Redenção de Hill e crescimento como time dão título ao Vakifbank

A Turquia tem um novo campeão: o Vakifbank Istanbul derrotou o campeão de 2015 Fenerbahçe Grundig por 3x1 (25-18, 25-15, 22-25, 25-16). O turco é decidido de uma forma diferente, as quatro equipes melhores classificadas disputam um Final Four em dois finais de semana em cidades escolhidas pela federação - nesse ano Esmirna e Ankara. O Vakifbank venceu os 6 jogos e somou 16 pontos, o Fenerbahçe ficou em segundo com 11 pontos, em terceiro o Eczacibasi com 7 pontos e o Galatasaray sem vencer com apenas 2 pontos.

O título do Vakifbank mostra a vitória de um time completo sobre outro com atacantes de muita força ofensiva. A dupla com duas das melhores atacantes do mundo Kim e Mihajlovic foi um fracasso na temporada. Na primeira partida contra o Fener, a coreana e a sérvia marcaram respectivamente 17 e 13 pontos e ontem foi bem pior: Kim saiu com apenas 8 pontos, anulada pelo Vakif. Brankica foi melhor e fez 16. O grande final de temporada do Vakifbank passa pelo o nome da ressurreição do bom voleibol de uma americana, Kimberly Hill. A ponteira fez uma grande temporada em 2014 e foi MVP do Mundial, mas não foi tão bem em 2015. Ganhou na bola a vaga de Anne Buijs, essa sim sendo a única holandesa que talvez tenha sido preferida por Guidetti. Grande Final Four de Lonneke Sloetjes, uma das melhores opostas do mundo na atualidade. Sloetjes foi a maior pontuadora da fase classificatória e do Final Four pelo Vakifbank, tendo marcado 32 pontos contra o Galatasaray no returno, time que mais sufocou o Vakif nessa reta final. O Vakifbank ganhou por ser completa, ter melhor recepção, meios melhores, mais velocidade e qualidade de ataque. No início da temporada era tido como o mais fraco dentre os 3 gigantes turcos, mas surpreendeu.



Premiações Individuais:
MVP: Kimberly Hill (Vakifbank)
Oposta: Lonneke Sloetjes (Vakifbank)
Levantadora: Naz Akyol (Vakifbank)
Ponteira: Yeon-Koung Kim (Fenerbahçe)
2ª Ponteira: Jordan Larson (Eczacibasi)
Central: Eda Erdem (Fenerbahçe)
2ª Central: Milena Rasic (Vakifbank)
Líbero: Gizem Orge (Vakifbank)
Fair-Play: Nihan Guneyligil (Galatasaray)
Pontuadora: Joyce Silva (Bursa)

Kim Hill, ponteira americana do Vakifbank, foi eleita a MVP do turco

Comentários

  1. Só não concordei com essa parte '' A dupla com duas das melhores atacantes do mundo Kim e Mihajlovic foi um fracasso na temporada.''
    Na temporada não, mas na Final Four pode ter sido.

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    1. Achei minha consideração um pouco pesada... Mas é fato que não levaram nenhum título importante :/
      E sabemos que o Fener montou esse time para vencer a Champions!

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    2. Eu concordo com tudo que está no texto, menos esse trecho, pois dá uma impressão pra quem lê, de que elas foram ruins a temporada toda, coisa que sabemos que não rsrs

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  2. Joycinha terminando como maior pontuadora, mesmo o time não tendo ido pra série final.. Muito bom ver esse crescimento dela, quando ela jogava no RIo via que ela tinha algo diferente, mesmo que na final ela tenha apagado, aqui ela é muito criticada por sua atuação recente na Seleção, mas se formos analisar, várias Opostas tem tido o mesmo problema quando jogam com a Dani Lins, ao meu ver, uma bola levantadora tem que se adaptar ao estilo das Atacantes, acho um grande desperdicio perder uma Oposta com a altura que ela tem, espero que a Tandara dê conta do recado. Na atual Seleção vejo que nossas melhores atacantes são as Centrais Fabiana e Thaisa, a Garay acho que nem sempre corresponde no ataque, quando se joga em alto nivel internacional, a Sheila temos que torcer para que ela volte bem do seu Banco de Reserva que foi a Temporada 2015 até os dias atuais, Gostaria de ver um trio com Tandara na Saida, Garay e Natalia de Ponteiras, ambas melhoraram muito no passe... Veremos

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    1. Sempre digo que é raro uma levantadora que não inverta bem, mas é o caso da Dani Lins. Entretanto não foi esse o problema entre Lins e Joyce, ao meu ver foi a altura, o tipo do levantamento e aí sim é por opção do ZRG. As centrais são o diferencial do Brasil e as pontas Natália e Garay estão muito bem no ataque.

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  3. Hill de MVP é um tapa na cara do Guidetti! Inadmissível ela no banco para Buijs. Pena mesmo Joycinha ter perdido a vaga na seleção pra Monique por causa da Dani Lins que não se adapta as jogadoras. Na atual condição das nossas opostas, colocaria Natália pela saída de rede, hoje não há no Brasil atacante melhor que ela ou em fase tão boa.

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    1. Concordo com o amigo acima: Hill de MVP é um tapa na cara de Guidetti.
      A temporada de Hill na Itália decaiu nas finais, muito em virtude da péssima levantadora Signorile. É só jaca e distribuição previsível. Eu achei que o Novara na temporada anterior perdeu o título muito em função de não ter uma levantadora competente.

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    2. Vou ser chato, mas vou insistir: há um bom tempo venho citando no site e em redes sociais que a única jogadora que talvez tenha sido negligenciada por Guidetti, foi a Hill. Natália seria pífia na saída, acreditem em mim, ela roda bem na saída com bolas altas e sabemos que ZRG não curte isso rs. Quanto a Signorille, não vejo muito como culpa dela. As centrais contribuíram pouquíssimo naquela final.

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  4. Joycinha preterida por Toconique, é de fazer rir. Joycinha e Fabíola (que é uma levantadora polifacética) seriam uma ótima inversão, já que Pani Lins será titular até de muletas. Zé Panela terá que passar a mão no Corcunda de Notre Dame, porque será muito difícil um raio cair duas vezes no mesmo lugar.

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    1. Desculpem a sinceridade, mas Michelle merecia mais a convocação do que a Monique. Creio que ZRG tenha errado nessa convocação, mas já é provado que ele e Joyce não vingam juntos.

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