Bulgária supera Colômbia, é campeã da Challenger e se classifica à Liga das Nações 2019

Noite de final da Challenger Cup em Lima, Peru, neste domingo (24). A Bulgária começou perdendo, mas fez valer de sua experiência e bateu a Colômbia por 3 sets a 1 (22-25, 25-19, 25-20, 25-23), confirmando seu favoritismo. Portanto, a Bulgária chega à elite e disputará a Liga das Nações em 2019.

Comemoração búlgara durante a partida (Foto: FIVB)

O jogo foi marcado pelo equilíbrio entre as duas equipes, como uma seleção sul-americana raramente faz a uma europeia. Prova disso é a proximidade no número de ataques: foram 62 pontos búlgaros contra 61 colombianos. Mas se algo fez realmente a diferença foi o bloqueio búlgaro, um paredão contra a falta de paciência do ataque colombiano. As europeias fizeram 18 pontos, 6 deles de Hristina Ruseva, melhor bloqueadora disparada da competição. Ofensivamente o destaque foi a oposta colombiana Dayana Segovia, dona de 24 pontos, 21 de ataque. Segovia foi também a maior pontuadora da competição e bola de desafogo de Maria Alejandra Marin.

Bloqueio foi o grande rival da Colômbia (Foto: FIVB) 

Falando em levantadoras, quem também teve um grande destaque foi a levantadora Lora Kitipova, dona de 11 pontos, 8 deles de ataque. A atuação de Kitipova foi ofensiva e imprescindível para a vitória búlgara, principalmente no quarto set. A maior pontuadora búlgara foi Mariya Krakasheva, MVP da Liga Europeia. Destaco ainda o sistema defensivo da Bulgária, principalmente com Gergana Dimitrova.

O jogo foi nervoso e as colombianas sentiram a pressão e a provocação das adversárias. Ruseva, Dimitrova G. e Nasya Dimitrova trocavam gritos com Segovia, Amanda Coneo e Margarita Martinez. A Colômbia foi até mais agressiva, mas a experiência búlgara fez a diferença.

Challenger Cup - Final

Bulgária 3 x 1 Colômbia (22-25, 25-19, 25-20, 25-23)
MP: Karakasheva (21), Chausheva (14) | Segovia (24), Martinez (15)

Classificação Final

  1. Bulgária (classificada à LNV 2019)
  2. Colômbia
  3. Porto Rico
  4. Peru
  5. Hungria
  6. Austrália

Comentários

  1. Torci muito para Colômbia que tem como treinador o excelente Rizola, porém a seleção da Bulgária está um pouquinho acima da seleção Colombina pelo fato de os campeonatos continentais terem níveis diferentes.
    Na Europa tem um número maior de seleções que jogam em alto nível em comparação com a América do sul, Pois aqui temos a hegemonia brasileira que domina a anos e a Colômbia atualmente tem mostrado muita evolução, podendo se firmar como segunda força continental brigando com Argentina e Peru, mas ainda precisam de rodagem internacional para brigar com seleções do segundo escalão europeu.
    vale ressaltar que atualmente a Colômbia, aliando a excelente comissão técnica com um promissor material humano tem potencial e margem de crescimento, pois contam com jogadoras que tem ganhado espaço em ligas estrangeira, como:
    Daiana Segovia (Oposto)- Alemanha(2017/2018), jogará (2018/2019) pelo São Caetano.
    Maria Alejandra Marin(levantadora) - São José(2017/2018),jogará (2018/2019) pelo São Caetano.
    Gisele Perez(Ponteira) -São José(2017/2018).
    Melissa Rangel(Central)-Logroño(2017/2018).
    Yeisy Soto (central)- já atuou na França e Peru.
    Amanda Coneo(Ponteira)-Sab Grima Legnano
    OBS:Madelaynne Montaño e Kenny Moreno jogadoras experiente e estão em atividades.

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  2. Infelizmente não deu, o lado positivo disso é que a mais forte subiu o que vai aumentar o nível da VNL 2019. Esse time da Bulgária defendeu demais nem parecia uma seleção nativamente europeia ou pelo menos eu não estou acostumado a ver europeias defendendo tanto. Se a Colômbia subisse creio que não seria diferente do que fez a Argentina nessa temporada.

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    1. Colômbia tem mais time que a Argentina e jogaria bem mais a sério a VNL caso ganhasse o jogo de ontem à noite.

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    2. Também acho que a Colômbia tem mais time, porém não tem muita experiência internacional.

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    3. Aham, falta experiência para as colombianas mesmo. Tanto que no total a Bulgária fez 10 pontos a mais (justamente a diferença de pontuação no block entre as duas equipes). Com o tempo as atacantes vão aprendendo a explorar as mãos adversárias melhor e evoluindo naturalmente nos outros fundamentos. Torcendo pras colombianas virarem de vez a 2ª força da América do Sul. Ninguém merece a inconstância das peruanas e das argentinas.

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