Compacto: Superliga Brasileira e Destaques Individuais

1. Rexona Sesc - 24 pts, 8v, 0d: não é surpresa nenhuma que o maior campeão da história do torneio seja o líder mais uma vez. Invicto e sem perder pontos, o Rexona ainda não enfrentou os grandes times da temporada, mas fez duelos disputados contra os bons times de Bauru (3x1) e Brasília (3x1). Sua maior pontuadora é a oposta Monique Pavão (93 pts, 10ª na classificação).

Atuais campeãs lideram na 8ª rodada da Superliga


2. Dentil Praia Clube - 20 pts, 7v, 1d: o Praia assumiu a vice-liderança após seu jogo mais duro na temporada, a vitória contra o Vôlei Nestlé (3x2). A única derrota do time na temporada foi para o surpreendente Brasília (0x3). O Praia sofreu com desfalques de suas principais jogadoras como a oposta Ramirez e a central Fabiana, além da americana Klineman, ainda está sem condições de jogo. A maior pontuadora do time é a central Fabiana Claudino (82 pts, 16ª na classificação).

Com tropeço no Brasília, Praia Clube segue na vice-liderança da Superliga


3. Vôlei Nestlé - 19 pts, 6v, 2d: o tradicional time de Osasco venceu adversários mais fracos e tem na sua mais importante vitória sobre o Minas (3x0). O Brasília (0x3) surpreendeu o time titular do Osasco e na última rodada, as mineiras do Praia Clube (2x3) levaram o time ao mais emocionante jogo da temporada até aqui. O destaque do Osasco é a ponteira Tandara Caixeta (105 pts, 6ª na classificação).

Com duas derrotas, Osasco está na terceira colocação pela briga ao título


4. Terracap Brasília - 18 pts, 6v, 2d: o mais surpreendente time da temporada, o Brasília já derrubou três favoritos até aqui, Osasco (3x0), Minas (3x0) e Praia (3x0), todos sem perder sets. Mas o ímpeto do Brasília pára no gigante Rexona (1x3), perdendo em casa em grande partida. O Brasília tropeçou antes no modesto Rio do Sul (0x3), sendo essa sua pior derrota. Sempre ela, a experiente Paula Pequeno (92 pts, 12ª na classificação) é a maior pontuadora da equipe.

O surpreendente Brasília já venceu favoritos ao título como Praia e Osasco


5. Genter Bauru - 17 pts, 6v, 2d: Bauru vem colhendo bons frutos de seu investimento. O time já venceu o Minas (3x1) e sofreu contra o Pinheiros (3x2). Suas duas derrotas são para os líderes Rexona (1x3) e Praia Clube (0x3). A maior pontuadora do time é a eficiente Thaís Custódio (124 pts, 3ª na classificação), a Thaisinha.

Bauru briga entre os grandes da Superliga


6. Camponesa Minas - 10 pts, 4v, 4d: dos favoritos é quem tem os piores resultados até aqui. O Minas perdeu e sofreu em jogos em que era favorito, como contra Pinheiros (0x3), Rio do Sul (3x2) e Fluminense (3x2). Além do Pinheiros, quando enfrentou times grandes, o Minas perdeu: Bauru (1x3), Brasília (0x3) e Osasco (0x3) bateram as mineiras. A esperança do time são seus reforços, a oposta americana Hooker e a ponteira Jaqueline. A jovem ponteira Rosamaria Montibeller (141 pts, 2ª na classificação) é o destaque individual do time.

Minas pretende mudar início irregular com reforços de Hooker e Jaqueline para a temporada


7. E. C. Pinheiros - 10 pts, 3v, 5d: mais uma vez sem patrocínio, o Pinheiros é o time de investimento médio com melhores resultados até aqui. Só perdeu para os cinco líderes: Brasília (0x3), Osasco (1x3), Praia (0x3), Rexona (0x3) e deu muito trabalho para o Bauru (2x3). Seu melhor resultado foi uma vitória sobre o Minas (3x0). A maior pontuadora do time é a oposta Bárbara Kozonoe (113 pts, 5ª na classificação).

Valente Pinheiros está na sétima posição da Superliga


8. Fluminense F. C. - 10 pts, 3v, 5d: o estreante Flu perdeu para cinco dos seis líderes até aqui. Rexona (0x3), Brasília (0x3), Bauru (0x3), Osasco (0x3) e até o Minas (2x3) bateram as cariocas. Contra times menores o Flu foi melhor, sem oscilar. Definição no time é com o retorno efetivo da ponteira Juliana Costa (79 pts, 18ª na classificação).

