Duelo de promessas e polêmica marcam título de Stanford sobre Nebraska na NCAA

Os Estados Unidos conheceram seu campeão nacional no último sábado (15). Sem campeonato profissional, o ponto alto do voleibol no país é a NCAA, o campeonato estadunidense universitário. 

A NCAA acontece uma vez por ano e consiste em uma série de jogos regionais até o Final Four. Em 2018 os finalistas foram: 1. Stanford, o maior campeão da história, revelou nomes com Logan Tom e Foluke Akinradewo e até então estava empatado com sete títulos com Penn State, adversário que derrubou nas regionais; 2. BYU (Brigham Young University), surpresa da temporada, eliminou inclusive o tradicional Texas nas regionais; 3. Illinois, de volta ao F4 pela primeira vez desde 2011 quando Michelle Bartsch jogou por lá; 4. Nebraska, defendendo o título conquistado em 2017, pentacampeão e terceiro maior do país, já contou com nomes como Sarah Pavan, Jordan Larson e Kelsey Robinson.

Stanford conquistou oitavo título, desempatando com Penn State (Foto: reprodução/NCAA)


Nas semifinais, os dois gigantes prevaleceram: Stanford atropelou o 'azarão' BYU por 3 sets a 0 (25–15, 25–18, 25–15), enquanto Nebraska sofreu nas mãos de Illinois, derrotando as rivais apenas por 3 sets a 2 (22–25, 16–25, 25–23, 25–20, 15–11). O desafio ficou grande demais para Nebraska, que depois de um jogo duro precisava vencer o maior campeão da história do torneio e o time não resistiu ao cansaço: Stanford chegou ao oitavo título batendo Nebraska, que resistiu bravamente, por 3 sets a 2 (28–26, 22–25, 25–16, 15–25, 15–12)

A final foi marcada por um duelo árduo entre duas promessas do país: a ponteira Kathryn Plummer (20 anos, 1m99), de Stanford, e a ponteira Mikaela Foecke (21 anos, 1m91), de Nebraska. 

Plummer recebe os holofotes na temporada, fez um grande campeonato em 2017 e foi convocada para a seleção sub-18 do Mundial da categoria em 2015. Eleita a melhor jogadora pela AVCA (Associação Americana de Treinadores de Voleibol) dias antes da decisão, Plummer marcou 21 pontos na final. 

Kathryn Plummer, 20 anos, 1m99, MVP da NCAA 2018 (Foto: Stanford)



Mas quem roubou a cena na final foi Foecke, autora de 29 pontos e MVP de duas temporadas do torneio, 2015 e 2017. Dona de um braço quente e bicampeã nacional, Foecke se despediu das huskers, já que se forma neste ano e deve ingressar no voleibol profissional.

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Mikaela Foecke, 21 anos, MVP da NCAA em 2015 e 2017 (Foto: reprodução/ESPN)



Polêmica

A batalha entre Stanford e Nebraska não terminou dentro da quadra. Pelo Twitter, Stanford postou uma foto da chegada das campeãs ao vestiários, mas não se atentou ao conteúdo total da publicação. Ao fundo, um quadro com os mascotes a Árvore de Stanford e Herbie Husker (os membros de Nebraska são chamados de "huskers"). Na imagem, a árvore faz um gesto obsceno e aponta uma arma para o mascote do time adversário. No topo da imagem, o título "vão para o inferno, huskers". 

A foto foi imediatamente apagada pela conta oficial da universidade, mas fãs de Nebraska ficaram irritados com a postura do time. "Eu definitivamente achei surpreendente. Tragédias me vieram à mente. Eu não acho que veríamos isso no vestiário do Nebraska. Mas, definitivamente, estou surpresa", disse Cruz Longoria, fã de Nebraska, à publicação 1011 Now.

O diretor da atlética de Stanford, Bernard Muir, falou sobre o ocorrido. "A imagem no fundo da fotoé inaceitável e não reflete os valores da Universidade de Stanford. Entramos em contato com nossos colegas em Nebraska para expressar nossas mais sinceras desculpas à universidade e ao seu programa de voleibol feminino. Lamentamos desmerecer o que foi caso contrário, uma ótima noite para o esporte do vôlei feminino", disse.

Foto no vestiário de Stanford após o título flagrou mascote da universidade com arma apontada para o mascote rival (Foto: reprodução)

Comentários

  1. Pqp, esse campeonato parece ser babado, ainda mais que todos nós sabemos como são os universitário kkkk, tudo acende uma chama.

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  2. São arrogantes! Quando veem pessoas da continente sul americano, eles falam um inglês acelerado e misturam espécie de gírias - dificultando o máximo o nosso entendimento. Ignoram todos do terceiro Mundo. Se acham! Esses universitários devem ter o "rei dentro da barriga" Uma gente nojenta!!! Lamentável o nosso BRA ser corrupto - com políticos preocupados apenas com eles mesmo e sues familiares e temos um Judiciário conivente. Hoje mesmo presidentes do TCU simplesmente livraram 2 políticos de devolveram mais de R$ 10 Milhões de Reais roubados em falsas empresas que prestam supostos serviços. A Corrupção estar em todos os lados; todos os partidos e há poucas exceções - existem exceções sim. Americanos são egocêntricos. Mas entre eles há exceções também. Há muitas jogadoras educadas, centradas e ensinam as brasileiras a falar inglês.

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