Dia de dois clássicos na CEV Champions League. Em Zurique, os atuais campeões da Suíça, Volero Zurich, e da Rússia, Dínamo Moscou, se enfrentaram em uma partida de cinco sets, altos e baixos e viradas. As russas começaram comandando o jogo no primeiro set, boa distribuição de Pankova, mas logo no segundo sentiram o peso do time suíço. Com Moscou bem marcado no ataque, as comandadas de Terzic lideraram tranquilamente o segundo e impuseram uma virada inacreditável ao Moscou. Tudo poderia estar perdido para o Moscou, que ainda não decidiu qual de suas levantadoras é menos eficiente - e olha que falamos de Pankova em "boa" fase - se Goncharova não aparecesse para comandar os placares. E aí só deu ela, 32 pontos no jogo, uma das grandes responsáveis da vitória do Moscou. De La Cruz nem de perto é aquele monstro que conhecemos, ainda não pelo menos. Cabem elogios também ao trabalho de Malova e de Shcherban especificamente na recepção.
Do lado do Volero, quem mostra estar livre de suas lesões antigas é a azeri Mammadova, hoje com 21 pontos. Senti falta do trabalho de Fabíola pelo meio, principalmente com Akinradewo, e da excelência de Rykhliuk pela saída. Moscou tem sua segunda vitória na competição, único invicto do grupo, enquanto o Volero sofre sua primeira derrota.
MP: Mammadova (21) | Goncharova (32)
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Goncharova marcou 32 pontos na vitória do Dínamo contra o Volero Zurich (Foto: edição, original de CEV) |
Na Itália também teve clássico: os dois times italianos da Champions se encontraram, o Modena recebeu o Conegliano em casa, confronto entre os atuais segundo e o oitavo colocados da A1. E não é que o Modena surpreendeu de novo? Liderado por Brakocevic, o time levou a partida por 3x2, com muita polêmica com a arbitragem, principalmente no tie-break. Lorenzo Micelli foi corajoso e substituiu peças inmportantes quando julgou necessário e foi recompensado. Recuperando-se de lesão, outro destaque foi Ozsoy, essencial para a vitória do Liu Jo. Quanto às panteras, o time sofre com as lesões e apesar de estar no banco de reservas pela primeira vez, Mazzanti não utilizou Fawcett no jogo. Provavelmente não por opção, já que Cella fez hoje uma partida esquecível (foram 7 pontos a favor do Conegliano e 9 contra, desculpe Cella!). Nem Bricio conseguiu carregar o time na partida e o destaque fica com a atuação memorável de De Kruijf. O resultado mantém o Modena invicto.
MP: Brakocevic (20) | De Kruijf (25)
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Heyrman pára ataque da mexicana Bricio (Foto: CEV) |
Classificação
Grupo A
1. Modena (ITA) - 5 pts
2. Conegliano (ITA) - 4 pts
3. Chemik Police (POL) - 3 pts
4. Telekom Baku (AZE) - 0 pts
Grupo B
1. Dínamo Moscou (RUS) - 5 pts
2. Volero Zurich (SUI) - 4 pts
3. Dínamo Krasnodar (RUS) - 3 pts
4. Alba Blaj (ROM) - 0 pts
Grupo C
1. Fenerbahçe (TUR) - 6 pts
2. Tauron (POL) - 3 pts
3. Azerrail Baku (AZE) - 3 pts
4. Saint-Raphael (FRA) - 0 pts
Grupo D
1. Vakifbank (TUR) - 5 pts
2. Eczacibasi (TUR) - 4 pts
3. Uralochka (RUS) - 3 pts
4. Dresdner (ALE) - 0 pts
A menos que a Mammadova estivesse sentindo alguma contusão é injustificável a sua ausência no tie-break. Principalmente na rede onde o Volero vencia por 8x5 e tomou a virada para 11x8.
ResponderExcluirVerdade! Apesar de ter sido bloqueada várias vezes no quarto set, Mammadova vinha sendo a jogadora de definição do Volero, mais do que Olesia!
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ResponderExcluirVolero com aquele fundo de quadra terrível, não vai muito longe, é uma pena, pois é um time mt simpático. E a aquela levantadora sérvia (reserva da Fabiola) é uma desgraça, acabou queimando a Mammadova que estava virando tudo com a Fabiola, teve que ser substituida pela Carcases e aí todo mundo já sabe, acerta uma, erra três. Dobriana esteve ótima na recepção e razoável no ataque. E pra finalizar Mari PB entrou e não resolveu, não foi tão ruim, mas tb não fez nenhuma diferença.
ResponderExcluirEu vou discordar parcialmente de você. Acho que o problema do Volero vem mais na definição do que na preparação. Achei a Rabadzhieva excelente na recepção e a Mammadova no mínimo muito boa. Mas no ataque, a Rykhliuk não chamou o jogo, a Mammadova, sim por isso o equilíbrio. Distribuição ruim da Fabíola também, uma central como a Akinradewo, contra as lentas centrais russas, não pode receber menos bolas do que a Orlova! (16 contra 17)
ExcluirRykhliuk leva mt toco besta e erra bastante, do que adianta ter quase 2m se não tem 20cm de impulsão. Como já tinha mencionado, Rabadzhieva foi perfeita na recepção, mas a maioria das largadas russas caiam, e um time sem volume de jogo não ganha partida, mas o mérito maior foi da equipe russa, que fechou o fundo de quadra, onde até a Akinradewo penou pra derrubar bola. Shcherban e Malova estiveram impecáveis na defesa e recepção.
ExcluirAcho que a principal diferença do jogo foram as defesas do Moscow, como defendeu esse time. A diagonal longa de Goncharova tão conhecida não tinha defesa certa. Rykhliuk ficou devendo e acho que Fabíola trabalhou como pode com Akinrandewo, mas sem sombra de dúvidas vitória do Moscow muito mais justa.
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