (time que joga a Ellen e Thaisinha), pelo Nilufer.
ExcluirVerdade, Sarah merece muito mais que Larson e Hill, mas não acho que Kiraly tenha ovos para trocar seus estrelas.
ExcluirSarah hoje briga com Thompson, mas o fato de Thompson ser surda e vantajoso para ela.
Não sei se a Sarah se sairia bem na saída a nível mundial... Mas francamente ela merece estar nas 4 ponteiras de Tóquio.
ExcluirA Thompson errou ao ir pra ponta, na minha opinião. Ainda mais em um time com Boskovic...
A Hill caiu bastante nesse último ciclo. Wilhite tá jogando mais do que ela. Se fosse por merecimento, hoje a Hill seria cortada.
ResponderExcluirEu concordo, mas acho que Hill ainda está melhor do que a Larson. E olha, eu sou FÃZAÇO da Larson pela história de vida dela, então tô falando isso com o coração cortado haha.
ExcluirPra quem já levou três levantadoras,cinco ponteiras não seria absurdo
ResponderExcluirLEMBRANÇA PERFEITA! HAHAHAHAHAHA
ExcluirImagino que mesmo remotamente, com esse surto terrível de Covid, a FIVB ou COI (I don´t have fuck idea) deveriam aumentar o número de atletas por seleção, o ideal seriam 14, pois já pensou se uma libero ou duas centrais peguem covid. A dupla Brait e Leia, seria real, Lucão, M. Souza, Isac e Flávio idem. Só não aceito levar uma Adenizia que não serve literalmente para nada.
ResponderExcluirSobre as chicleteiras: é óbvio que o paneleiro americano, levará as pantufeiras Larson e Robinson e as quinadeiras Hill e Bartsch, esse consegue ser pior que o nosso Zé Panela. Só o Kiraly mesmo pra deixar a Chiclete Adams sacar num 13x13 de tiebreak de uma semi olímpica. Kkkkkk
Bom dia Gustavo tudo bem? É uma alegria ver seu site atualizado, parabéns e obrigado! Sobre as americanas, ainda há a Courtney que tem feito uma excelente temporada na Itália não é mesmo? Um grande abraço
ResponderExcluirIndependente de quem está em melhor momento, eu posso ter a boca calada, mas duvido muito que ele não leve a Larson. É uma dor de cabeça grande, não é fácil deixar a jogadora mais experiente de fora. Seria uma possibilidade Bartsch ir de oposta? Já viram ela jogar nessa posição? Interessante, assim Sarah entraria fácil. Acho Thompson muito crua ainda, uma Cuttino melhorada.
ResponderExcluirEu acho a opção mais viável: Bartsch como oposta. Acho até que poderia roubar a titularidade da Drews. Robinson e Larson provavelmente titulares nas pontas, e talvez ele coloque a Courtney como líbero mesmo. Então ele poderia, teoricamente, levar seis ponteiras.
ExcluirE as levantadoras? Hancook tem cadeira cativa, mais n é o problema deles que sempre tem levantadoras regulares! A Wilhyte ta fazendo uma temporada mais estável que Hill e Larson!
ResponderExcluirJa teria efetivando barstch na saida. Juntamente com Rivers!
No meio Akinradewo é intocavel o problema é libero boa depois da Sykora n apareceu mais nenhuma excepcional!