13 jogadoras que podem fazer falta às suas seleções nas Olimpíadas

Várias seleções apresentaram grandes jogadoras que, por algum motivo, não estarão nos Jogos Olímpicos do RIO. Algumas por decisão técnica, ordem da federação, lesão e até gravidez. Confiram essa lista de 

Floortje Meijners, Holanda

Principal ponteira de definição da Holanda, Floo tem um histórico complicado com a NEVOBO. Foi convocada em 2015 e pediu dispensa, em 2016 recebeu outro convite mas na época lesionou-se durante disputa do campeonato italiano. Desde então seu nome não aparece mais na lista de Guidetti, sendo uma referência justamente na posição e no fundamento em que a Holanda é carente.

Manon Flier, Holanda

Uma das melhores opostas da história da laranja-mecânica vinha há mais de 11 anos disputando vaga olímpica e quando finalmente conseguiu, Flier engravidou. A oposta deixou a seleção em 2015 afirmando que escolheu um entre seus dois grandes sonhos.

Risa Shinnabe, Japão

Principal ponteira passadora do Japão e a mais completa da sua posição no país, Risa pediu dispensa da seleção em 2015 e não retornou mais. Há rumores de desavenças entre a jogadora e o técnico Masayoshi Manabe. O fundo de quadra japonês é ótimo, mas nenhuma delas é exímia passadora e é aí que Shinnabe faz falta.

Sheila Ocasio, Porto Rico

A mais experiente central de Porto Rico perderá justamente o auge de sua boa geração. Sheila caiu no exame de doping do PanAmericano 2015 e foi suspensa das competições internacionais. A central de 33 anos é considerada a principal meio de rede do país.

Evgeniya Startseva, Rússia

De longe uma das melhores, se não a melhor levantadora da Rússia, nenhum motivo técnico justifica o corte de Startseva. A experiente campeã mundial em 2010 foi substituída por Vetrova, levantadora reserva do Dínamo Moscou. Startseva já salvou a Rússia de algumas pelejas antes e ao contrário de sua substituta, jogou e foi titular em uma olimpíada. Os rumores são de que Startseva foi cortada por suspeita de doping.

Ksenia Ilchenko, Rússia

Cortar uma das melhores ponteiras passadoras do país não parece uma escolha técnica muito sábia. Marichev substituiu na lista final da Rússia a ponteira por Voronkova, que havia sido chamada de "crua" por membros da federação. Caso a Rússia precise de uma substituta para o passe, o caos estará instaurado - já que Ilchenko é melhor passadora inclusive do que a líbero Ezhova.

Sol Piccolo, Argentina

A jovem ponteira foi cortada por opção técnica e é verdade que a justificativa do técnico para isso é boa. Piccolo é jovem e inexperiente e Orduna deu preferência a uma boa passadora, caso necessite de uma segunda líbero. Mas fato é que Sol é talentosa e uma das melhores atacantes do time, já chegou a substituir as titulares salvando a Argentina de frias inclusive nesse Grand Prix.

Camila Brait, Brasil

Mais cômodo do que levar 4 centrais, seria utilizar 2 líberos. Brait fez o ciclo completo do Brasil como titular e acabou cortada na última lista do técnico do Brasil. Diferente da companheira de posição - que mereceu a vaga - Camila tem experiência internacional em grandes competições. E o time brasileiro pode sentir isso.

Ana Paula Borgo, Brasil

Em sua segunda temporada jogando muita bola, a oposta não chegou a ser convocada para a seleção principal. Disputando Montreux com a seleção sub23, Paula deixou todos ainda mais impressionados com sua forma física e técnica, superior aos momentos de Sheilla e Tandara por exemplo. E mesmo assim não foi chamado por ZRG. 

Megan Hodge Easy, Estados Unidos

No ciclo Hodge passou por uma gravidez e levou um certo tempo para recuperar sua forma. Mas o fez e voou no último italiano, onde contribuiu - e muito - para o título do Conegliano. O problema é que ela já deixou o time machucada, não se recuperou a tempo e foi cortada.

Natalie Hagglund, Estados Unidos

Um dos cortes mais ousados de Kiraly, Hagglund é a melhor defensora dos EUA - apesar de ter um passe bem mediano. Entretanto, seria escolha melhor do que as 3 levantadoras de Karch para o torneio, uma estrategia arriscada tendo apenas 3 ponteiras e 1 líbero, sendo que Robinson deve estar apta para assumir qualquer uma dessas posições.

Chunlei Zeng, China

O corte mais polêmico de Lang Ping fica por conta de sua experiente oposta. Acontece que Zeng já disputou olimpíada, foi titular no vice-campeonato em 2014 e tem um diferencial em relação a suas duas companheiras: recepciona. Sem Zeng, Zhu e a ex-oposta Zhang estão completamente expostas na recepção.

Valentina Diouf, Itália

Fez uma temporada muito ruim no clube e não está em sua melhor forma, mas Diouf ainda assim foi uma das melhores atacantes da Itália no Grand Prix e no ciclo. É uma máquina de pontuação e vinha funcionando melhor que a experiente Centoni. Mas com Egonu na saída, realmente uma das duas cairia do time.