Campeão carioca em cima do líder, Fluminense está na luta por vaga dos playoffs


9. Rio do Sul - 9 pts, 3v, 5d
MP: Natiele Gonçalves (124 pts, 3ª na classificação)

10. Sesi São Paulo - 3 pts, 1v, 7d
MP: Lorenne Teixeira (144 pts, 1ª na classificação)

11. São Cristóvão Saúde São Caetno - 3 pts, 1v, 7d
MP: Angélica Caboclo (96 pts, 7ª na classificação)

12. Renata Valinhos Country - 1 pt, 0v, 8d
MP: Priscila de Jesus (70 pts, 30ª na classificação)


Destaques Individuais

Ataque:
A oposta Lorenne Teixeira do Sesi é a maior pontuadora da competição e também lidera o número de pontos de ataque, 130. No percentual de aproveitamento, quem lidera é a oposta de Osasco, Ana Paula Borgo seguida da ponteira do Rexona, Anne Buijs.

A jovem Lorenne (8) é a maior pontuadora e lidera o ranking de pontos de ataque na Superliga


Bloqueio: 
Ninguém tem mais pontos de bloqueio do que o paredão do Fluminense, a central Letícia Hage com 24. Carol Gattaz do Minas e Angélica Malinverno do Bauru vêm na sequência com 23. Quem lidera as estatísticas de aproveitamento é a ponteira do Minas, Rosamaria Montibeller.

Paredão do Pinheiros, Letícia Hage é a jogadora que mais pontuou em bloqueios na Superliga


Saque:
Mãos calibradas da central do Rexona, Ana Carolina da Silva e da levantadora de Osasco, Danielle Lins. As duas lideram juntas a tabela do número de aces, com 12 para cada uma. No aproveitamento, a central Aline Cristina, do Rio do Sul, é a mais positiva.

As selecionáveis Carol e Dani Lins são as jogadoras que mais marcaram pontos de saque até aqui


Levantamento:
Briga boa entre duas das melhores levantadoras do Brasil na atualidade, Macris Carneiro do Brasília tem 227 movimentos de levantamento positivo contra 220 da levantadora do Praia Clube, Cláudia Bueno. Mas no aproveitamento, estatística prioritária para o fundamento, Claudinha lidera com 33,28% contra 33,13% de Macris.

Claudinha briga com Macris por posto de melhor levantadora da Superliga


Defesa e Recepção:
Juntemos os dois fundamentos para dizer que a melhor líbero do mundo está no Brasil e ela lidera os dois rankings da Superliga. Na defesa, a dominicana Brenda Castillo do Bauru tem 57,09% de aproveitamento, seguida de Tássia Sthael do Praia com 50,55% e Camila Brait do Osasco com 42,72%. Já na recepção, Brenda tem o aproveitamento de 63,76%, seguida da líbero argentina Tatiana Rizzo do Rio do Sul com 53,73% e da ponteira do Minas, Priscila Daroit com 50,60%.

Fenômeno: a líbero dominicana Brenda Castillo lidera estatísticas de defesa e recepção na Superliga

Comentários

  1. Um adendo: o Terracap perdeu fora de casa para o Rexona.
    E o Nestlé com aquele terrível treinador, com a péssima Gabi e com Dani jamais conseguirá vencer a Superliga. Rexona e Praia brigarão pelo título, fato!

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  2. 1- Rexona RJ: Monique Pavão- sempre habilidosa e calma. Jogadora que ,aos poucos ,começa a se comportar como definidora de seleção brasileira .
    2- praia clube : Fabiana claudino- central já consagrada ainda continua muito eficiente no meio. Dona de um ataque forte e preciso aliado com um bloqueio pesado , Fabiana é , sem dúvida , uma das melhores em sua posição.
    3-vôlei Nestlé: Tandara caixeta - jogadora versátil, e com uma enorme disposição no ataque ,a ponteira/oposto é a típica bola de definição. Super forte nos setores ofensivos , ela , além de ser uma arma para o time de osasco ,é também uma das promessas para a seleção nacional .
    4-Brasilia -paula pequeno - ponteira de nível mundial, dona de incontáveis prêmios (incluindo MVP olímpico) a jogadora ainda mostra-se super eficiente na ponta, tanto atacando quanto passando , esse último com suas limitações , mas sempre com garra e vibração. É sem duvida uma super jogadora capaz de carregar seu time nas costas .
    5-Bauru vôlei -thais custodio ( taisinha) essa já merece convocação pra a seleção principal não é de hoje . A ponteira ,apesar da estatura baixa, possui enorme impulsão e comanda seu time no setor ofensivo. Seu ataque impressiona pela precisão e rapidez . Hoje , é sem duvida , uma das melhores definidoras do Brasil .
    6-minas - rosamria - jogadora que apesar da pouca idade possui um vários golpes , mostrando-se capaz de assumir a responsabilidade em diversos fundamentos , sobretudo o ataque. Rosa é uma promessa para o vôlei brasileiro e já é uma grande oposta de definição.

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