Mundial de Clubes promete ser o melhor da história

Começa no próximo dia 6, o Mundial de Clubes de Vôlei Feminino em Zurique, na Suíça. Nessa temporada, o torneio contará com 6  equipes participantes: o Volero Zurich (SUI)  organizador do evento, o Eczacibasi Vitra (TUR) campeão europeu em 2015, o Rexona Ades (BRA) campeão sul-americano em 2015, o Hisamitsu Springs (JAP) campeão asiático em 2014 e Dínamo Krasnodar (RUS) e Mirador (DOM) participantes por convite da FIVB. Nesse especial, o To Fly fala um pouco sobre cada time e suas melhores jogadoras: vamos voar!

Volero Zurich

Fundado em 1973, o tradicional clube suíço é decacampeão suíço e desde 2010 ninguém tira dele o lugar mais alto do pódio. Participou do CMC em 2013 onde foi 4º colocado. O Volero é o típico anfitrião perigoso, mas perdeu recentemente sua capitã e ícone da equipe, a levantadora sérvia Ana Antonijevic. O time passou então a ser novamente comandado pela técnica norte-americana Courtney Thompson. Os destaques do time ficam entre a central sérvia Nadja Ninkovic e dois nomes muito conhecidos das seleções europeias: as ponteiras Natalya Mammadova e Dobriana Rabadzhieva, que variam constantemente entre grandes e maus momentos.  Mas o grande e mortal destaque do Volero está na saída: Olesia Rykhlyuk, a ucraniana de 28 anos e principal atacante do time. Olesia carregou o Volero durante vários momentos na temporada em que o ataque do time não funcionou. O Volero ainda tem nomes como Rachel Sanchez, Anna Kuprianova, Silvija Popovic e Ines Granvorka. Definitivamente, o Volero não entra como simples convidado.




Eczacibasi Vitra Istanbul

O time turco dispensa apresentações: é simplesmente o campeão do mais incrível torneio de clubes do planeta. Fundado em 1966, o clube tem 28 títulos do turco e esse ano foi campeão da Champions pela primeira vez. A dupla de ponteiras do Vitra é considerada uma das melhores do mundo: Bethania De La Cruz, a dominicana que vira tudo e Jordan Quinn Larson, a americana que ganha tudo, MVP da última Champions. No centro, um paredão: Maja Poljak. A levantadora é a jovem Asuman Karakoyun, reserva de Naz na seleção turca e a oposta também é consagrada, mas vive uma fase ruim: Neslihan Demir. O time ainda conta com jogadoras como Christiane Furst, Ezra Gumus e Gulden Kayalar. O Eczacibasi é sem dúvidas favorito ao título: mas precisa jogar com todo o time.



Rexona Ades

O maior campeão da liga brasileira chegou ao seu 10º título nesse ano. Comandado desde sua criação em 1997 por uma lenda do voleibol (Bernardinho) o clube foi vice-campeão do CMC em 2013 perdendo para o turco Vakifbank de Brakocevic. Outra lenda do clube está nos levantamentos: Hélia Souza, a Fofão faz seu último torneio em quadra e promete a luta pelo ouro. As ponteiras Gabriela e Natália integram a seleção brasileira e carregaram o time até o título do campeonato. As centrais são rápidas e ótimas bloqueadoras e o time se completa com o fundo protegido pela líbero Fabí. A grande deficiência da equipe na temporada foi a saída, revezada entre Bruna, Andréia, a própria Natália e posteriomente Regiane. Roberta e Mayhara são outros bons nomes da equipe. O Rexona faz ameaça real de ser campeão.



Hisamitsu Springs

Quem acha que o japonês veio só para apanhar no torneio, pode se surpreender: apesar de ter sido vice-campeão em 2015 e de ter o asiático só em setembro, o time venceu o torneio em 2014 e teve direito a vaga. Fundado em 1948, o time é tetracampeão japonês e tem sua base formada pelas jogadoras da seleção: a levantadora Kano, a central Iwasaka, as ponteiras Ishii e Shinnabe, a oposta Nagaoka e a líbero Tsuitsui. O estilo defensivo formado por grandes jogadoras do Japão não é suficiente? O Hisamitsu tem mais opção: uma das melhores ponteiras do mundo, Brankica Mihajlovic aproxima o time japonês do estilo de atacantes matadoras do vôlei ocidental. O clube ainda tem nomes como Moriya, Zayasu e Koto. O continente asiático nunca esteve tão bem representado nessa nova fase do mundial.



Dínamo Krasnodar

Fundado em 1946, o Krasnodar montou um time para tentar o tricampeonato em 2015, mas não chegou nem às semifinais. Foi campeão da CEV Cup e teve seu esforço reconhecido pela montagem do elenco, sendo convidado pela FIVB. Fabíola é simplesmente uma das melhores levantadoras da atualidade e dá um estilo mais veloz ao jogo russo. A gigante do time é Tatiana Kosheleva, capaz de fazer frente a qualquer seleção do mundo. Além disso, conta com a campeã olímpica Fernanda Garay e com a bicampeã mundial Lioubov Sokolova. Vocês conseguem imaginar um time que tem no banco a cubana Rosir Calderón? Sim, o Krasnodar é perigoso e tem chances de título. Jogadoras da seleção como Pasynkova, Kryuchkova e Podskalnaya completam a equipe.



Mirador 

O time dominicano já é antigo conhecido do Mundial de Clubes, participou em 2010 e 2011, terminando ambos em 4º lugar. Foi convidado em março, por não receber mais o direito de campeão da NORCECA. É o time mais fraco da competição, mas ainda assim é um bom clube, formado por várias jogadoras da seleção de seu país. A gigante Brayelin Martinez é uma das maiores referências no ataque, junto às centrais da seleção Cindy Rondon e Candida Arias. No levantamento, outra titular dominicana: Niverka Marte. Ana Binet, Gina Mambru e Winifer Fernandez também compõem o elenco do Mirador.


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