Holanda repete Montreux e bate Rússia B em Baku

Assim como na disputa da medalha de bronze em Montreux, a seleção russa caiu para as holandesas na estreia das duas seleções em Baku. A Holanda venceu por 3-1 (25-19, 21-25, 25-22, 25-21), no terceiro confronto entre os países no ano, todos vencidos pela seleção laranja. A Rússia joga com sua seleção B, sem nomes como Goncharova e Kosheleva e sorte delas, porque a renovação nem se aproxima do talento das jogadoras atuais. Isaeva é quem se salva, disparada a melhor atacante e Voronkova oscila dentre definidora e prejudicial. Anna Matienko está ali para ser a experiente do time, é muito boa levantadora e fez grande partida - mas as atacantes não correspondem. Particularmente gosto de Podskalnaya, cortada da seleção para o Grand Prix e preterida por Zaryazkho. Podsklanaya começou no banco, mas substituiu Zaryazkho após ser bloqueada no simples pela levantadora adversária. Senti falta de Nastya Bavykina, não entendi sua ausência, seu time precisou. A Rússia não vai ter facilidade na renovação, o nível técnico da sua seleção B é muito inferior ao da principal.

Anne Buijs foi a maior pontuadora da virória holandesa com 22 acertos


Chegamos então à Holanda, de quem espero um final de ciclo muito melhor do que o último. O comando de Guidetti está inicialmente aprovado, a seleção está crescendo e ele já tem bons leques de opções. No levantamento o italiano trouxe de volta Dijkema, que não é brilhante mas é ótima levantadora. A aposta por Sloetjes na saída é bem vinda, junto com Buijs a oposta vem carregando essa seleção. Guidetti resolveu então apostar em Pietersen, ótima oposta, na entrada, até mesmo pelo bom sistema defensivo da jogadora. Mas hoje, ela sentiu na recepção. Grothues em boa forma física é a mais técnica jogadora da Holanda, passa bem, trabalha bem no ataque, compõe. Faltou hoje a Djkema um uso melhor das centrais, Belien está em boa fase, De Kruijf está sem ritmo mas é muito talentosa, pode forçar Laura! Em crescente, a Holanda pode estar entre os grandes do vôlei europeu nos próximos anos. Além das titulares, ainda conta com Plak, Stoltenborg, Steenbergen e fora da seleção Meijners e Flier. O material humano é bom, faltava bom comandante, não falta mais.

Comentários