A Argentina manteve viva sua esperança de classificação á segunda fase após bater com dificuldade a seleção de Camarões por 3x2 (19-25, 25-19, 26-28, 25-21, 15-13). A central Sosa foi a maior pontuadora da Argentina com 21 pontos, mas foi Nana quem brilhou em Camarões com 25. As sul-americanas disputam a última vaga com o Japão, já as camaronesas estão eliminadas dos Jogos.
Sosa ataca contra bloqueio de Fotso, na vitória suada da Argentina |
Sem sofrer a Holanda bateu com facilidade a seleção de Porto Rico por 3x0 (25-14, 25-22, 25-16). Fraca em todos os fundamentos, Porto Rico mais uma vez não teve nenhuma chance contra o rival europeu e mantém a lanterna do grupo. A Holanda está garantida para as quartas.
Aurea Cruz sofre contra triplo holandês |
Superstições a parte, não se pode desmerecer um técnico tricampeão olímpico e creditar as suas conquistas especificamente à sorte. Não era a olímpiada do Brasil. Aqui se tem a mania de querer ganhar de forma invicta. Senti a seleção feminina jogando pra animar a torcida. Não senti a seleção feminina com o mesmo sangue nos olhos de Londres. A seleção masculina precisou de dois ciclos olímpicos sendo vice de um monte de campeonato e, quando chegou o momento, jogou com sangue nos olhos e assumiu que não perderia esse ouro, esse sim suado. Foi massa! Espero que a seleção feminina renove seu elenco assim como a Rússia, a Chiba e a Itália (mesmo que a seleção italiana tenha perdido tudo). A Dani Lins foi extremamente conservadora ma distribuição. Estava muito lenta nos levantamentos. Perdemos pra China na velocidade. Nossas opostas estavam aquém da China. O Brasil precisa de uma atacante que simplesmente vire a bola. A China tem a Ting Zhu. A Holanda tem a Sloetjes. A Rússia tem a Goncharova. A Itália tem a Egonu. O Brasil não tem essa jogadora da virada de bola. A China montou todo um sistema de bloqueio e defesa que funcionava em função da Zhu. Funcionou a olimpiada inteira na base do passe C e B. A China, nessa olimpíada, simplesmente jogou sem o passe na mão. Fosse isto, elas teriam a melhor levantadora na seleção do torneio. O Brasil precisa jogar um voleiobol mais moderno e menos conservador. O Brasil precisa de 12 titulares e não meramente um banco figurativo. Senti falta de o ZRG utilizar mais a Fabíola, muito melhor que a Dani Lins.
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