O Dínamo Moscow não deu chance ao rival Uralochka NTMK neste sábado (20). As atuais campeãs russas viraram a série de melhor de três jogos vencendo o jogo de desempate em Moscou por 3 sets a 0 (25:21, 25:23, 25:20). Nos dois primeiros jogos o placar ficou em 3 a 2 com uma vitória para cada lado.
O jogo foi bem equilibrado, mas o Moscow foi mais efetivo no ataque, principalmente na reta final dos sets. Principais jogadoras de suas equipes, Goncharova e Ilchenko foram as maiores pontuadoras do jogo com 15 pontos. Fetisova também se destacou com 13, enquanto Scherban foi substituída por Isaeva ainda no primeiro set. O Uralochka fez um bom campeonato e lutou, mas não dava mesmo para chegar tão longe com duas ponteiras que não passam e uma oposta passadora que recebe a maioria das bolas.
Maja Ognjenovic é observada por bloqueadoras do Uralochka; Moscow não deu chances ao rival (Foto: VFV) |
Na outra semifinal, o Lokomotiv já havia encerrado a série no último dia 17, vencendo por 2 jogos a 0. Em Kazan, o estreante da liga russa bateu o Dínamo por 3 a 0 (25:22, 25:21, 25:21) com 16 pontos da cubana Ana Cleger.
Agora, atual campeão e estreante disputaram uma final inédita, colocando jogadoras como Goncharova e Voronkova em lados opostos. O bronze também vale muito: a última vaga para a CEV Champions League.
Lokomotiv Kaliningrad estreia na Superliga Russa já chegando a uma final com outra levantadora sérvia, Bojana Zivkovic (17) (Foto: VFV) |
Oi To fly
ResponderExcluirTenho uma pergunta a fazer. Gostaria de saber se o Lokomotiv Kaliningrad por ser estreante na Liga Russa e já está na final joga um voleibol mais moderno fora do padrão russo ou se é a mesma filosia ultrapassada das equipes russas?
É o mesmo padrão, amigx. Bolas altas (menos do que há 10 anos atrás, mas ainda altas), pouco uso das meios, mais força do que velocidade.
ExcluirMas esse é o padrão da Zivkovic também, é assim inclusive na Sérvia. Se a Maja arrisca muito e a Ana mais ainda, a Bojana é mais básica.
Shcherban é péssima. E é obrigação da Goncharova ganhar esse campeonato, já que com a Rússia não ganha mais nada há anos e insiste em não sair de Moscow.
ResponderExcluirMeu bem, uma andorinha só não faz verão. Goncharova tem que fazer o jogo dela, coisa que ela faz bem feito. Se as outras não acompanharem aí já não é problema dela. Do outro lado tem boas jogadoras também. No mais, ela fica onde ela bem entender, e onde recebe melhor. Ela mesma já disse que tem tudo em Moscou e que ela mão vê necessidade de sair de lá.
ExcluirÉ difícil pra gente entender a Goncharova porque queríamos vê-la em grandes campeonatos, mas eu no lugar dela faria a mesma coisa. Em casa, ganhando bem, sendo bem tratada, estrela nacional. Pra quê sair?
ExcluirDiferente da Natália, por exemplo, que ganha no Brasil 1 milhão e pouco, vai pro exterior e ganha 1,8m ou até mais de 2m.
Goncharova vai se aposentar no Moscow. E essa acomodação de anos é diretamente proporcional à queda de rendimento dela ao longo dos anos. Ela ainda é uma boa oposta, mas poderia ser melhor hoje em dia.
ExcluirAmo a Goncha!
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